Israel esteve hoje
ausente dos debates no conselho dos Direitos Humanos da ONU sobre a
ofensiva israelita na Faixa de Gaza, no verão passado, e a situação nos
territórios palestinianos.
Mundo
Lusa
O representante israelita não se encontrava na sala, o
que é considerado um boicote, disse fonte próxima do conselho, citada
pela agência noticiosa francesa AFP.
"Não comentamos", declarou uma porta-voz da missão israelita junto da ONU.
O representante dos Estados Unidos também esteve ausente, bem como vários representantes de outros países ocidentais. Um porta-voz da missão norte-americana explicou que o embaixador Keith Harper se encontrava em Washington.
A 19 de março, Washington advertiu que ia avaliar a sua posição em relação a Israel na ONU, onde tradicionalmente apoia o Estado hebreu, depois de o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu ter anunciado, na véspera das eleições legislativas israelitas, que se opunha à criação de um Estado palestiniano.
Para o representante do Paquistão, que falava em nome da Organização da Conferência Islâmica, a ausência dos representantes ocidentais "constitui uma tentativa deliberada de prejudicar a credibilidade do Conselho dos Direitos Humanos".
Israel continua a recusar colaborar com a comissão de inquérito da ONU, lançada pouco depois da ofensiva israelita do verão passado em Gaza.
O conflito de 50 dias em Gaza no verão passado causou a morte de 2.140 palestinianos, na maioria civis, e 73 israelitas, quase todos militares.
A comissão devia apresentar hoje as primeiras conclusões, mas os investigadores da ONU pediram o adiamento da divulgação do relatório para junho, devido à demissão, no início de fevereiro, do presidente da comissão, o jurista canadiano William Schabas, denunciado por Israel por "conflito de interesses".
O conflito de interesses refere-se a um parecer jurídico que Schabas redigiu em 2012 para a Organização de Libertação da Palestina (OLP).
Israel mantém relações conflituosas com o conselho dos Direitos Humanos da ONU e não hesitou em boicotar os trabalhos, depois de o conselho, onde estão representados 47 países, ter decidido - em março de 2012 - avançar com um inquérito às consequências dos colonatos judaicos nos territórios palestinianos ocupados.
Este boicote terminou no final de outubro de 2013 quando o embaixador israelita Eviator Manor se apresentou ao conselho para defender a posição israelita em matéria de direitos humanos.
Israel continua a não aceitar os relatórios e recomendações do conselho relativamente ao país.
"Não comentamos", declarou uma porta-voz da missão israelita junto da ONU.
O representante dos Estados Unidos também esteve ausente, bem como vários representantes de outros países ocidentais. Um porta-voz da missão norte-americana explicou que o embaixador Keith Harper se encontrava em Washington.
A 19 de março, Washington advertiu que ia avaliar a sua posição em relação a Israel na ONU, onde tradicionalmente apoia o Estado hebreu, depois de o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu ter anunciado, na véspera das eleições legislativas israelitas, que se opunha à criação de um Estado palestiniano.
Para o representante do Paquistão, que falava em nome da Organização da Conferência Islâmica, a ausência dos representantes ocidentais "constitui uma tentativa deliberada de prejudicar a credibilidade do Conselho dos Direitos Humanos".
Israel continua a recusar colaborar com a comissão de inquérito da ONU, lançada pouco depois da ofensiva israelita do verão passado em Gaza.
O conflito de 50 dias em Gaza no verão passado causou a morte de 2.140 palestinianos, na maioria civis, e 73 israelitas, quase todos militares.
A comissão devia apresentar hoje as primeiras conclusões, mas os investigadores da ONU pediram o adiamento da divulgação do relatório para junho, devido à demissão, no início de fevereiro, do presidente da comissão, o jurista canadiano William Schabas, denunciado por Israel por "conflito de interesses".
O conflito de interesses refere-se a um parecer jurídico que Schabas redigiu em 2012 para a Organização de Libertação da Palestina (OLP).
Israel mantém relações conflituosas com o conselho dos Direitos Humanos da ONU e não hesitou em boicotar os trabalhos, depois de o conselho, onde estão representados 47 países, ter decidido - em março de 2012 - avançar com um inquérito às consequências dos colonatos judaicos nos territórios palestinianos ocupados.
Este boicote terminou no final de outubro de 2013 quando o embaixador israelita Eviator Manor se apresentou ao conselho para defender a posição israelita em matéria de direitos humanos.
Israel continua a não aceitar os relatórios e recomendações do conselho relativamente ao país.
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