Maior doador de Aécio é a nova aposta do golpe
Delação premiada que vem sendo negociada na Lava Jato por Otávio Azevedo, presidente da Andrade Gutierrez, deve citar o ministro Edinho Silva e Giles Azevedo, ex-chefe de gabinete da presidente Dilma Rousseff; pelo que se especula, Azevedo dirá que foi pressionado a doar recursos à campanha da presidente Dilma Rousseff, em 2014, como se estivesse sendo "achacado"; naquele ano, no entanto, a Andrade foi a maior doadora da campanha do senador Aécio Neves (PSDB-MG), com mais de R$ 20 milhões; mensagens de whatsapp também revelam que a Andrade apoiou fortemente Aécio, até porque a gestão do PSDB em Minas deu à empreiteira poder de controle sobre a Cemig, mesmo ela sendo minoritária na empresa; procuradores querem que Azevedo fale sobre os negócios da Oi com a Gamecorp, de Fábio Luis Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula
Minas 247 –
Os que torcem pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff têm uma
nova esperança: a delação premiada de Otávio Azevedo, presidente da
Andrade Gutierrez, que está preso há mais de seis meses, em Curitiba
(PR).
Segundo reportagem publicada no site de Veja (leia aqui),
Azevedo pretende dizer que foi achacado pelo ministro Edinho Silva,
ex-tesoureiro de campanha do PT em 2014, e por Giles Azevedo, que foi
chefe de gabinete da presidente Dilma Rousseff – se não doasse, seus
negócios no governo federal seriam afetados.
Curiosamente, a
Andrade Gutierrez é a empreiteira mais próxima ao senador Aécio Neves.
Foi sua maior doadora, com mais de R$ 20 milhões e vários de seus
executivos trocaram mensagens revelando a torcida da empresa pelo
senador tucano (leia aqui).
Uma das razões
para a proximidade é o fato de as gestões tucanas em Minas, com Aécio e
Antonio Anastasia, terem dado poder de controle à empreiteira na Cemig –
mesmo ela sendo acionista minoritária (leia mais aqui).
A tese do achaque
já foi usada por Veja em relação a outro empreiteiro: Ricardo Pessoa,
da UTC Engenharia. Ao tentar antecipar sua delação, Veja afirmou que
Pessoa teria sido "achacado" por Edinho. Ao depor na Justiça, no
entanto, Pessoa disse que, em nenhum momento, se sentiu nessa condição.
A delação de
Azevedo, no entanto, ainda não saiu. Os procuradores querem que ele diga
por que a Telemar (atual Oi) investiu cerca de R$ 5 milhões na
Gamecorp, empresa de jogos eletrônicos de Fabio Luis Lula da Silva,
filho do ex-presidente Lula. Os procuradores suspeitam que o dinheiro da
Telemar é a origem dos recursos usado por Jonas Suassuna, sócio de
Fábio Luis, para a compra do sítio em Atibaia (SP), usado por Lula e
seus familiares.
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