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Pesquisadores afirmam que locais faziam parte do aparato oficial de repressão e eram ligados a militares
Parentes de vítimas de desaparecidos durante a ditadura militar protestam na antiga sede do DOI-Codi em São Paulo
(Nelson Antoine/Fotoarena)
O novo relatório vem a público uma semana após as Forças Armadas anunciarem que vão investigar práticas de tortura e morte em instalações militares oficialmente usadas em interrogatórios e prisões políticas. Segundo a Comissão da Verdade, agentes da repressão levavam para os centros clandestinos militantes de esquerda já marcados para morrer ou que os militares tentavam transformar em agentes infiltrados, os chamados "cachorros". A comissão tem informações detalhadas sobre seis desses centros e investiga outros três.
Na audiência pública desta segunda-feira, a historiadora Heloísa Starling, professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e assessora da Comissão Nacional, deve apresentar quadros detalhados das estruturas de comando militar, indicando como os oficiais que operavam os centros clandestinos estavam ligados a seus superiores e ao sistema central de informações. A preocupação é mostrar que eles não operavam de maneira isolada ou à revelia.
(Com Estadão Conteúdo)
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COPIADO http://veja.abril.com.br/
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