Financial Times destaca Congresso em Foco em reportagem sobre corrupção

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Financial Times destaca Congresso em Foco em reportagem sobre corrupção

Com menção de destaque ao Congresso em Foco, o jornal britânico Financial Times veiculou reportagem a respeito da cultura da corrupção no Brasil e da manutenção de esquemas criminosos mesmo em face às seguidas denúncias de autoridades competentes. A matéria – que menciona o deputado João Rodrigues (PSD-SC), que tenta a reeleição, e o ex-governador paranaense Beto Richa (PSDB) como exemplos de mandatários condenados ou investigados –, apresenta números de levantamentos que este site atualiza há quase 15 anos, de forma pioneira, sobre políticos na mira da Justiça.
"Uma investigação de suborno político centrada na antiga estatal petrolífera Petrobras, conhecida como Lava Jato ou Car Wash, tem como alvo centenas de políticos. Cerca de 60% dos 81 senadores brasileiros e um terço dos 513 membros da câmara baixa foram acusados ​​de crime, segundo o site Congresso em Foco", diz trecho da reportagem assinada por Joe Leahy, correspondente em Brasília, e Andres Schipani, em São Paulo. O texto foi veiculado nesta terça-feira (2) no site do jornal.
O texto lembra que "prisões de alto perfil" estão em curso no Brasil, como a do ex-presidente Lula e a do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (MDB), antes condenados com base em investigações da Operação Lava Jato. "Analistas dizem que o dilúvio de investigações de corrupção e prisões destruiu a confiança do público em políticos e deu origem à vanguarda de extrema-direita nas eleições, o ex-capitão do Exército Jair Bolsonaro", acrescenta a matéria, principalmente ilustrada pelos casos de João Rodrgues e Beto Richa, preso no Paraná em 11 de setembro e solto pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, três dias depois.
"A queda do Sr. Richa, um outrora influente ator político, demonstra que é mais difícil se livrar da corrupção no Brasil, onde a impunidade já foi a regra", observa o jornal.
Jornalismo globalizado
O Congresso em Foco tem sido citado como referência em reportagens sobre a política brasileira, há anos, por veículos de imprensa de todo o mundo. Entre os exemplos de veículos de imprensa que recorrem ao site estão os tradicionais jornais The Washington Post (EUA), The New York Times (EUA), Le Monde (França), El País (Espanha) e The Guardian (Inglaterra), entre outros; as revistas Time (EUA), The Economist (Inglaterra) e Fortune (EUA); e sites/agências como Reuters (Inglaterra) e France-Presse (França).
Recentemente, no final de setembro, este site foi citado em reportagem do jornal irlandês Irish Times sobre o surgimento do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) como novidade na corrida presidencial. Intitulada "Bolsonaro aproveita desilusão com a política tradicional do Brasil", a matéria aborda a estratégia posta em campo pela chamada "extrema-direita", personificada em Bolsonaro, contra o petismo.



"Acredita-se que seus partidários estejam por trás de uma série de ataques armados contra integrantes do Partido dos Trabalhadores nos últimos meses e tenham sido rápidos em tentar culpar sua conspiração esquerdista internacional, inflamando ainda mais o clima político febril do país. Tendo se juntado ao exército durante a última ditadura, o homem de 63 anos é notório por sua defesa do regime militar e seus torturadores, apenas criticando-o por não ter matado 30.000 pessoas em vez das 434 que matou e desapareceu. Na porta de seu escritório em Brasília, ele certa vez prendeu uma mensagem para aqueles que exigiam que os militares ajudassem os parentes a encontrar os restos de entes queridos que haviam desaparecido. 'Somente cães procuram ossos', dizia", registra o jornal irlandês.
A publicação registra ainda a opinião do jornalista Sylvio Costa, fundador do Congresso em Foco, sobre as incoerências do candidato do PSL. "Bolsonaro diz que resolverá o problema da insegurança pública, mas nunca detalha como. Sempre que ele entra nas especificidades de um problema, fica claro que ele não estudou o suficiente. Em vez disso, ele procura explorar as emoções das pessoas. Poucos especialistas estarão dispostos a servir em seu governo porque, em parte, eles não terão confiança em sua capacidade técnica e política", vislumbrou Sylvio.

copiado  https://congressoemfoco.uol.com.br/

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