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Jornalista norte-americano decapitado no Iraque

   Imagem do vídeo carregado pelo EI no YouTube
(ATUALIZADA) O Estado Islâmico (EI) afirmou hoje ter decapitado o jornalista norte-americano James Foley como represália pelos ataques aéreos no Iraque, noticia a agência France Press (AFP).

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Jornalista norte-americano decapitado no Iraque

por LusaH
Imagem do vídeo carregado pelo EI no YouTube
Imagem do vídeo carregado pelo EI no YouTube
(ATUALIZADA) O Estado Islâmico (EI) afirmou hoje ter decapitado o jornalista norte-americano James Foley como represália pelos ataques aéreos no Iraque, noticia a agência France Press (AFP).
Num vídeo difundido hoje na internet pelo grupo 'jihadista', o EI mostra um homem mascarado, vestido de preto, que parece cortar a garganta ao jornalista. James Foley, jornalista freelance, foi sequestrado por homens armados, na Síria, em novembro de 2012.
A Casa Branca informou que os serviços secretos norte-americanos estavam a trabalhar para verificar "o mais rapidamente possível" a autenticidade do vídeo.
"Visualizámos um vídeo que pretende mostrar a morte do cidadão norte-americano James Foley pelo Estado Islâmico. Se for autêntico, estamos horrorizados com a morte brutal de um jornalista norte-americano inocente e expressamos as nossas sinceras condolências à sua família e amigos", disse Caitlin Hayden, porta-voz do Conselho de Segurança nacional em comunicado.
No vídeo, os 'jihadistas' mostram ainda imagens de um outro jornalista norte-americano, identificado como Steven Sotloff, desparecido desde agosto de 2013. que também ameaçam executar se o Presidente norte-americano, Barack Obama, não acabar com os ataques aéreos no Iraque. Os dois jornalistas aparecem nas imagens vestidos com uma túnica laranja, que faz lembrar os prisioneiros de Guantánamo.
James Foley, de 40 anos, era um repórter experiente, que tinha feito a cobertura noticiosa do conflito na Líbia antes de ir para a Síria, onde acompanhou a revolta contra o regime de Bashar al-Assad para o portal norte-americano GlobalPost, agência France Presse e outros órgãos de comunicação.
"Em nome de John e Diane Foley, e também do GlobalPost, estamos muito sensibilizados pelas mensagens de simpatia e apoio com que temos sido inundados desde que a alegada execução de James foi divulgada", escreveu o diretor-geral do GlobalPost, Philip Balboni.
A família e Philip Balboni recusaram fazer mais comentários até que a autenticidade do vídeo seja confirmada pelo FBI.
"Estamos horrorizados pela difusão daquele vídeo -- que não foi autenticado -- e pela reivindicação do assassinato de James Foley", declarou o diretor geral da AFP, Emmanuel Hoog.
"James era um jornalista corajoso, independente e imparcial que foi sequestrado em novembro de 2012, quando cobria o conflito sírio. As reportagens que fez para a AFP e para outros órgãos de comunicação foram reconhecidas e admiradas por um vasto público. Nada pode justificar a privação da liberdade ou as ameaças de morte a James. Os nossos pensamentos vão para a família neste momento de dor", acrescentou.
Segundo várias testemunhas, James Foley foi sequestrado no norte da Síria a 22 de novembrod e 2012. A sua família, que lançou uma campanha de informação, não recebeu mais nenhuma notícia desde então.
magem do vídeo carregado pelo EI no YouTube
O vídeo, com pouco mais de cinco minutos, intitulado "Mensagem para a América", foi filmado numa zona deserta não identificada.
 copiado  http://www.dn.pt

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