Guerra civil
Combates fazem cerca de 90 mortos em dois dias na Síria
Posições governamentais no Sul da Síria observadas a partir de posições da rebelião
Fotografia © Reuters
Cerca de 90 soldados do regime de Damasco e elementos da rebelião
perderam a vida nos últimos dois dias em combates na província de Deraa,
no Sul da Síria, segundo revelou hoje o Observatório Sírio dos Direitos
do Homem (OSDH).
"Os combates tiraram a vida a
43 soldados e 45 rebeldes da Frente Al-Nosra", lê-se no comunicado do
OSDH, divulgado em Beirute. Os combates, que se iniciaram quinta-feira
em torno de uma colina considerada estratégica e na posse da Al-Nosra,
grupo com ligações à Al-Qaeda, prosseguiam hoje, refere o comunicado.
Os combates, iniciados por uma ofensiva das forças governamentais, estavam agora a estender-se a outro ponto estratégico, e também uma colina, a cinco quilómetros do primeiro local. O comunicado do Observatório sublinha que os confrontos estão a revestir-se de grande violência, estando as unidades fiéis a Damasco a serem apoiadas por helicópteros e artilharia pesada.
A violência dos combates resulta da importância das posições em causa, que permitiria o controlo das vias de comunicação entre a província de Deraa, berço da revolta iniciada em março de 2011, e a de Quneitra, que a rebelião controla parcialmente.
A guerra civil dura há mais de três anos no país e, apesar de alguns recentes sucessos das forças fiéis a Bachar al-Assad - que se prepara para organizar eleições presidenciais em que é, naturalmente, candidato - nenhum lado parece estar em condições de impor a derrota do outro.
COPIADO http://www.dn.pt
Os combates, iniciados por uma ofensiva das forças governamentais, estavam agora a estender-se a outro ponto estratégico, e também uma colina, a cinco quilómetros do primeiro local. O comunicado do Observatório sublinha que os confrontos estão a revestir-se de grande violência, estando as unidades fiéis a Damasco a serem apoiadas por helicópteros e artilharia pesada.
A violência dos combates resulta da importância das posições em causa, que permitiria o controlo das vias de comunicação entre a província de Deraa, berço da revolta iniciada em março de 2011, e a de Quneitra, que a rebelião controla parcialmente.
A guerra civil dura há mais de três anos no país e, apesar de alguns recentes sucessos das forças fiéis a Bachar al-Assad - que se prepara para organizar eleições presidenciais em que é, naturalmente, candidato - nenhum lado parece estar em condições de impor a derrota do outro.
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