O Ministério Público e as "cenas proibidas" da Operação Lava-Jato...... a pergunta que não quer calar é a seguinte: se Paulo Roberto Costa tivesse dito que Marcelo Odebrecht tratava diretamente com ele de propina, ou lhe entregava pessoalmente dinheiro, o trecho teria sido cortado da transcrição de seu depoimento? Ou acabaria “vazando” e sendo amplamente divulgado pelos jornais, portais e revistas?

País - Sociedade Aberta

O Ministério Público e as "cenas proibidas" da Operação Lava-Jato

Mauro Santayana
A defesa de Marcelo Odebrecht, detido no contexto da Operação Lava-Jato, pediu a reabertura do inquérito – que já entra na fase de julgamento - depois que descobriu que trecho do depoimento em vídeo feito pelo delator “premiado” Paulo Roberto Costa em que ele eximia Odebrecht de participação direta no esquema de propina foi omitido na transcrição feita pelo Ministério Público, e encaminhada ao Juiz Sérgio Moro, ainda antes da prisão do empresário.
 “Se a declaração completa estivesse nos autos, obviamente teria inibido o juiz a determinar a realização de buscas e apreensões e a prisão de uma pessoa que foi inocentada por aquele que é apontado como coordenador das condutas criminosas no âmbito da Petrobras”, declarou o advogado Nabor Bulhões, que solicitou acesso a todos os outros depoimentos em vídeo que citem seu cliente, para se assegurar que eles não foram alterados e correspondem às transcrições.
Marcelo Odebrecht
Marcelo Odebrecht
Em resposta à solicitação, o Juiz Sérgio Moro disse que “processo anda para frente” e deu a entender que não se pode voltar a etapas já encerradas para mudar essa questão.
E o Ministério Público, por intermédio do Procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, deu a entender que a transcrição não é literal devido ao termo de declarações ser “fidedigno” porque “sua função é resumir os principais pontos do que foi dito”.    
Ao agir como o fez, o MP promove censura subjetiva ao alterar o teor das declarações, quase como se cortasse cenas “proibidas” de um filme inadequado para certos tipos de público.  
 Quem deverá julgar o que é importante ou não no depoimento dos delatores da Operação Lava-Jato, é a sociedade brasileira, no final desse processo interminável que parece pretender se tornar um fator de intervenção permanente no processo político brasileiro.
Principalmente porque, como ocorreu no caso do “mensalão”, ele se sustenta, básica e exatamente, nisso: mais em delações “premiadas” e em distorcidas interpretações de teorias como a do Domínio do Fato, do que em provas concretas.  
Cada cidadão brasileiro deve ter o direito de ver, como um strip-tease perverso - e ter a possibilidade de interpretar do jeito que lhe apeteça - cada detalhe, cada palavra dita, cada suspiro entre frases, cada insinuação, cada sugestão, cada levantar de sobrancelha, de cada um dos presentes em cada audiência em que se procederam essas  “delações”.
Subjetivamente, se for o caso.
Emocionalmente.
Do mesmo jeito que esses mesmos “depoimentos” – e provas discutíveis, cheias de “se”, de ilações e de condicionantes - têm sido produzidas, aceitas, interpretadas e julgadas pelos procuradores e o juiz da Operação Lava-Jato.
A esses senhores não lhes foi facultado o direito de cortar ou alterar um segundo, ou de decidir, de per si, o que é ou não relevante na fala de cada “delator”.
Qualquer corte nesses depoimentos poderá ser interpretado como uma tentativa de manipulação e de grave alteração das provas que estão, ou deveriam estar - registradas, protegidas e incólumes - à disposição da justiça e da própria História.
Não é aceitável que, em uma operação como a Lava-Jato, que se sustenta quase que totalmente no disse me disse de bandidos, muitos dos quais já se encontram, na prática, em liberdade, ainda se alterem os depoimentos transcritos em desfavor de citados que podem estar sendo caluniados ou vir a ser condenados devido a essas mesmas delações.
Nesse caso, cada palavra é preciosa, e pode ser fundamental para a defesa dos réus em instâncias superiores às quais eles têm o direito de recorrer, e certamente recorrerão, no futuro.
Está muito equivocado o MP,  quando pretende restringir o que deve ser ou não divulgado ao que “interessa” ou não “interessa” à investigação.
Há muito a Operação Lava-Jato deixou de ser um mero processo judicial.
O que está em jogo, nesse esquema que se imiscuiu, ao ritmo dessas delações, como os antigos inquéritos stalinistas, por todo o país e os mais variados setores da sociedade e da economia brasileiras, é o futuro da Nação e da República.
E mais grave ainda, a curtos e médios prazos, o destino direto e indireto de obras, projetos e programas estratégicos para o desenvolvimento nacional, nas áreas de energia, defesa e infra-estrutura, para não falar da sobrevivência da engenharia brasileira e de milhares de trabalhadores que estão perdendo postos de trabalho, porque se confunde o combate a uma ação de corrupção que envolveria teoricamente uma comissão de 3%, com a destruição e a inviabilização, paralisia e sucateamento dos outros 97% que foram efetivamente, inequivocamente, aplicados em equipamentos, obras, empregos, investimentos, com o precioso dinheiro do contribuinte.    
E que não se alegue sigilo de justiça.
Porque além de “editar” o que se considera que deve ser omitido, permite-se, paradoxalmente, que se divulgue, seletivamente, por outro lado, o que alguns acham que deva ser levado aos olhos e ouvidos da população, em uma operação em que o Juiz defende publicamente o “uso” pelo judiciário da imprensa na conquista do apoio da opinião pública, e que desde o início deveria ter sido chamada de “Queijo Suíço”, para ressaltar o seu caráter de inquérito mais vazado da história do Brasil.
Finalmente, a pergunta que não quer calar é a seguinte: se Paulo Roberto Costa tivesse dito que Marcelo Odebrecht tratava diretamente com ele de propina, ou lhe entregava pessoalmente dinheiro, o trecho teria sido cortado da transcrição de seu depoimento?
Ou acabaria “vazando” e sendo amplamente divulgado pelos jornais, portais e revistas?
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O Brasil (e o mundo) tem jeito

O Brasil (e o mundo) tem jeito

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O Brasil (e o mundo) tem jeito

Selvino Heck *
“O espírito de Porto Alegre voltou. Foi um Fórum militante com posição política sobre os temas e claramente anticapitalista. Pela primeira vez, em quinze anos de Fórum Social Mundial, houve uma mesa com todos os movimentos de mulheres. Pela primeira vez, aconteceu uma reunião com todos os membros históricos do Conselho Internacional do Fórum, e com os novos atores e movimentos atrás deste Conselho. Nós recuperamos o espírito de Porto Alegre. Recuperamos a esperança de consolidar o Fórum como um contraponto ao sistema neoliberal que está aí.”
As palavras e a avaliação são de Mauri Cruz, um dos Coordenadores locais do Fórum Social Temático (FST), da ABONG/RS e do CAMP (Centro de Assessoria Multiprofissional).
Sob sol escaldante, como costuma ser o mês de janeiro em Porto Alegre, sentei/sentamos na grama do Parque da Redenção, na sombra de suas árvores frondosas e na Tenda Paulo Freire,antes de começar o FST, no Fórum Social de Educação Popular – Encontro Educação Popular e Universidades: Experiências e Desafios -,para debater a relação entre Universidade e Educação Popular (atual momento histórico e viajando na relação entre a Universidade e Educação popular, uma metáfora), o saber popular na produção do conhecimento e a sistematização como princípio educativo.
E assim foi todos os dias:debaixo das árvores, nas tendas instaladas no Parque, no auditório da Assembleia Legislativa, no Largo Quilombo dos Palmares, na Caminhada de abertura pelas ruas de Porto Alegre – Caminhada contra a crise capitalista,pela paz, justiça social e ambiental, continuando a conversa e o debate nos bares e festas da noite.
O Fórum Social Temático, acontecido na mesma data do Fórum Econômicode Davos, Suíça, e antecedendo o Fórum Social Mundial de agosto, em Montreal,  Canadá, teve como tema: Balanço, Desafios e Perspectivas na Luta por um outro mundo possível- Paz, Democracia, Direitos dos Povos e do Planeta. Comemoravam-se os 15 anos do primeiro Fórum Social Mundial,Porto Alegre, 2001.
Teve 5 mil e 100  inscritos formais, cada um pagando taxa de inscrição,mais de 10 mil na Marcha de Abertura, 14 Mesas de Convergência com média de 1080 participantes, 479 atividades autogestionadas, 600 participantes estrangeiros de 60 países. Os temas mais debatidos foram: pobreza/desigualdade; meio ambiente; direito das mulheres/violência contra as mulheres; direitos da juventude/violência contra a juventude negra; crise econômica/taxação de grandes fortunas; crise democrática/não aos golpes; direito à cidade/ à moradia; cultura/economia da cultura; economia solidária; educação popular/consciência cidadã.
Com esta vitalidade e estes números,não há como não ter esperança,em meio à crise no mundo, na América Latina e no Brasil, crise que não é só econômica, mas também política, social, cultural, ambiental e de valores.    A participação,em especial da juventude, de hip-hop, negra, das mulheres, dos movimentos sociais, o debate sobre o futuro, a busca de uma nova síntese são alento. 206 não podia começar melhor.
Não há que desesperar. É preciso enfrentar as mudanças climáticas e os lucros desmedidos que produzem Marianas. É preciso dar voz à juventude negra e de periferia. É preciso combater a corrupção na raiz. É preciso denunciar a absurda desigualdade e concentração de renda de 62 bilionários com mais renda que 90% da população mundial.
No chão da vida, no diálogo debaixo das árvores, na solidariedade irmã e companheira, um outro mundo é possível.
É fácil? Foi fácil vencer a ditadura brasileira e redemocratizar o país? Foi fácil construir movimentos sociais debaixo da repressão e do preconceito das elites? Foi fácil eleger governos populares com Orçamento participativo? Foi fácil construir políticas públicas garantindo direitos básicos como educação, saúde, moradia,terra, segurança alimentar e nutricional?
Nada é fácil para quem sonha. Como nada é impossível para quem sonha.
* Departamento de Educação Popular e Mobilização Cidadã
Secretaria Nacionalde Articulação Social
Secretaria de Governo da Presidência da República
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Corruptos públicos e privados Até recentemente, no Brasil, o empresário era considerado, em princípio, honesto e cumpridor das leis, mas .... maior vantagem econômica à empresa privada contratante.

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Corruptos públicos e privados

Dalmo de Abreu Dallari
Até recentemente, no Brasil, o empresário era considerado, em princípio, honesto e cumpridor das leis, mas que, apesar disso,  na obtenção de contratos para a execução de obras e serviços comandados pelo setor público era muitas vezes coagido, por servidores públicos encarregados da escolha dos contratantes ou do controle da execução dos contratos, à utilização de artifícios ilegais enquadrados como práticas de corrupção. Isso implicando o pagamento de propinas aos agentes públicos, mas também proporcionando maior vantagem econômica à empresa privada contratante. Muitos tinham conhecimento dessas práticas, mas sempre se considerou corrupto o agente público, excluindo desse enquadramento e de eventual punição o agente privado beneficiário da corrupção. Muito recentemente ocorreu fundamental modificação dessas concepções. Com a intenção de ampliar as possibilidades de denuncia das práticas de corrupção e tendo em vista, acima de tudo, a identificação e  punição de agentes públicos corruptos, foram intensificadas as denúncias e ampliados os meios legais de investigação para obtenção de provas e punição dos responsáveis. Assim foi incluída na legislação brasileira a prática que se generalizou e ganhou grande ênfase no noticiário da imprensa e na linguagem do povo como delação premiada. Mas os efeitos dessa e de outras inovações da mesma inspiração foram muito mais amplos do que esperavam os seus proponentes, pois a ampla publicidade e a condenação enfática dessas práticas de corrupção  acabaram despertando as consciências para as agressões ao interesse público e para os tremendos prejuízos sofridos por todo o povo em decorrência de tais ilegalidades. Passou-se a dar publicidade aos valores extremamente elevados envolvidos nessas práticas de corrupção, revelando-se  que a par das propinas favorecendo os servidores públicos havia o desvio ilegal de somas altíssimas em benefício de empresas e empresários participantes da corrupção. E tudo isso aumentando o custo e muitas vezes comprometendo a qualidade das obras e dos serviços contratados por órgãos públicos com entidades privadas, implicando desvio ilegal do dinheiro do povo.
A partir de então – e isso é bem recente – não se deixou de tratar como corrupto o servidor público participante dessa trama, seja ele do mais alto nível da organização pública, como um Ministério ou uma das casas do Congresso Nacional, havendo ainda alguns casos de identificação de membros do Judiciário participantes de práticas de corrupção. Mas, a par disso, empresários muito poderosos, titulares e dirigentes de grandes empresas, passaram a ser publicamente identificados como corruptos e muitos deles foram enquadrados criminalmente e recolhidos à prisão. Evidentemente, os corruptos desse nível preservam ainda certos privilégios, em decorrência, sobretudo, de seu poder econômico. Assim, por exemplo, eles são defendidos pelos advogados mais prestigiosos da área criminal, que se valem de sua experiência e de seu aparato advocatício para obter condições mais favoráveis para os seus clientes presos.
Bem ilustrativo disso é o caso de grandes empresários ou de politicos de prestígio recolhidos num presídio comum, superlotado. Graças ao desempenho de seus advogados, eles obtêm, em primeiro lugar, a assistência de um médico com a recomendação de cuidados especiais, inclusive na alimentação. Com base nesse atestado, o advogados obtêm decisão judicial transferindo o preso para um ambiente mais favorável, sabendo-se, por ser público e notório, que os presídios brasileiros, de modo geral, estão superlotados, o que torna impossível um tratamento individualizado e facilita a prática de violências entre os presos ou entre estes e os agentes penitenciários.
A prisão de empresários e politicos corruptos leva à configuração de uma nova realidade brasileira e merece reflexão. Não teria sentido exigir que todos os presos, sem exceção, incluindo os empresários, sejam tratados com igualdade nos presídios, isso significando que todos devem ser  submetidos a condições degradantes e sofrer restrições que vão muito além da simples perda da liberdade de locomoção. Mas o conhecimento dessa nova realidade deve influir para que todos os responsáveis e aqueles que puderem exercer influência, ou atuando como agentes públicos ou militantes da cidadania, superem a absurda e injusta distinção entre corruptos públicos e privados e os presidiários comuns, exigindo que a todos seja preservada a dignidade e se dê efetividade ao preceito normativo da Declaração Universal dos Direitos Humanos segundo o qual « todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos ».  
* jurista
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A Justiça tardou, mas não falhou O Brasil passa por uma devassa poucas vezes vista na História, com políticos, lobistas e empresários sendo presos. Realmente, o país precisa ser passado a limpo. É fundamental acabar com corrupção, mas o processo que desencadeia toda esta operação traz consigo pesadas consequências para a economia do país, e pode nos levar à destruição.

País - Opinião

A Justiça tardou, mas não falhou

O Brasil passa por uma devassa poucas vezes vista na História, com políticos, lobistas e empresários sendo presos. Realmente, o país precisa ser passado a limpo. É fundamental acabar com corrupção, mas o processo que desencadeia toda esta operação traz consigo pesadas consequências para a economia do país, e pode nos levar à destruição.Num país com 200 milhões de habitantes, sem uma estrutura solidamente construída nas áreas de educação, saúde e segurança, e com um crescimento demográfico que notadamente se acentua nas classes C, D e E, o colapso econômico e a paralisação, jogando milhões no desemprego, na fome, na delinquência e nas drogas, podem ter consequências trágicas.
A Justiça tardou, mas não falhou. 
A Justiça tardou, mas não falhou. 
Em nenhum momento pede-se o encerramento das punições, e sim a reflexão do que está acontecendo com o país. Não é só um país parado, é um país que dá sinais claros de convulsão institucional.
Quem serão os juízes dessa convulsão? Onde vai parar um país com 200 milhões de habitantes sem qualquer perspectiva?
Um funcionário público, com salário de 40, 50, 60 mil reais, com seu plano de saúde pago, com privilégios da lei que eles têm por obrigação fazer cumprir pelo seu trabalho, deve sim julgar de forma correta, mas também tem a obrigação de fazer uma reflexão. Se até hoje todos estes casos de corrupção aconteceram, é porque durante todos estes anos a Justiça não se fez presente como está se fazendo agora.
Em 2005, o Jornal do Brasil promoveu o seminário "Resgatando a Dignidade: Ética, Estado e Sociedade" propondo a reflexão sobre o país. Entre os participantes, nomes de peso como o ex-presidente Itamar Franco, o ex-ministro Delfim Netto, os senadores Pedro Simon e Jefferson Perez, o ministro do STF Luiz Fux, e juristas do gabarito de Dalmo Dallari e Celso Antônio Bandeira de Mello. Os profundos debates anteciparam exatamente o que hoje está acontecendo com o país.
Agora, a Justiça cumpre com o seu dever, com discutido aspecto jurídico das formalidades da lei, mas o país parou.
Como fica um país com uma gigantesca população sem horizontes, sem hospital, sem remédios, sem escola, sem transporte e, fundamentalmente, sem opção?
Hoje, corruptos milionários, se aproveitando de nunca terem sido punidos ao longo dos anos por seus crimes, fogem com os bilhões que roubaram rumo a países que sempre estiveram de braços abertos para quem chegar com fortunas, mesmo que não tenham caráter. Países que são acostumados a abrigar ditadores de nações em convulsão por razões sociais, como Baby Doc, do Haiti, entre outros.
Aqui, no país destruído e paralisado pela crise, ficam os desempregados. Uma população que pode entrar em ebulição a qualquer momento.
Não podemos imaginar que aqueles que querem um Brasil grande prefiram que ele seja um país de funcionários públicos que, às vezes com salário de até 60 mil reais, sem empregarem qualquer pessoa e por se julgarem os verdugos da Lei, imaginem que o país que não tem trabalho vai ficar assistindo à crise que os desempregou rezando ou indo à praia, se alimentando de sol e esperando a noite para se iludirem com as estrelas. Entre o sol e as estrelas pode haver muitas trovoadas e chuvas. Quem garante que nesse intervalo o país não mergulhará numa total desordem do tipo que acontece no Oriente, que fez várias revoluções para acabar com a corrupção, e se entregou ao caos. É isso o que queremos?
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PR: 25 são baleados e nove morrem após morte de policial 'Foram mais de 30 tiros', diz vizinho de local de mortes

  • 'Foram mais de 30 tiros', diz vizinho de local de mortes
    30/01/2016 09h13 - Atualizado em 30/01/2016 13h25

    Após morte de policial, nove são assassinados na Região de Londrina

    Polícia diz que investiga o caso e não fala sobre ligação entre as mortes.
    Hospitais da cidade atenderam a pelo menos 16 baleados na madrugada.

    Do G1 PR, com informações da RPC Londrina

    Nove pessoas foram assassinadas na Região de Londrina, norte do Paraná, após a morte de um policial militar, segundo o Instituto Médico-Legal (IML). O policial, de 33 anos, foi baleado na Zona Norte da cidade por volta das 20h de sexta-feira (29) e não resistiu. Os outros nove assassinatos foram registrados após esse horário, mas a polícia não fala sobre ligação entre as mortes.
    Além dos mortos, os hospitais e unidades de saúde da cidade registraram ainda a entrada de pelo menos 16 pessoas baleadas após a morte do policial. Destes, pelo menos dois estão em estado grave.
    Em nota divulgada no fim da manhã, a Sesp einformou que equipes do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) foram deslocadas para reforçar a investigação em Londrina. (Leia abaixo a nota na íntegra).
    Segundo o secretário de Segurança Pública do Paraná, Wagner Mesquita, a expectativa é de que os autores dos crimes sejam identificados nas próximas horas.
    “Ainda é cedo para tecer qualquer linha, a polícia trabalha com todas as investigações (...) Já estamos deslocando equipes de apoio tanto da Polícia Militar quanto da Polícia Civil, com foco imediatamente no reforço da investigação para que se estabeleça, então, a linha de autoria e materialidade para cada delito desses, que são delitos graves. Tanto o que vitimou o policial militar, quanto o que vitimou as outras pessoas”, disse Mesquita. Veja o vídeo ao lado.
    Além dos dez assassinatos, outras duas pessoas morrerram na madrugada em um acidente de carro e foram encaminhadas ao IML de Londrina.
    Outros casos
    Desde domingo, uma série de ataques a policiais vem sendo registrada no estado. Em Londrina, na segunda-feira (25), um soldado foi internado após ser baleado em frente a uma farmácia. No mesmo dia, um policial militar ficou ferido após ser atingido por disparos de arma de fogo em Pato Bragado, na região oeste. Conforme a PM, o agente recebeu quatro tiros ao se aproximar de um veículo suspeito.
    No dia 19 de janeiro, dois policiais militares foram mortos em Curitiba e em Colombo, na Região Metropolitana da capital. Os crimes aconteceram com apenas cinco minutos de diferença. Nenhum dos policiais estava em serviço.
    Trechos de áudios divulgados pela Associação de Praças de Estado do Paraná (Apra) indicam que policiais militares afirmam que a Central de Operações Policiais Militares (Copom) emitiu um alerta sobre uma ação de criminosos, que teria como alvo policiais.
    "Nós sabemos sim que existe alguma coisa muito errada acontecendo e queremos que as autoridades tomem sim providências porque o policial militar também tem que ser protegido pelo estado, porque para ele dar segurança ele tem que ter segurança", afirmou à época o presidente da Apra, Fontana Neto.
    A Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária do Paraná informou que os homicídios estão sendo apurados por unidades especializadas. Informou também que não há indicativo de atuação do crime organizado nas ocorrências.
    Nota da Sesp
    "O secretário da Segurança Pública e Administração Penitenciária do Paraná determinou empenho máximo e rigor das equipes policiais civis e militares na apuração dos casos ocorridos em Londrina e região nesta madrugada.
    Para reforçar o efetivo de investigação, equipes do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) já foram deslocadas para a cidade.
    A Polícia Civil está trabalhando intensamente nas investigações para dar uma resposta à população.
    Investigadores da 10a. Subdivisão Policial de Londrina estão nas ruas desde as primeiras horas, levantando todas as informações, bem como imagens de câmeras de segurança que possam auxiliar nos trabalhos".
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Pesca selvagem. Reservas marinhas em queda vertical

Pesca selvagem. Reservas marinhas em queda vertical

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Nos mares, rios e lagos, em todo o mundo, as reservas ictiológicas estão cada vez mais pobres. As causas principais são a pesca ilegal e as práticas industriais fora de controle. Organizações de saúde lançam o alarme: este é mais um motivo de preocupação para a segurança alimentar. No Brasil, a situação não é nada diferente.

 
Quanto se pesca no mundo? Segundo uma pesquisa canadense, muito mais do que é oficialmente declarado. Esta é uma prática difusa e de muitos modos incontrolável, que não nos permite ter um quadro preciso das reservas alimentares marinhas.
Quanto se pesca no mundo? Segundo uma pesquisa canadense, muito mais do que é oficialmente declarado. Esta é uma prática difusa e de muitos modos incontrolável, que não nos permite ter um quadro preciso das reservas alimentares marinhas.

Por: Equipe Oásis

Entidades conservacionistas internacionais informam que a quantidade de peixe pescado nos oceanos de todo o mundo nos últimos 60 anos foi sub-avaliada de cerca 50 por cento. A discrepância em relação aos dados oficiais é devida principalmente à falta de informações que se têm a respeito da pesca conduzida por pequenas frotas de barcos de pesca, bem como sobre os peixes descartados e os dejetos produzidos pela própria pesca intensiva
 O pico aconteceu em 1996. Segundo a Fao, a organização para a alimentação e a agricultura das Nações Unidas, que há décadas coleta dados em nível mundial sobre a pesca, a quantidade de pescado aumentou constantemente a partir de 1950 e atingiu o pico em 1996, com 86 milhões de toneladas. A partir daí ela decresceu até atingir 77 milhões de toneladas em 2010.
Mas, segundo os especialistas da University of British Columbia (Canadá) os dados da Fao não levam em conta a realidade dos fatos. Isso porque a Fao recebe apenas os dados da pesca em escala industrial, que não compreende os volumes da pesca em pequena escala e nem os da assim chamada pesca de subsistência. E não existem, é claro, informações oficiais sobre a pesca ilegal e sobre o peixe descartado durante as pescarias. Como explica Daniel Pauly, coordenador de uma das mais atualizadas pesquisas daquela universidade: “Segundo a nossa investigação, a quantidade pescada foi de 53% a mais em relação aos dados oficiais. A cada ano, cerca de 32 milhões de toneladas de peixe pescado não é regularmente denunciada”.

O trabalho das pequenas frotas, e a pesca ilegal, tornam praticamente impossível avaliar corretamente o volume do pescado.
O trabalho das pequenas frotas, e a pesca ilegal, tornam praticamente impossível avaliar corretamente o volume do pescado.

Segundo Pauly, a Fao recolhe os dados fornecidos pelos países isoladamente sem fazer nenhuma verificação ou correção: os números se referem apenas àquilo que é oficialmente registrado, mas existe muitíssima pesca clandestina que ninguém leva em consideração.
Nas regiões marítimas ao redor de ilhas e arquipélagos, as quantidades realmente pescadas podem ser 300% superiores àquilo que é declarado e computado. Nos países industrializados, por causa de restrições e controles mais severos, o pescado não-oficial deve ser de 20 a 30% a mais. Segundo Pauly as evidências dessas práticas são muitas: basta verificar a contabilidade de qualquer hotel de uma localidade turística situada em território insular para se perceber que as faturas emitidas a favor dos pequenos pescadores dizem respeito, em seu conjunto, a enormes quantidades de pescado, que não são contabilizadas pela Fao.
Por quanto tempo ainda os mares poderão ser explorados como nos dias de hoje?


 
Nas praias da Ilhas Faroe, na Noruega, todos os anos centenas de baleias piloto são encurraladas e massacradas pela população. Os moradores dizem que isso faz parte da sua tradição cultural...
Nas praias da Ilhas Faroe, na Noruega, todos os anos centenas de baleias piloto são encurraladas e massacradas pela população. Os moradores dizem que isso faz parte da sua tradição cultural...

O mar como depósito de supermercado
A discrepância entre os dados oficiais e reais também vale para a redução do pescado observada nos últimos anos. O peixe diminuiu muito mais do que se informa oficialmente, mas não porque consumimos menos peixe, e sim porque existe muito menos peixes em circulação nos mares.
«Temos utilizado os mares no mundo todo como se fossem depósitos de supermercados. Quando as reservas de um mar acabam, começamos a esvaziar um outro», afirma Pauly. «Com o forte despovoamento do Mar do Norte, os barcos de pesca britânicos se mudaram para os mares da Islândia e o mesmo foi feito pelos alemães e os americanos. Agora, com o esvaziamento dos mares da Islândia, todos estão rumando para as águas da Antártica.»
Existem também alguns poucos céticos que não concordam inteiramente com as conclusões da pesquisa canadense. Keith Brander, experto de pesca e ecossistemas marinhos da Universidade Técnica da Dinamarca, diz que «É verdade, sem sombra de dúvida, que a quantidade de peixe pescado nos mares do mundo é superior aos dados oficiais, mas não compartilho todo esse pessimismo sobre o futuro da pesca». Mas Pauly e sua equipe têm a seu lado uma enorme quantidade de outros estudos que convergem para as suas mesmas conclusões: são mais de 200 artigos de pesquisas conduzidas por mais de 400 pesquisadores de todo o mundo.

Vista aérea de uma armadilha repleta de atuns azuis, em águas do Mediterrâneo. Essa espécie poderá chegar à extinção por causa da pesca excessiva.
Vista aérea de uma armadilha repleta de atuns azuis, em águas do Mediterrâneo. Essa espécie poderá chegar à extinção por causa da pesca excessiva.
 
NO BRASIL, PERIGOS DA EXPLORAÇÃO INDISCRIMINADA

Por: Ronaldo Decicino (*)
Fonte: http://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/pesca-no-brasil-perigos-da-exploracao-indiscriminada.htm

Em nosso país, segundo levantamento realizado por diversas universidades brasileiras e coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, nada menos que 80% das principais espécies marinhas exploradas comercialmente na costa brasileira estão no limite de sua capacidade de recuperação.
Ou seja: se algo não for feito para disciplinar a pesca dessas espécies - das quais as mais ameaçadas são peixes populares, como a corvina, a sardinha, a pescada, a tainha, o badejo e o cação, além de alguns tipos de camarão, lagosta e caranguejo -, logo os brasileiros precisarão importá-las.
De acordo com os estudos, já chegam a 24 as espécies de peixes marinhos e 79 as de invertebrados, como o guaiamum e a estrela-do-mar, sob risco de extinção em decorrência da sobre-exploração (excesso de capturas).
O Brasil chegava a produzir cerca de 130 mil toneladas de sardinha em meados dos anos 1980, por exemplo. Hoje, devido à pesca indiscriminada, não alcança 25 mil toneladas por ano.

Ao largo da Mauritânia, na África, o trawler Johanna Maria, de bandeira holandesa, tira do mar uma rede de 120 metros de comprimento, repleta de sardinhas.
Ao largo da Mauritânia, na África, o trawler Johanna Maria, de bandeira holandesa, tira do mar uma rede de 120 metros de comprimento, repleta de sardinhas.

Rios e lagos
Vale lembrar que as espécies marinhas não são as únicas que estão ameaçadas. De acordo com outro estudo realizado pelo Ministério do Meio Ambiente, a situação dos peixes de rios e lagos não é muito diferente. Nada menos do que 135 espécies de água doce - como o pirarucu e o lambari - já foram prejudicadas pela pesca excessiva e sofreram drástica redução de suas populações.
A situação desses peixes é agravada por fatores ambientais que, por enquanto, não afetam o oceano brasileiro. Dentre as ameaças, as mais sérias são a poluição, o desmatamento das margens dos rios e a destruição de mangues.
Mesmo as espécies criadas em cativeiro não estão fora de risco. A crescente criação de camarões em viveiros (carcinicultura) - em vários estados do Nordeste, especialmente no Rio Grande do Norte - está prejudicando os pescadores autônomos da região.
Nesses estados, alguns proprietários, além de monopolizarem o cultivo, estão degradando os mangues com material orgânico, cuja utilização polui as águas dos rios e mata os peixes. Tem havido também influência no fluxo das marés, extinção de áreas utilizadas no trabalho de mariscar e contaminação da água destinada ao consumo humano.
As ameaças às espécies aquáticas não se restringem ao Brasil. A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) calcula que de 9% a 10% dos estoques pesqueiros mundiais já entraram em colapso, e entre 15% e 18% encontram-se sobre-explorados.
(*) Ronaldo Decicino é professor de geografia do ensino fundamental e médio da rede privada.
 copiado  http://www.brasil247.com/pt

Democracia em perigo. Crise climática fortalece a extrema-direita Não cabe aos cientistas definir as políticas de luta contra as alterações climáticas, afirma o sociólogo alemão Nico Stehr. A urgência em agir não justifica o autoritarismo.

Maior doador de Aécio é a nova aposta do golpe

Maior doador de Aécio é a nova aposta do golpe

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Delação premiada que vem sendo negociada na Lava Jato por Otávio Azevedo, presidente da Andrade Gutierrez, deve citar o ministro Edinho Silva e Giles Azevedo, ex-chefe de gabinete da presidente Dilma Rousseff; pelo que se especula, Azevedo dirá que foi pressionado a doar recursos à campanha da presidente Dilma Rousseff, em 2014, como se estivesse sendo "achacado"; naquele ano, no entanto, a Andrade foi a maior doadora da campanha do senador Aécio Neves (PSDB-MG), com mais de R$ 20 milhões; mensagens de whatsapp também revelam que a Andrade apoiou fortemente Aécio, até porque a gestão do PSDB em Minas deu à empreiteira poder de controle sobre a Cemig, mesmo ela sendo minoritária na empresa; procuradores querem que Azevedo fale sobre os negócios da Oi com a Gamecorp, de Fábio Luis Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula
30 de Janeiro de 2016 às 09:29

Minas 247 – Os que torcem pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff têm uma nova esperança: a delação premiada de Otávio Azevedo, presidente da Andrade Gutierrez, que está preso há mais de seis meses, em Curitiba (PR).

Segundo reportagem publicada no site de Veja (leia aqui), Azevedo pretende dizer que foi achacado pelo ministro Edinho Silva, ex-tesoureiro de campanha do PT em 2014, e por Giles Azevedo, que foi chefe de gabinete da presidente Dilma Rousseff – se não doasse, seus negócios no governo federal seriam afetados.

Curiosamente, a Andrade Gutierrez é a empreiteira mais próxima ao senador Aécio Neves. Foi sua maior doadora, com mais de R$ 20 milhões e vários de seus executivos trocaram mensagens revelando a torcida da empresa pelo senador tucano (leia aqui).

Uma das razões para a proximidade é o fato de as gestões tucanas em Minas, com Aécio e Antonio Anastasia, terem dado poder de controle à empreiteira na Cemig – mesmo ela sendo acionista minoritária (leia mais aqui).

A tese do achaque já foi usada por Veja em relação a outro empreiteiro: Ricardo Pessoa, da UTC Engenharia. Ao tentar antecipar sua delação, Veja afirmou que Pessoa teria sido "achacado" por Edinho. Ao depor na Justiça, no entanto, Pessoa disse que, em nenhum momento, se sentiu nessa condição.

A delação de Azevedo, no entanto, ainda não saiu. Os procuradores querem que ele diga por que a Telemar (atual Oi) investiu cerca de R$ 5 milhões na Gamecorp, empresa de jogos eletrônicos de Fabio Luis Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula. Os procuradores suspeitam que o dinheiro da Telemar é a origem dos recursos usado por Jonas Suassuna, sócio de Fábio Luis, para a compra do sítio em Atibaia (SP), usado por Lula e seus familiares.
copiado  https://www.brasil247.com/pt

'Hundreds-strong' mob of masked men go on rampage through Stockholm station beating up migrant children in revenge attack for female asylum centre worker stabbed to death by Somali 'boy'

'Hundreds-strong' mob of masked men go on rampage through Stockholm station beating up migrant children in revenge attack for female asylum centre worker stabbed to death by Somali 'boy'

Stockholm train station mob on rampage beating up refugee children
A mob of black-clad masked men went on a rampage in and around Stockholm's main train station (left) last night targeting refugee children. Swedish media reported that the thugs, allegedly linked to Sweden's football hooligan scene, were targeting unaccompanied minors with a 'foreign' background. Before the attack, the group of 200 people handed out xenophobic leaflets with the message 'Enough now', claiming the attack is in retaliation for the alleged murder of Alexandra Mehzr (right), a 22-year-old worker knifed to death at the child centre where she worked in Molndal, Sweden. A Somali-born 15-year-old migrant (inset) has been accused of killing her during a fight between two asylum-seekers. Last week, Swedish police warned that Stockholm's main train station has become unsafe after being 'taken over' by dozens of Moroccan street children. The all-male migrant teen gangs are spreading terror in the centre of the Swedish capital, stealing, groping girls and assaulting security guards.

'Hundreds-strong' mob of masked men rampage through Stockholm station beating up refugee children in revenge attack for female asylum centre worker killed by Somali 'boy' 

  • Black-clad masked men targeted refugees at Stockholm train station
  • The mob, linked to football hooligans, targeted unaccompanied minors 
  • Before attack they handed out racist leaflets with message 'Enough now'
  • They also refer to alleged murder of Swedish aid worker Alexandra Mezher
  • She was stabbed to death breaking up fight between two migrant boys
  • See more news on the migrant crisis at www.dailymail.co.uk/migrantcrisis  
A mob of black-clad masked men went on a rampage in and around Stockholm's main train station last night beating up refugees and anyone who did not look like they were ethnically Swedish.
Before the attack, the group of 200 people handed out xenophobic leaflets with the message 'Enough now'.
Swedish media reported that the thugs, allegedly linked to Sweden's football hooligan scene, were targeting unaccompanied minors with a 'foreign' background.
Scroll down for video  
Mob of black-clad masked men went on a rampage in and around Stockholm's main train station targeting refugee children 
Mob of black-clad masked men went on a rampage in and around Stockholm's main train station targeting refugee children 
Before the attack, a group of people started handing out xenophobic leaflets with the message 'Enough now'
Before the attack, a group of people started handing out xenophobic leaflets with the message 'Enough now'
Authorities said the mob was linked to the Swedish football hooligan scene 
Authorities said the mob was linked to the Swedish football hooligan scene 

The mob, wearing all-black balaclavas and armbands, 'gathered with the purpose of attacking refugee children' Stockholm police spokesman Towe Hagg said.
'Police are now looking into the leaflets that were handed out by masked people before the attack'.
Authorities confirmed that at least 40-50 people went on a rampage at 9pm on Friday night attacking migrants. 
Witnesses told Aftonbladet newspaper that they saw a gang of black-clad thugs attacking refugees at the station.
'I saw maybe three people who were beaten. That was no football brawl or something similar. They targeted migrants. I was quite scared and ran away,' a witness said.
The leaflet handed out before the attack refers to the alleged murder of Alexandra Mehzer, a 22-year-old aid worker knifed to death at the child centre where she worked in Molndal, Sweden. 
A Somali-born 15-year-old migrant has been accused of killing her during a fight between two asylum-seekers.
'All over the country, reports are pouring in that the police can no longer cope with preventing and investigating the crimes which strike the Swedish people,' reads the leaflet. 
'In some cases, for example, in the latest murder of a woman employed at a home for so called ‘unaccompanied minor refugees’ in Molndal, it goes as far as the National Police Commissioner choosing to show more sympathy for the perpetrator than the victim,' it continues. 
'But we refuse to accept the repeated assaults and harrassment against Swedish women.'
'We refuse to accept the destruction of our once to safe society. When our political leadership and police show more sympathy for murderers than for their victims, there are no longer any excuses to let it happen without protest.'
Alexandra Mezher, 22, a Swedish social worker who was allegedly stabbed to death by a 15-year-old asylum seeker at a shelter for refugee children
Alexandra Mezher, 22, a Swedish social worker who was allegedly stabbed to death by a 15-year-old asylum seeker at a shelter for refugee children
 'When Swedish streets are no longer safe to walk on for normal Swedes, it is our DUTY to fix the problem,' the leaflet reads.
'This is why, today, 200 Swedish men gathered to take a stand against the north African ‘street children’ who are running rampage in and around the capital’s central station.'
'Police have clearly showed that they lack the means to stop their progress and we se no other way than to hand down the punishment they deserve ourselves.'
'The justice system has walked out and the contract of society is therefore broken – it is now every Swedish man’s duty to defend out public spaced against the imported criminality.' 
'Those who gathered today are neither your politician, your journalist or your policeman. We are your father, your brother, your husband, your colleague, your friend and your neighbour.
'Swedish men and women deserve safety in their everyday life and we are therefore calling on all others who also see the problem to follow in our footsteps, both in Stockholm and in other places around the country. For a better future together'
On Saturday, a 47-year-old man was arrested on suspicion of assault for punching a police officer in the face. 
Three youngsters have also been arrested on Friday night for disturbing public order.
Last week, Swedish police warned that Stockholm's main train station has become unsafe after being ‘taken over’ by dozens of Moroccan street children.
The all-male migrant teen gangs are spreading terror in the centre of the Swedish capital, stealing, groping girls and assaulting security guards, according to Stockholm police.
Members of the gangs, some as young as nine, roam central Stockholm day and night, refusing help provided by the Swedish authorities.
Youssaf Khalif Nuur, accused of killing 22-year-old aid worker Alexandra Mezher, sits in Court 1 at Gothenburg District Court (centre). He is flanked by his is lawyer and translator
Youssaf Khalif Nuur, accused of killing 22-year-old aid worker Alexandra Mezher, sits in Court 1 at Gothenburg District Court (centre). He is flanked by his is lawyer and translator
Sweden has seen a dramatic increase in the number of Moroccan under-18s who apply for asylum without a parent or guardian in the past four years, with many later running away from the housing provided to live on the streets in the capital. 
Stockholm police estimate that at least 200 Moroccan street children move in the area around the main train station in the centre of the capital, sleeping rough, and living off criminal activity. 
The issue of the Moroccan teen gangs first made headlines last year, and the situation has since escalated with Stockholm police demanding authorities to take action.
Desperate officers have started arresting the teens for public drunkenness in order to get them off the streets for a few hours, with the policeman adding that they are 'on our knees'.
The gangs are made up of orphans who have grown up on the streets of Casablanca and Tanger in Morocco, where authorities estimate there are around 80,000 homeless 'street children'.
They have all applied for asylum Sweden as unaccompanied minors after travelling through Spain and Germany, a journey which may have taken them years.
But their troubled backgrounds have made them distrusting and wary of adults, and more than one in five have run away from migrant housing and foster families after applying to stay in Sweden. 

Neo-Nazi yobs daub swastikas 'in blood' on side of a coach as anti-migrant protest descends into violent clashes with police and anti-fascists


Neo-Nazi yobs daub swastikas 'in blood' on side of a coach as anti-migrant protest descends into violent clashes with police and anti-fascists 

'Neo-Nazi gangs daub swastikas in BLOOD' as protest descends into violent clashes with Violence erupted in the town as far-right protesters gathered at the same time as anti-fascists groups. Police with dogs struggled to keep activists apart, as the peaceful rally quickly descended into chaos with reports of scuffles in the streets. The protest started at 1pm in Dover's Market Square, before far right groups made anti-immigration speeches, while police surrounded around 150 fascists. The demonstration came after reported clashes between two groups on the way to the march at service stations on the M20.

'Neo-Nazi gangs daub swastikas in BLOOD' as protest descends into violent clashes with police and anti-fascists 

  • Fascist and anti-fascist groups clashed in Dover in angry demonstration
  • It came after a swastika was smeared onto a coach in blood before rally 
  • Police say one person was arrested for possessing an offensive weapon 
Fascist and anti-fascist protesters clashed in Dover in an angry demonstration over immigration which saw bricks and smoke bombs being thrown and a swastika daubed onto a coach in 'blood'. 
Violence erupted in the town as far-right protesters gathered at the same time as anti-fascists groups. 
Police with dogs struggled to keep activists apart, as the peaceful rally quickly descended into chaos with reports of scuffles in the streets. 
A man appears to have an injury to his nose following clashes between fascist and anti-fascist protesters  
A man appears to have an injury to his nose following clashes between fascist and anti-fascist protesters  
A swastika was daubed in what appeared to be blood on a coach at Maidstone services, in Maidstone 
A swastika was daubed in what appeared to be blood on a coach at Maidstone services, in Maidstone 
Police wearing helmets attempt to control the crowds following the demonstration at 1pm today  
Police wearing helmets attempt to control the crowds following the demonstration at 1pm today  
Some of those taking part sustained injuries in the demonstration, as pictures emerged of blood-soaked clothing. 
Banners and placards carried by the right-wing marchers included those from the North West National Front, neo-Nazi organisation Combat 18 and the Scottish Defence League, report the BBC. 
Counter-demonstrations included members from Dover Stand Up to Racism (DSUR) and the Kent Anti Racism Network (KARN).
Anti-fascist demonstrators were addressed by shadow secretary of state for international development Diane Abbott.
The protest started at 1pm in Dover's Market Square, before far right groups made anti-immigration speeches, while police surrounded around 150 fascists. 
The demonstration came after reported clashes between two groups on the way to the march at a service station on the M20. 
Several coaches were damaged at Maidstone services and one man was arrested on suspicion of possessing an offensive weapon. 
Two coaches had swastikas daubed on them in blood following a clash between two rival groups. 
A coach which left the scene was stopped at junction 11 services at Westenhanger. 
Demonstrators, one wearing a scarf around his face, wave the St George's flag during today's march 
Demonstrators, one wearing a scarf around his face, wave the St George's flag during today's march 
Police officers escort right wing protester, carrying flags, on the march to the Port of Dover over immigration
Police officers escort right wing protester, carrying flags, on the march to the Port of Dover over immigration
One demonstrator, dressed in all black and carrying a rucksack, holds a purple smoke bomb during the march
One demonstrator, dressed in all black and carrying a rucksack, holds a purple smoke bomb during the march
The South East Alliance and other far-right groups protest against immigration whilst the Kent Anti-Racism Network (KARN) staged a counter protest
The South East Alliance and other far-right groups protest against immigration whilst the Kent Anti-Racism Network (KARN) staged a counter protest
Police hold back demonstrators in Dover as a peaceful rally quickly descended into chaos
Police hold back demonstrators in Dover as a peaceful rally quickly descended into chaos
Kent Police say the man was arrested on suspicion of possessing an offensive weapon. 
A police spokeswoman told MailOnline: 'Kent Police was called at 10.51am to a report of a disturbance at the Junction 8 services on the M20. 
'A number of coaches have been damaged in the incident and officers are currently at the scene carrying out enquiries. 
'Another coach that left the scene has been stopped by officers at the Junction 11 services and enquiries are also ongoing there. 
'One man has been arrested on suspicion of possessing an offensive weapon.' 
Anti-fascist demonstrators were addressed by shadow secretary of state for international development Diane Abbott
Anti-fascist demonstrators were addressed by shadow secretary of state for international development Diane Abbott
Two activists hold a banner which reads: 'London 2 Calais' as groups met in Dover's Market Square 
Two activists hold a banner which reads: 'London 2 Calais' as groups met in Dover's Market Square 
Anti-fascist protesters dressed in all black, some with their faces covered, break through police lines as they clash with right wing protesters
Anti-fascist protesters dressed in all black, some with their faces covered, break through police lines as they clash with right wing protesters
copy  http://www.dailymail.co.uk/

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