Macron não aceita renúncia de ministro francês do Interior. Greve de palestinos contra lei israelense sobre 'Estado-nação judeu'

Greve de palestinos contra lei israelense sobre 'Estado-nação judeu'

AFP / Jaafar ASHTIYEH Palestino passa em frente a depósitos fechados por greve contra a lei israelense sobre "o Estado-nação do povo judeu", em Naplusa, na Cisjordânia ocupada, em 1º de outubro de 2018
Os palestinos se uniram nesta segunda-feira (1) à greve general feita pelos árabes-israelenses contra uma lei de Israel muito controversa sobre o "Estado-nação judeu" e em memória da morte de 13 pessoas durante confrontos com a polícia israelense em 2000.
Na Cisjordânia ocupada, em Gaza e em Jerusalém Oriental, a parte palestina da cidade anexada e ocupada por Israel, as escolas e os comércios fecharam nesta segunda, constataram jornalistas da AFP.
Em Jerusalém Oriental, a maioria dos estabelecimentos comerciais da Cidade Velha estava fechada. A cidade ficou tranquila, já que os judeus - por sua vez - celebravam o último dia da Festa dos Tabernáculos.
Esta greve geral é "contra a política aplicada por Israel para eliminar o nacionalismo palestino e a expulsão de cidadãos de suas terras", declarou Khaled Abu Ayuch, morador de Ramallah, onde ocorreram as manifestações.
Pequenos confrontos aconteceram perto de um posto de controle na periferia desta cidade da Cisjordânia ocupada e em Hebron, palco de frequentes enfrentamentos entre os palestinos e as forças de segurança israelenses.
Ao realizar esta greve geral, árabes-israelenses e palestinos mostraram o seu desacordo com a lei sobre "o Estado-nação do povo judeu".
Votada pelo Parlamento israelense em 19 de julho, esta lei concede aos judeus o direito "único" à autodeterminação em Israel e proclama que o hebraico é a única língua oficial de Israel, já que o árabe tem apenas um status "especial" que não foi definido.









Macron não aceita renúncia de ministro francês do Interior

AFP / ROMAIN LAFABREGUE O ministro francês do Interior, Gérard Collomb, em Grenoble, em 28 de setembro de 2018
O ministro francês do Interior, Gérard Collomb, apresentou nesta segunda-feira sua renúncia ao presidente Emmanuel Macron, que a rejeitou, informou a presidência.
"Frente aos ataques dos quais o ministro foi alvo desde que confirmou sua intenção de ser candidato - quando for o momento - à prefeitura de Lyon, o presidente da República renovou sua confiança e lhe pediu para continuar plenamente mobilizado em sua missão de garantir a segurança dos franceses", informou a presidência à AFP.
Gérard Collomb anunciou em 18 de setembro sua saída do governo no ano que vem para candidatar-se às eleições municipais em Lyon (centro-este) em 2020.
Depois, algumas figuras políticas pediram sua renúncia.
Segundo o jornal Le Figaro, Gérard Collomb apresentou sua renúncia ao chefe de Estado na tarde desta segunda.
De acordo com uma fonte próxima à presidência, uma saída rápida de Gérard Collomb não foi contemplada pelo presidente Emmanuel Macron e pelo primeiro-ministro, Edouard Philippe, menos de um mês depois da renúncia do ministro de Ecologia Nicolas Hulot e dos ajustes de gabinete posteriores.

   copiado  https://www.afp.com/pt/n

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