05/11/2013 - 18:39
Washington (AFP)
A defesa americana deve ser reorganizada para enfrentar os cortes
orçamentários que se prolongarão com o tempo, afirmou nesta terça-feira o
chefe do Pentágono, Chuck Hagel, que também alertou para a tentação de
um novo isolacionismo.
Apesar de as Forças Armadas continuarem sendo uma "ferramenta essencial do poderio americano e de sua política externa, devem ser usadas com discernimento, de forma precisa e prudente", defendeu o secretário de Defesa, em um discurso no Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS), em Washington.
Segundo o chefe militar, os Estados Unidos "devem dar mais importância aos instrumentos civis de poder".
Esse discurso de ruptura com a política implementada depois dos ataques de 11 de setembro de 2001 e da invasão ao Iraque reflete o cansaço de um país que está há 12 anos em guerra.
Hagel alertou para um novo isolacionismo desejado por alguns congressistas, considerando que essa postura seria "uma armadilha também mortífera".
"Os cortes são muito rápidos, muito grandes e irresponsáveis", queixou-se ainda, referindo-se ao fato de o Pentágono ter sido atingido com uma redução de 37 bilhões de dólares no ano passado e se preparar para outra de 52 bilhões, ou 10% de seu orçamento.
O Pentágono está focado na preparação de uma revisão quatrienal da defesa (QDR), que deve fixar as prioridades, entre elas a necessidade de reduzir a imponente burocracia interna e adaptar o estado de preparação de suas forças, que estão limitadas por esses cortes.
Apesar de as Forças Armadas continuarem sendo uma "ferramenta essencial do poderio americano e de sua política externa, devem ser usadas com discernimento, de forma precisa e prudente", defendeu o secretário de Defesa, em um discurso no Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS), em Washington.
Segundo o chefe militar, os Estados Unidos "devem dar mais importância aos instrumentos civis de poder".
Esse discurso de ruptura com a política implementada depois dos ataques de 11 de setembro de 2001 e da invasão ao Iraque reflete o cansaço de um país que está há 12 anos em guerra.
Hagel alertou para um novo isolacionismo desejado por alguns congressistas, considerando que essa postura seria "uma armadilha também mortífera".
"Os cortes são muito rápidos, muito grandes e irresponsáveis", queixou-se ainda, referindo-se ao fato de o Pentágono ter sido atingido com uma redução de 37 bilhões de dólares no ano passado e se preparar para outra de 52 bilhões, ou 10% de seu orçamento.
O Pentágono está focado na preparação de uma revisão quatrienal da defesa (QDR), que deve fixar as prioridades, entre elas a necessidade de reduzir a imponente burocracia interna e adaptar o estado de preparação de suas forças, que estão limitadas por esses cortes.
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