14:57 - 28 de Janeiro de 2015
O vice-presidente
da Comissão Europeia Jyrki Katainen insistiu hoje na necessidade de o
novo Governo grego cumprir com os compromissos acordados com os credores
internacionais, após Atenas anunciar medidas que põem em causa as
recomendações da 'troika'.
Mundo
Lusa
14:57 - 28 de Janeiro de 2015 | Por Lusa
"A posição da Comissão não mudou. Existem os mesmos
compromissos assumidos pelos cidadãos gregos para com o resto dos
cidadãos europeus e as instituições europeias, e esperamos que cumpram
tudo com o que se comprometeram", disse hoje Katainen, nem conferência
de imprensa em Bruxelas após a reunião semanal do colégio de
comissários.
O político finlandês considerou ainda "difícil" que os países da zona euro deem apoio a um 'haircut' [corte] da dívida pública grega e insistiu que Bruxelas não vai mudar as suas políticas em função do resultado das eleições de domingo, que deram a vitória ao Syriza.
O governo liderado por Alexis Tsipras, que concorreu às eleições com um programa anti-austeridade, anunciou hoje que vai travar imediatamente o processo de privatizações e que uma das primeiras medidas será "restabelecer o salário mínimo e o décimo terceiro mês das pensões mais baixas", ao contrário do indicações de Bruxelas.
O novo Executivo helénico também anunciou que os funcionários públicos que perderam os empregos "por decisões inconstitucionais" recuperarão o seu trabalho.
O vice-presidente da Comissão sublinhou hoje a importância de "aumentar a estabilidade, em vez da incerteza" na Grécia, o que considerou crucial para o crescimento económico e a criação de emprego.
Katainen disse ainda que há "sinais positivos na economia grega", como o excedente primário, o regresso ao crescimento, depois de anos de queda do PRoduto Interno Bruto, e a baixa da taxa de desemprego, apesar de continuar muito elevada.
"Ninguém quer destruir os elementos positivos que já vemos como resultado de reformas favoráveis ao crescimento e não há atalhos para isso", afirmou.
O político finlandês também destacou que é urgente que o Governo grego comece a trabalhar em breve com as instituições europeias, até porque a extensão do segundo resgate acordado com os parceiros europeus termina a 28 de fevereiro, e pediu ao executivo helénico que esclareça "o que vai acontecer".
"Isto é muito importante para os cidadãos europeus, não só para as instituições europeias. Isto não é uma questão institucional mas de cidãdaos europeus e da confiança entre eles", justificou.
O Presidente da Comissão europeua, Jean-Claude Juncker, já convidou as novas autoridades gregas a visitar Bruxelas, embora ainda não haja data prevista para isso acontecer.
Entretanto, líderes europeus vão-se reunir com o novo primeiro-ministro grego, Tsipras, e com seu gabinete após já esta semana. O presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, desloca-se a Atenas esta quinta-feira e o presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, na sexta-feira.
copiado http://www.noticiasaominuto.com/
O político finlandês considerou ainda "difícil" que os países da zona euro deem apoio a um 'haircut' [corte] da dívida pública grega e insistiu que Bruxelas não vai mudar as suas políticas em função do resultado das eleições de domingo, que deram a vitória ao Syriza.
O governo liderado por Alexis Tsipras, que concorreu às eleições com um programa anti-austeridade, anunciou hoje que vai travar imediatamente o processo de privatizações e que uma das primeiras medidas será "restabelecer o salário mínimo e o décimo terceiro mês das pensões mais baixas", ao contrário do indicações de Bruxelas.
O novo Executivo helénico também anunciou que os funcionários públicos que perderam os empregos "por decisões inconstitucionais" recuperarão o seu trabalho.
O vice-presidente da Comissão sublinhou hoje a importância de "aumentar a estabilidade, em vez da incerteza" na Grécia, o que considerou crucial para o crescimento económico e a criação de emprego.
Katainen disse ainda que há "sinais positivos na economia grega", como o excedente primário, o regresso ao crescimento, depois de anos de queda do PRoduto Interno Bruto, e a baixa da taxa de desemprego, apesar de continuar muito elevada.
"Ninguém quer destruir os elementos positivos que já vemos como resultado de reformas favoráveis ao crescimento e não há atalhos para isso", afirmou.
O político finlandês também destacou que é urgente que o Governo grego comece a trabalhar em breve com as instituições europeias, até porque a extensão do segundo resgate acordado com os parceiros europeus termina a 28 de fevereiro, e pediu ao executivo helénico que esclareça "o que vai acontecer".
"Isto é muito importante para os cidadãos europeus, não só para as instituições europeias. Isto não é uma questão institucional mas de cidãdaos europeus e da confiança entre eles", justificou.
O Presidente da Comissão europeua, Jean-Claude Juncker, já convidou as novas autoridades gregas a visitar Bruxelas, embora ainda não haja data prevista para isso acontecer.
Entretanto, líderes europeus vão-se reunir com o novo primeiro-ministro grego, Tsipras, e com seu gabinete após já esta semana. O presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, desloca-se a Atenas esta quinta-feira e o presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, na sexta-feira.
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