23/11/2013 - 20:15
Cairo (AFP)
O ministro egípcio do Interior, Mohamed Ibrahim, anunciou neste
sábado a prisão de vários "extremistas", suspeitos de terem cometido
atentados contra as forças da ordem, e acusou a Irmandade Muçulmana de
financiar muçulmanos radicais ligados à rede Al-Qaeda.
O presidente deposto Mohamed Mursi integra a Irmandade.
Durante entrevista coletiva no Cairo, Ibrahim anunciou que as forças de segurança conseguiram prender mais de 50 membros de movimentos "extremistas" vinculados à Al-Qaeda. Eles são acusados de matar soldados e policiais.
O governo alega que esses ataques, que já deixaram mais de 100 mortos nas fileiras oficiais, multiplicaram-se desde a queda de Mursi, derrubado pelo Exército, em 3 de julho.
A confraria de Mursi "apoia e financia em massa, por via da Internacional (em referência à Irmandade Muçulmana), inúmeros terroristas radicais". Desde o início do verão, esses "movimentos" estariam realizando "uma série de atos terroristas, com o objetivo de assustar os egípcios", acrescentou.
Segundo o ministro, várias pessoas detidas haviam sido beneficiadas com perdão presidencial no governo Mursi, e outras são ligadas aos grupos jihadistas Ansar Beit el-Maqdess, baseado no Sinai, e Ansar al-Chariaa, instalado na Líbia. Entre os suspeitos, está Mohamed al-Zawahiri, irmão do número um da Al-Qaeda, Ayman al-Zawahiri.
Ibrahim explicou que várias prisões aconteceram depois da tentativa de assassinato contra ele, em 5 de setembro. Na ocasião, um camicase detonou seu carro-bomba na passagem do veículo oficial.
O ministro citou ainda a detenção de suspeitos após a morte de 25 policiais, em 19 de agosto, no Sinai, no mais sangrento ataque em muitos anos nessa península desértica. Também foram detidos homens acusado de matar vários policiais, incluindo o tenente-coronel Mohamed Mabruk.
Copiado http://www.afp.com
O presidente deposto Mohamed Mursi integra a Irmandade.
Durante entrevista coletiva no Cairo, Ibrahim anunciou que as forças de segurança conseguiram prender mais de 50 membros de movimentos "extremistas" vinculados à Al-Qaeda. Eles são acusados de matar soldados e policiais.
O governo alega que esses ataques, que já deixaram mais de 100 mortos nas fileiras oficiais, multiplicaram-se desde a queda de Mursi, derrubado pelo Exército, em 3 de julho.
A confraria de Mursi "apoia e financia em massa, por via da Internacional (em referência à Irmandade Muçulmana), inúmeros terroristas radicais". Desde o início do verão, esses "movimentos" estariam realizando "uma série de atos terroristas, com o objetivo de assustar os egípcios", acrescentou.
Segundo o ministro, várias pessoas detidas haviam sido beneficiadas com perdão presidencial no governo Mursi, e outras são ligadas aos grupos jihadistas Ansar Beit el-Maqdess, baseado no Sinai, e Ansar al-Chariaa, instalado na Líbia. Entre os suspeitos, está Mohamed al-Zawahiri, irmão do número um da Al-Qaeda, Ayman al-Zawahiri.
Ibrahim explicou que várias prisões aconteceram depois da tentativa de assassinato contra ele, em 5 de setembro. Na ocasião, um camicase detonou seu carro-bomba na passagem do veículo oficial.
O ministro citou ainda a detenção de suspeitos após a morte de 25 policiais, em 19 de agosto, no Sinai, no mais sangrento ataque em muitos anos nessa península desértica. Também foram detidos homens acusado de matar vários policiais, incluindo o tenente-coronel Mohamed Mabruk.
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