À
saída do encontro com Alexis Tsipras, Panos Kammenos, líder dos
nacionalistas do ANEL, anunciou: "A partir deste momento há governo
neste país".
O líder do Syriza viu o partido ficar a dois
deputados da maioria absoluta. Com 36,34% dos votos, a esquerda radical
elegeu 149. Precisava de 151. Num total de 300. Por isso iniciara esta
manhã, em Atenas, consultas com outros partidos para formar governo. Os
primeiros com quem se reuniu foram precisamente os Gregos Independentes,
formação nacionalista de direita, que tal como o
Syriza é contra o resgate da troika e contra a austeridade. Tiveram 4,75% dos votos e elegeram 13 deputados.
Numa
altura em que a Bolsa de Atenas abriu a cair mas começou depois a
recuperar, Alexis Tsipras tem previsto fazer uma comunicação aos gregos
por volta das 15.30 (menos duas horas em Lisboa), destinada a dar mais
pormenores sobre o seu Executivo.
Nestas eleições, os dois maiores
partidos gregos no passado, a Nova Democracia e o Pasok, ficaram,
respetivamente, em segundo e em sétimo lugar. Os conservadores do até
agora primeiro-ministro Antonis Samaras obtiveram 27,81% dos votos e 76
deputados. Os socialistas liderados pelo até agora
vice-primeiro-ministro Evangelos Venizelos tiveram apenas 4,68% e 13
eleitos.
Tsipras, de 40 anos, que depois de
declarar ontem à noite na capital grega que a troika é passado e
que vai negociar com os credores internacionais de uma forma que seja
benéfica para todas as partes, precisava de formar governo rapidamente
para, depois, iniciar o diálogo com esses mesmos credores e parceiros
internacionais.
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