Suu Kyi apoia minorias em primeiro discurso no Parlamento birmanês
NAYPYIDAW, Mianmar (AFP)
A opositora birmanesa Aung San Suu Kyi lançou nesta quarta-feira um
chamado para a proteção dos direitos das minorias étnicas do país em seu
primeiro discurso no Parlamento.
"Para nos convertermos em uma autêntica união democrática (...) com os mesmos direitos e respeito mútuo, peço a todos os membros do Parlamento que ocorra um debate sobre as leis necessárias para proteger a igualdade de direitos dos grupos étnicos", disse a nova deputada, eleita em abril.
A vencedora do prêmio Nobel da Paz tomou a palavra no Parlamento para apoiar uma proposta de lei de proteção dos direitos das minorias étnicas de um deputado do Partido pela Solidariedade e pelo Desenvolvimento da União (USDP), no poder.
Aung San Suu Kyi lembrou que os níveis de pobreza nestes estados onde vivem estas minorias são superiores à média nacional e que seu desenvolvimento "não é satisfatório".
As minorias étnicas representam um terço dos 60 milhões de habitantes de Mianmar e, desde a independência do país, em 1948, existem grupos que lutam contra o governo central.
Alguns representantes destas minorias consideram Suu Kyi como parte da elite da etnia majoritária birmanesa, uma imagem que ela tenta dissipar há vários meses com um discurso favorável à união.
"Para nos convertermos em uma autêntica união democrática (...) com os mesmos direitos e respeito mútuo, peço a todos os membros do Parlamento que ocorra um debate sobre as leis necessárias para proteger a igualdade de direitos dos grupos étnicos", disse a nova deputada, eleita em abril.
A vencedora do prêmio Nobel da Paz tomou a palavra no Parlamento para apoiar uma proposta de lei de proteção dos direitos das minorias étnicas de um deputado do Partido pela Solidariedade e pelo Desenvolvimento da União (USDP), no poder.
Aung San Suu Kyi lembrou que os níveis de pobreza nestes estados onde vivem estas minorias são superiores à média nacional e que seu desenvolvimento "não é satisfatório".
As minorias étnicas representam um terço dos 60 milhões de habitantes de Mianmar e, desde a independência do país, em 1948, existem grupos que lutam contra o governo central.
Alguns representantes destas minorias consideram Suu Kyi como parte da elite da etnia majoritária birmanesa, uma imagem que ela tenta dissipar há vários meses com um discurso favorável à união.
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