Dilma pede união: “Todos têm de se juntar”


Dilma pede união: “Todos têm de se juntar”

Ichiro Guerra/PR: <p>Brasília - DF, 11/01/2016. Presidenta Dilma Rousseff durante cerimônia de sanção do marco legal da ciência, tecnologia e inovação e lançamento da chamada universal no Palácio do Planalto. Foto: Ichiro Guerra/PR</p>
Presidente diz que seu governo buscará o apoio da oposição a partir de uma agenda mínima para fazer o Brasil voltar a crescer; em entrevista concedida nesta sexta-feira 22 à jornalista Natuza Nery, da Folha de S. Paulo, ela disse, no entanto, que não será um apelo, mas um chamado à responsabilidade a todos os agentes políticos; "Todos têm de se juntar", afirmou; Dilma Rousseff disse ver "pontos fora da curva" na operação Lava Jato, a exemplo dos vazamentos seletivos, mas acredita que o "Brasil precisa dessa investigação"
22 de Janeiro de 2016 às 14:14

247 – A presidente Dilma Rousseff pretende buscar o apoio da oposição a partir de uma agenda mínima para fazer o Brasil voltar a crescer. Segundo ela, porém, não será um apelo, mas uma espécie de chamado à responsabilidade a todos os agentes políticos. "Todos têm de se juntar", afirmou.
As declarações foram dadas à jornalista Natuza Nery, da Folha de S. Paulo, em seu gabinete nesta sexta-feira 22. Dilma também declarou ver "pontos fora da curva" na Lava Jato, a exemplo dos vazamentos seletivos à imprensa das delações premiadas dos investigados, mas disse que "o Brasil precisa dessa investigação".
Em outra crítica, disse ser "impossível" alguém ser questionado no âmbito da Lava Jato com base no "diz que me diz". "Isso que não dá certo. Isso é o mínimo que a gente espera, que quando falarem uma coisa que forem perguntar para uma pessoa, que provem. Porque depois não é verdade e tá lascado, né?".
Sobre as críticas do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de que o governo contra o Ministério Público Federal, Dilma rebateu sorrindo: "Então sou uma incompetente na arte do controle". Cunha é alvo de denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e afirma que o motivo é o fato de ser perseguido pela governo da presidente Dilma.
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