Dilma destaca necessidade de um Estado palestino para paz no O.Médio

São Paulo, 29 jan (EFE).- A presidente Dilma Rousseff lembrou neste domingo que o Brasil deu apoio à fundação do Estado de Israel e acrescentou que seu Governo considera 'imprescindível' a criação de um Estado palestino para conseguir a paz no Oriente Médio, durante em um ato de homenagem às vítimas do Holocausto.
A presidente disse que o Brasil estava entre os primeiros países a respaldar o nascimento do Estado israelense e acrescentou que para conseguir a paz no Oriente Médio o Governo brasileiro considera 'imprescindível a criação de um Estado palestino democrático e não segregador'.
Durante a cerimônia, realizada na cidade de Salvador, a presidente disse que ao mesmo tempo em que se lembrava das vítimas, mostrava seu 'compromisso em deixar de silenciar crimes como aqueles cometidos contra os judeus'.
Além disso, Dilma lamentou que atualmente se continue existindo práticas discriminatórias e de extermínio.
'Lamentamos todas as vítimas de extermínio, que neste momento são vítimas da mesma política desumana e de desqualificação da pessoa humana praticada pelos nazistas', declarou em seu discurso.
Em dezembro de 2010, o Governo do Brasil reconheceu o Estado palestino com as fronteiras de 1967, prévias à Guerra dos Seis Dias, confronto que terminou com a ocupação israelense da Cisjordânia e de Jerusalém Oriental, Faixa de Gaza, Península do Sinai e Colinas de Golã.
A presidente assegurou que o Brasil ainda é 'uma sociedade imperfeita que comete discriminações', mas disse que o país 'é signatário de todos os tratados internacionais contra o racismo', acrescentando que honrando as vítimas se sentam bases para 'construir um mundo melhor'.
Participaram do ato vários representantes da comunidade judaica no Brasil e representantes diplomáticos israelenses, assim como o governador do estado da Bahia, Jacques Wagner.
A homenagem realizada neste domingo vem depois que na sexta-feira foi lembrado o Dia Internacional do Holocausto por ocasião do 67º aniversário da libertação do campo de extermínio nazista de Auschwitz, em 27 de janeiro de 1945. EFE copiado : http://veja.abril.com.br/

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