Condenação pode ir até 13 anos de prisão
Líder da oposição formalmente acusado na Venezuela
O Ministério Público Venezuelano (MPV) acusou ontem, formalmente, o líder opositor venezuelano Leopoldo López de "instigação pública, associação para cometer delito, danos à propriedade e incêndio em...
por Lusa, texto publicado por Sofia Fonseca
Fotografia © Reuters
O Ministério Público Venezuelano (MPV) acusou ontem, formalmente, o líder
opositor venezuelano Leopoldo López de "instigação pública, associação
para cometer delito, danos à propriedade e incêndio em grau de
determinador [instigador]".
A acusação foi confirmada pela
procuradora-geral da República Bolivariana da Venezuela, Luísa Ortega
Díaz, durante uma conferência de imprensa, no mesmo dia em que milhares
de seguidores do líder opositor marcharam em Caracas para pedir a sua
libertação.
Segundo fontes jurídicas, se for culpado dos quatro crimes de que é acusado, o opositor poderá ser condenado a 13 anos, 9 meses e uma semana de prisão.
Com 42 anos de idade e dirigente do partido Vontade Popular, Leopoldo López, entregou-se voluntariamente às autoridades, as 18 de fevereiro, e foi levado para a prisão militar de Ramo Verde, a sul de Caracas.
López foi investigado pela alegada responsabilidade em confrontos violentos que começaram a 12 de fevereiro, com uma numerosa marcha em Caracas, durante a qual três estudantes foram mortos, 66 pessoas ficaram feridas e 69 foram detidas.
Há quase dois meses que se registam diariamente protestos em várias regiões da Venezuela e que, segundo o MPV, ocasionaram a morte de 39 pessoas, entre as quais oito oficiais da polícia e um funcionário do Ministério Público.
Segundo fontes jurídicas, se for culpado dos quatro crimes de que é acusado, o opositor poderá ser condenado a 13 anos, 9 meses e uma semana de prisão.
Com 42 anos de idade e dirigente do partido Vontade Popular, Leopoldo López, entregou-se voluntariamente às autoridades, as 18 de fevereiro, e foi levado para a prisão militar de Ramo Verde, a sul de Caracas.
López foi investigado pela alegada responsabilidade em confrontos violentos que começaram a 12 de fevereiro, com uma numerosa marcha em Caracas, durante a qual três estudantes foram mortos, 66 pessoas ficaram feridas e 69 foram detidas.
Há quase dois meses que se registam diariamente protestos em várias regiões da Venezuela e que, segundo o MPV, ocasionaram a morte de 39 pessoas, entre as quais oito oficiais da polícia e um funcionário do Ministério Público.
Registaram-se também 608 feridos, dos quais 414 são civis e 194 funcionários policiais e militares.
COPIADO http://www.dn.pt
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