Mundo
Migrações
Lagarde alerta para riscos da sobrevivência do espaço Schengen
A crise dos migrantes na Europa põe em risco a sobrevivência do espaço Schengen, afirmou hoje em Davos, a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde.
Lusa
"Sim, penso que sim", disse Largade, quando questionada
durante um debate do Fórum Económico Mundial sobre se a crise da
migração na Europa pode comprometer a sobrevivência do espaço Schengen,
sublinhando contudo que este é o seu ponto de vista pessoal.
A voz de Lagarde vem desta forma juntar-se à de vários líderes
europeus que consideraram esta semana em Davos que o afluxo em massa de
imigrantes à Europa compromete a sobrevivência das instituições
europeias, que lutam para encontrar uma solução, incitando os países
membros a agir individualmente.
Os primeiros-ministros franceses e holandeses, Manuel Valls e Mark Rutte, invocaram nomeadamente um possível deslocamento europeu devido à crise da migração.
Lagarde precisou que o FMI, como instituição, considera no entanto que se esta crise for bem gerida poderá vir a beneficiar economicamente alguns países, concedendo-lhes um crescimento adicional.
De um ponto de vista económico, "a Europa está definitivamente em melhor forma do que no ano passado, mas temos duas preocupações importantes" para o continente, disse Lagarde.
Um deles é a crise dos refugiados e o outro é o risco de 'Brexit', a eventual saída do Reino Unido da União Europeia.
Os primeiros-ministros franceses e holandeses, Manuel Valls e Mark Rutte, invocaram nomeadamente um possível deslocamento europeu devido à crise da migração.
Lagarde precisou que o FMI, como instituição, considera no entanto que se esta crise for bem gerida poderá vir a beneficiar economicamente alguns países, concedendo-lhes um crescimento adicional.
De um ponto de vista económico, "a Europa está definitivamente em melhor forma do que no ano passado, mas temos duas preocupações importantes" para o continente, disse Lagarde.
Um deles é a crise dos refugiados e o outro é o risco de 'Brexit', a eventual saída do Reino Unido da União Europeia.
Mundo
Europa
Áustria defende exclusão temporária da Grécia do Espaço Schengen
A Grécia deve sair temporariamente do Espaço Schengen se não melhorar o controlo das fronteiras externas da Europa, defendeu hoje a ministra do Interior da Áustria, Johanna Mikl-Leitner em entrevista ao jornal alemão Die Welt.
Lusa
"Se o Governo de Atenas não fizer mais, finalmente, para
assegurar as fronteiras externas [da União Europeia], então tem que se
discutir abertamente a exclusão temporária da Grécia do Espaço
Schengen", disse a ministra.
As declarações de Johanna Mikl-Leitner surgem no final de uma semana
marcada pela reação à divulgação de um relatório que sugeria que esta
medida poderia incentivar as autoridades gregas a proteger mais
eficazmente as suas fronteiras.
Nas páginas do Financial Times, o responsável governamental grego pelo tema da imigração, Yiannis Mouzalas, disse que o relatório tinha "falsidades e distorções", mas a política austríaca insiste que é tempo de passar das palavras aos atos.
"É um mito dizer que a fronteira turco-grega não pode ser controlada", disse, argumentando que "quando um membro de Schengen não cumpre consistentemente as suas obrigações e só aceita de forma hesitante a ajuda oferecida, então não podemos excluir essa possibilidade".
Para Mikl-Leitner, "a paciência de muitos europeus chegou ao limite... Já falámos muito, agora é tempo de agir. Isto é sobre proteger a estabilidade, a ordem e a segurança na Europa", enfatizou.
A Grécia tem estado sob críticas de outros países europeus há vários meses pela maneira como controla a entrada na sua fronteira com a Turquia, uma crítica que se tornou mais visível com a entrada de centenas de milhares de refugiados na Europa, procurando fugir à guerra e encontrar melhores condições de vida.
O Espaço Schengen é uma zona geográfica composta por 30 países, dentro dos quais a circulação de pessoas é livre e não precisa de passaporte.
Nas páginas do Financial Times, o responsável governamental grego pelo tema da imigração, Yiannis Mouzalas, disse que o relatório tinha "falsidades e distorções", mas a política austríaca insiste que é tempo de passar das palavras aos atos.
"É um mito dizer que a fronteira turco-grega não pode ser controlada", disse, argumentando que "quando um membro de Schengen não cumpre consistentemente as suas obrigações e só aceita de forma hesitante a ajuda oferecida, então não podemos excluir essa possibilidade".
Para Mikl-Leitner, "a paciência de muitos europeus chegou ao limite... Já falámos muito, agora é tempo de agir. Isto é sobre proteger a estabilidade, a ordem e a segurança na Europa", enfatizou.
A Grécia tem estado sob críticas de outros países europeus há vários meses pela maneira como controla a entrada na sua fronteira com a Turquia, uma crítica que se tornou mais visível com a entrada de centenas de milhares de refugiados na Europa, procurando fugir à guerra e encontrar melhores condições de vida.
O Espaço Schengen é uma zona geográfica composta por 30 países, dentro dos quais a circulação de pessoas é livre e não precisa de passaporte.
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