Jornalista russo morre em ataque do EI na Síria Tribunal recusa apelação de soldado israelense condenado por matar palestino

Jornalista russo morre em ataque do EI na Síria

SANA/AFP/Arquivos / HOExplosão de um carro próximo à Homs, no dia 23 de maio de 2017
Um jornalista do serviço árabe do canal de notícias RT (ex-Russia Today) morreu neste domingo em um ataque do grupo extremista Estado Islâmico (EI) na província de Homs na Síria, informou a emissora pró-Kremlin.
"RT lamenta a perda de seu correspondente Khaled al-Jatib, que morreu neste domingo 30 de julho quando cobria a operação do exército sírio contra o grupo terrorista EI perto de Sukhna, na zona leste da província de Homs", informou a emissora em seu site.
A RT tem programação em russo, inglês, árabe, espanhol e francês.
"O jornalista foi atingido letalmente quando um disparo dos terroristas do EI atingiu uma posição do exército sírio", afirma o comunicado da emissora.
As forças sírias recuperaram na sexta-feira o controle da cidade de Al-Sukhna, o último reduto do EI na província central de Homs, segundo a ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).


Tribunal recusa apelação de soldado israelense condenado por matar palestino

AP/AFP / Dan BaliltyO soldado israelense Elor Azaria, ao centro da foto
Um tribunal militar de Israel recusou neste domingo a apelação de um soldado israelense condenado a 18 meses de prisão por ter matado um palestino ferido que estava no chão, de acordo com meios de comunicação locais.
Os juízes também negaram um recurso apresentado pela Procuradoria para aumentar a pena de 18 meses contra o sargento Elor Azaria por homicídio, indicou a mesma fonte.
Ao ser contatado pela AFP, o exército não confirmou as informações.
Após o julgamento, Elor Azaria, atualmente com 21 anos, foi condenado em fevereiro a 18 meses de prisão, uma pena considerada muito suave, "inaceitável" para a ONU, e que decepcionou aos defensores dos Direitos Humanos.
O soldado e os promotores do exército israelense apelaram da sentença.
Azaria, membro de uma unidade paramédica, foi filmado no dia 24 de março de 2016 por um militante pró-palestino atirando na cabeça de Abdul Fatah Al Sharif, em Hebron, na Cisjordânia ocupada.
O palestino havia atacado alguns soldados com uma arma branca. Após ser ferido a tiros, permanecia em solo, aparentemente sem capacidade de atacar.
As imagens se propagaram nas redes sociais.
Durante o julgamento em primeira instância, a presidente do tribunal, Maya Heller, considerou que o soldado decidiu disparar para matar ainda que o palestino não representasse uma ameaça, e ressaltou que Elor Azaria não expressou nenhum remorso.

copiado https://www.afp.com/pt/noticia




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