J.K. Rowling pede desculpas após acusar Trump de ignorar menino com deficiência Turquia julga quase 500 acusados de tentativa de golpe de Estado em 2016

J.K. Rowling pede desculpas após acusar Trump de ignorar menino com deficiência

AFP / ANGELA WEISS(Arquivo) A escritora J.K. Rowling
A autora da saga "Harry Potter", J.K. Rowling, crítica ferrenha do presidente americano, Donald Trump, pediu desculpas nesta terça-feira, depois de ter sugerido que o político republicano havia ignorado um menino em uma cadeira de rodas durante um evento na Casa Branca.
A escritora britânica que, como Trump, é uma usuária prolífica do Twitter, utilizou a rede social para admitir que cometeu um erro e pedir desculpas, "sem reservas", ao menino e sua família.
Na sexta-feira, Rowling criticou Trump porque entendeu que o presidente havia ignorado um menino em uma cadeira de rodas que tentava cumprimentá-lo, depois de assistir um vídeo nas redes sociais.
"Fontes me informaram que não era uma interação completa ou precisa da interação entre eles", escreveu Rowling em um tuíte a respeito do vídeo.
"Eu, muito claramente, projetei minha própria sensibilidade sobre a questão das pessoas com deficiência que são ignoradas nas imagens que vi e, se isto causou alguma angústia para aquele menino ou sua família, peço desculpas sem reservas".
No dia 24 de julho, Trump e o vice-presidente Mike Pence receberam várias famílias que, segundo a Casa Branca, foram "muito castigadas" pelo Obamacare, incluindo o menino em questão e sua mãe.
Rowling havia lamentado "quão surpreendente e quão horrível" era o fato de Trump parecer ignorar o menino. Ela apagou os tuítes, mas o jornal Daily Mail já havia publicado as mensagens em seu site.
Um vídeo publicado no site da Casa Branca mostra o momento em que o presidente abaixa para falar com o menino.

Turquia julga quase 500 acusados de tentativa de golpe de Estado em 2016

AFP/Arquivos / ADEM ALTAN(Maio) Acusados de envolvimento na tentativa de golpe são conduzidos à Justiça, em Ancara
Quase 500 pessoas acusadas de participação no golpe de Estado frustrado de julho de 2016 na Turquia começaram a ser julgadas nesta terça-feira por suspeita de conspiração contra o governo, sob importantes medidas de segurança, perto de Ancara.
O processo dos 486 réus acontece em uma sala preparada especialmente preparada para o julgamento, com capacidade para 1.500 pessoas, dentro da penitenciária de Sincan, perto da capital turca.
Os acusados são suspeitos de organizar o golpe de Estado frustrado contra o presidente, Recep Tayyip Erdogan a partir da base aérea de Akinci, ao noroeste de Ancara, apresentada como o centro de comando dos golpistas.
Dezenas de manifestantes se reuniram nas imediações da penitenciária, ante um grande dispositivo de segurança, e alguns exigiam a pena de morte para os acusados.
Durante a transferência dos suspeitos para a sala de audiências, os manifestantes vaiaram e jogaram garrafas vazias.
A acusação afirma que os suspeitos organizaram o golpe na base aérea de Akinci, ao noroeste de Ancara, a partir de onde foram emitidas ordens para bombardear o Parlamento e o palácio presidencial na madrugada de 15 para 16 de julho do ano passado.
Dos 486 acusados, 461 estão detidos, sete foragidos e os demais comparecem ao julgamento em liberdade.
O principal acusado é o líder religioso Fethullah Gülen, que será julgado à revelia. O clérigo, apontado pelo governo como o responsável pela tentativa de golpe, mora no exílio na Pensilvânia, Estados Unidos, e nega todas as acusações.
Adil Oksuz, considerado o líder operacional do golpe frustrado, está foragido. Pouco depois da intentona ele foi detido, mas acabou liberado por ordem de um juiz.
O empresário Kemal Batmaz, detido em uma prisão de Ancara, e o ex-comandante da Aeronáutica Akin Ozturk comparecem como acusados.
Os réus enfrentam acusações de homicídio, violação da Constituição e tentativa de assassinato contra o presidente Recep Tayyip Erdogan.
As autoridades mobilizaram um amplo dispositivo de segurança, com 1.130 agentes dentro e fora da sala de audiência. A operação também conta com veículos blindados, franco-atiradores e um drone de vigilância.
Em maio, outro processo contra quase 200 acusados de participação na tentativa de golpe aconteceu sob fortes medidas de segurança. Na ocasião, grupos de manifestantes também pediram a pena de morte para os réus.
Em fevereiro, o mesmo local recebeu um processo similar contra 330 pessoas.
Durante a tentativa de golpe morreram quase 250 pessoas, sem considerar as pessoas envolvidas no intentona que faleceram.
Vários processos foram abertos nos últimos meses e quase 50.000 pessoas acusadas de serem partidárias de Gülen foram detidas.

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