Snowden é 'livre para falar' com quem quiser, diz Kremlin
Nesta sexta, ex-consultor da NSA ofereceu cooperação à Alemanha.
Após denúncias de espionagem, americano está refugiado na Rússia.
02/11/2013 14h48
- Atualizado em
02/11/2013 14h54
Nesta sexta, ex-consultor da NSA ofereceu cooperação à Alemanha.
Após denúncias de espionagem, americano está refugiado na Rússia.
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Imagem divulgada na quinta (31) mostra homem
identificado como Snowden em Moscou (Foto:
Reuters/Rossiya 24)
Edward Snowden
é livre para falar com quem quiser, declarou neste sábado (2) o
porta-voz do Kremlin. A declaração foi dada após o ex-consultor da
Inteligência americana expressar sua vontade de depor ante deputados
alemães nesta sexta-feira.identificado como Snowden em Moscou (Foto:
Reuters/Rossiya 24)
"Ele tem um estatuto de refugiado temporário. Este estatuto não prevê restrições sobre seus movimentos no país ou sobre suas discussões", ressaltou Dmitry Peskov à AFP.
Acusado de espionagem por Washington, Snowden, que nos últimos meses fez uma série de revelações sobre a Agência de Segurança Nacional (NSA) dos Estados Unidos, recebeu da Rússia o estatuto de refugiado depois de ter passado mais de um mês na área de trânsito do aeroporto de Moscou-Sheremetyevo.
O presidente russo, Vladimir Putin, havia exigido como condição para que Snowden permanecesse no país o fim das revelações "prejudiciais aos Estados Unidos".
"Não permitiremos que ninguém utilize o território russo para prejudicar os interesses americanos", declarou.
No entanto, ele também garantiu que Snowden estava livre para falar com promotores alemães sobre o caso do suposto grampo do celular da chanceler Angela Merkel.
"Ele é livre para fazer as malas e ir para onde ele quiser", insistiu, acrescentando que, se depois disso quiser voltar para a Rússia, deverá fazer um novo pedido de asilo.
"Ele pode deixar o território russo apenas uma vez", explicou Peskov.
Snowden se reuniu na quinta-feira em um local secreto com o deputado alemão Hans-Christian Ströbele.
Este último afirmou na sexta-feira que o jovem estava pronto para testemunhar ante o Parlamento alemão. O advogado do refugiado, no entanto, insistiu que ele não poderia ir à Alemanha, sob o risco de perder o seu estatuto de refugiado.
copiado http://g1.globo.com/
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