Exposição em Londres reúne 16 artistas da África e América Latina

 

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Uma exposição em Londres reúne, desde terça (1), 16 artistas da África e da América Latina, entre eles os brasileiros Antonio Malta Campos e Christian Rosa.
"Pangea: nova arte da África e da América Latina" inaugurou na galeria do colecionador Charles Saatchi em Sloane Square, o coração da arte contemporânea em Londres, e é considerada uma dívida paga com a arte latina contemporânea.
O Reino Unido é o terceiro país do mundo em arrecadações em leilões de arte —2 bilhões de euros em 2012 (cerca de R$ 6,25 bilhões), sendo superado apenas pela China e os Estados Unidos, de acordo com o site Art Price.

Efe
Uma das obras da exposição 'Pangaea: Nova arte da África e América Latina
Uma das obras da exposição 'Pangaea: Nova arte da África e América Latina'
No entanto, ao contrário de Nova York, em Londres há poucos leilões de arte latino-americana e a possibilidade de descobrir novos artistas se limitada à feira Pinta, cuja edição neste ano acontece de 12 a 14 de junho.
Além dos brasileiros, "Pangea" exibe trabalhos do peruano José Carlos Martinat e os colombianos Rafael Gomezbarros, Óscar Murillo e Fredy Alzate.
"Como resultado das novas alianças comerciais e políticas, a arte dos mercados emergentes, que antes permaneciam trancadas na intemporalidade perpétua do 'primitivismo', expandiu o seu alcance", diz um comunicado da galeria. "Os artistas desta exposição narram visualmente a complexidade da suas cidades, pessoas e experiências".
O brasileiro Antonio Malta Campos, 51, se define como um pintor modernista e é um exemplo da importância da exposição, porque permitiu que seus quadros viajassem para o exterior pela primeira vez.

Adrian Dennis/AFP
Obras do artista brasileiro Antonio Malta Campos
Obras do artista brasileiro Antonio Malta Campos
"Esta é a primeira exposição internacional que participo. É fantástico, porque o mundo da arte é muito internacional, não pode permanecer por toda a vida em um local", disse o artista.
"Londes é uma cidade cosmopolita, há pessoas de todo o mundo e me sinto muito bem-vindo", acrescentou.
Malta Campos acredita que esta é uma oportunidade única de expor junto a artistas africanos.
Apesar das conexões históricas, "no Brasil queremos ser mais europeus (que africanos), e agora que estou aqui, na Europa, acabo expondo com artistas africanos. É fantástico, é muito enriquecedor".
 
COPIADO http://www.folha.uol.com.br/

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