Morte de 40 pessoas faz Sudão do Sul suspender petróleo

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Morte de 40 pessoas faz Sudão do Sul suspender petróleo

por DN.ptHoje
Presidente do Sudão do Sul Salva Kiir
Presidente do Sudão do Sul Salva Kiir Fotografia © REUTERS - Noor Khamis
O Sudão do Sul, em conflito aberto sobre a partilha de recursos petrolíferos com o Sudão, afirmou hoje ter suspendido a sua produção de petróleo, considerando insuficientes as concessões avançadas por Cartum. Juba acusa ainda milícias armadas por Cartum da morte de 40 sudaneses do sul.
Milícias armadas por Cartum mataram mais de 40 pessoas no Sudão do Sul, acusou o ministro de Interior do país, independente do Sudão desde julho do ano passado. As relações permanecem muito tensas entre as duas capitais, Juba e Cartum, cada país acusando o outro de apoiar rebeldes em território alheio. Os dois países estão em conflito aberto sobre a partilha do petróleo e a demarcação das fronteiras.
Assim o Sudão do Sul anunciou que suspendeu a sua produção de petróleo, considerando ainda insuficientes as concessões avançadas por Cartum. O recente ataque inter-tribal ocorreu no passado fim de semana.
"Muito pouco petróleo [foi produzido], não há exportação em direção ao norte", disse à AFP o ministro do Petróleo e das Minas do Sudão do Sul, Stephen Dhieu Dau.
Segundo a agência noticiosa francesa esta afirmação não pôde ser verificada por qualquer fonte independente.
Para tentar desbloquear as negociações que decorrem em Addis Abeba sob a mediação da União Africana, o Sudão anunciou sábado que ia libertar uma parte do petróleo sul-sudanês que tinha confiscado a três navios que transportavam um total de 2,2 milhões de barris de petróleo que estão retidos na cidade de Port-Soudan. Todavia Juba considera esta proposta insuficiente.
"Se queremos continuar a negociar com Cartum, eles devem responder aos pedidos mínimos. O petróleo roubado deve ser devolvido ao Sudão do Sul", disse Dau.
O Sudão do Sul detém três quartos das reservas de petróleo do antigo Estado, mas todos os seus oleodutos e portos de saída são controlados por Cartum.
Cartum acusa o Sudão do Sul de nunca ter pago as taxas aduaneiras e de trânsito e admitiu ter confiscado 1,7 milhões de barris, dos mais de 2,3 milhões retidos nos três petroleiros.
COPIADO : http://www.dn.pt/inicio/

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