Bilderberg - Clube dos poderosos
A elite que 'cativou' meia centena de portugueses
Bilderberg - Clube dos poderosos
A elite que 'cativou' meia centena de portugueses
por Rui pedro Antunes, em Copenhaga
Manifestantes mostram palavras de ordem contra a conferência Bilderberg
É um dos encontros mais exclusivos do mundo e continua a alimentar um
semissecretismo. Só a elite é convidada a entrar. Dos 73 portugueses que
participaram, 51 foram (ou são) ministros ou secretários de Estado, 12
foram líderes partidários, cinco foram primeiros-ministros e um foi
presidente da República. O DN está em Copenhaga a acompanhar as
movimentações de Bilderberg
Inês de Medeiros chegou a
Copenhaga como saiu de Lisboa: sozinha. À chegada à capital dinamarquesa
não quis quebrar a regra de ouro imposta pelo grupo de Bilderberg e
manteve o silêncio. Esperava-a uma jovem dinamarquesa com uma placa que
não dizia Inês, nem miss Medeiros, mas tinha apenas um B, maiúsculo, que
se impunha sobre um círculo azul. B, de Bilderberg. Minutos depois, a
deputada entrou numa carrinha preta de vidros escurecidos que a levou
para o Fort Knox, de onde não sairá até amanhã: o Marriott de Copenhaga.
Lá dentro decorre a conferência deste ano de Bilderberg, como denunciam as centenas de polícias e as dezenas de manifestantes que escoltam os carros pretos de alta cilindrada que entram desde quinta-feira. Do telhado do hotel, aparece a espaços um sniper que põe jornalistas e ativistas em sentido. É atemorizadora a forma como aponta o que à distância não se distingue se se trata de um cano de arma ou de um monóculo militar. Vale a boa disposição dos polícias dinamarqueses, que mesmo assim não deixam de filmar todos os movimentos dos jornalistas (e extremistas disfarçados) que ali montaram uma barricada improvisada. Bilderberg não quer ficções sobre a sua atividade, mas cria um verdadeiro cenário de filme.
Na conferência deste ano estão presentes 140 participantes de 22 países. O encontro ocorre anualmente desde 1954, juntando uma elite dos sectores político, financeiro, empresarial e académico. É gerido por um comité diretor (steering committee) do qual faz parte o português Francisco Pinto Balsemão, responsável pelos convites aos portugueses.
COPIADO http://www.dn.pt/inicio/globo/
Lá dentro decorre a conferência deste ano de Bilderberg, como denunciam as centenas de polícias e as dezenas de manifestantes que escoltam os carros pretos de alta cilindrada que entram desde quinta-feira. Do telhado do hotel, aparece a espaços um sniper que põe jornalistas e ativistas em sentido. É atemorizadora a forma como aponta o que à distância não se distingue se se trata de um cano de arma ou de um monóculo militar. Vale a boa disposição dos polícias dinamarqueses, que mesmo assim não deixam de filmar todos os movimentos dos jornalistas (e extremistas disfarçados) que ali montaram uma barricada improvisada. Bilderberg não quer ficções sobre a sua atividade, mas cria um verdadeiro cenário de filme.
Na conferência deste ano estão presentes 140 participantes de 22 países. O encontro ocorre anualmente desde 1954, juntando uma elite dos sectores político, financeiro, empresarial e académico. É gerido por um comité diretor (steering committee) do qual faz parte o português Francisco Pinto Balsemão, responsável pelos convites aos portugueses.
COPIADO http://www.dn.pt/inicio/globo/
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