29/01/2012 11:32

Avatar de Rita Lee no Twitter. Fonte: Google Imagens

 

“Verdade q dilma leva no 1o turno? então vou começar a falar bem dela p/ ñ ser presa e torturada. sou oportunista e ñ tenho personalidade”
Esta foi uma das postagens da cantora Rita Lee no Tuitter na eleição passada.
A libertária roqueira tem aprontado no ocaso da sua admirável carreira.
Apoiou abertamente José Serra contra Dilma, com declarações como acima; atacou cristãos e igrejas, em especial Marina Silva “porque ela é cercada pela corja da sua Igreja”,  ou ao escrever  que “meu número de conta nas Ilhas Cayman é o mesmo da Igreja Universal”.
O Twitter é para ela o palanque da liberdade. Ainda bem.
Criticou abertamente Restart, Justin Biber, e Luan Santana, e voltou à carga contra os cristãos e suas igrejas pedindo o fechamento de suas instituições.
Depois de haver chamado os baianos de preguiçosos, e a Zona Leste de SP com palavras - que por Justiça não posso publicar aqui -  ao falar sobre o Itaquerão, acabou encontrando em Sergipe um limite à irreverência e à crítica que sempre caracterizaram a personalidade brilhante e irreverente da  ruiva pauleira.
"Dançou" em Sergipe porque confundiu a realidade virtual do Twitter com a realidade concreta da praça pública. Deu no que deu.
Rita não é uma ingênua política, sabe em quem vota e sabe quem e quando ataca. Sabe do que fala, e como em  toda fala,  expressa sua ideologia.
No show estava presente o Governador Marcelo Deda,  do PT. Comandante em Chefe da PM de Sergipe. Ao atacar a PM de Sergipe, levou o Governador por constrangimento a se retirar do evento.
Ao se retirar do local Marcelo evita os danos de  um possível confronto político em ano eleitoral,  entre o governador atado a seu protocolo e a roqueira liberada.
Mas eu  também gostaria de ver uma  declaração de Rita condenando a PM de SP nos violentos ataques à USP à Cracolândia e à Comunidade de Pinheirinho. Não vi. Relembrem-me os que viram, ouviram ou leram, se houve.
Todo abuso de força pela autoridade deve ser condenado pela cidadania, sim.
Mas acho que  a musa  Rita naquele palco em Sergipe pensou que estava num teclado em São Paulo.
Há 45 anos atrás estive preso na PM de Sergipe. Luta contra a Ditadura.
Curiosamente o  repórter que cobriu o fato,  e nos defendeu naquela época foi o  “foca” sergipano Ancelmo Gois. Contarei o fato em outro post, amanhã, ou breve.

Em depoimento, Rita Lee diz que agiu de forma emocional

Após ser detida acusada de desacato a autoridade em um show do Verão Sergipe, que estava sendo realizado na praia da Atalaia Nova, município de Barra dos Coqueiros, a cantora Rita Lee foi encaminha à Delegacia Plantonista e disse em seu depoimento que agiu de forma emocional.

De acordo com os relatos ao delegado Leogenes Corrêa, a cantora afirma ter agido dessa forma porque teria visto policiais agindo de forma truculenta contra um grupo de fãs que estava na plateia. Ainda segundo a polícia, em seu depoimento, Rita Lee afirma que mandou os policiais subirem ao palco para fazer um lanche e fumar um baseado com ela.

Algumas pessoas que estavam no local e presenciaram o episódio informaram a nossa equipe de reportagem que Rita Lee teria ficado irritada após policiais repreenderem um grupo de fãs que estava usando maconha em frente ao palco.

Para o comandante do Policiamento Militar da Capital, coronel Enilson Aragão, a atitude da cantora foi um ato de desrespeito contra o Estado. "Foi uma atitude de desrespeito contra a Segurança Pública, a Polícia Militar e contra o Estado", declarou o coronel, que nega ter ocorrido excesso durante a repreensão contra os fãs. "Em nenhum momento a Polícia Militar repreendeu ninguém, tanto que não existe nenhuma queixa-crime de abuso de autoridade", revelou.

O depoimento da cantora durou apenas vinte minutos e assinaram como testemunhas do caso a vereadora de Maceió Heloisa Helena (PSOL/AL) e a deputada estadual Janira Barreto (PSOL/ RJ).

COPIADO : http://entretenimento.r7.com/blogs/bemvindo-sequeira