Crescimento e emprego devem dominar agenda de cúpula da UE

Crescimento e emprego devem dominar agenda de cúpula da UE

Atualizado em  30 de janeiro, 2012 - 07:44 (Brasília) 09:44 GMT
Encontro discutirá maior coordenação entre grupo de 17 países que utiliza o euro
Há três anos discutindo soluções para a crise econômica, os líderes da União Europeia se reúnem nesta segunda-feira para discutir maneiras de incentivar o crescimento e a criação de empregos mantendo ao mesmo tempo a disciplina orçamentária.
A maioria dos países deve assinar um acordo – que a Grã-Bretanha já rejeitou – contendo regras orçamentárias mais rígidas, que prevê ainda maior coordenação entre os 17 países que usam o euro.
Por outro lado, a Comissão Europeia quer que cortes sejam feitos de forma "inteligente" para evitar que as medidas, em um continente que já tem 23 milhões de desempregados, afetem ainda mais o empreendedorismo.
A Comissão Europeia disponibilizará 82 bilhões de euros (R$ 188 bilhões) para projetos de incentivo ao emprego e o crescimento nos países-membros.
Os líderes debaterão soluções para o desemprego entre jovens e apoio para pequenas e médias empresas, que se queixam dos altos custos administrativos impostos por Bruxelas.
Na semana passada, a Espanha divulgou sua mais recente taxa de desemprego, que supera 22% e afeta 5 milhões de trabalhadores. A economia também está se deteriorando em Portugal.

Grécia

Outro tema que deve dominar a reunião é um possível acordo entre o governo da Grécia e seus credores para perdoar parte da dívida grega.
O primeiro-ministro do país, Lucas Papademos, disse que há progresso nas negociações com bancos.
"Queremos um acordo com nossos parceiros para permanecer estáveis, eliminar as incertezas, restaurar a confiança, recolocar a economia nos trilhos e criar novos empregos", afirmou.
O entendimento seria um passo crucial para que o país possa receber a segunda parte do resgate financeiro da União Europeia, no valor de 130 bilhões de euros.
No fim de semana, a Grécia rejeitou uma proposta alemã de designar um comissário da EU com poder de veto para supervisionar os gastos e a receita do país.COPIADO :www.bbc.co.uk/portuguese

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