Autoridades Ex-Presidentes da Colômbia e do Chile impedidos de visitar opositor venezuelano

18:59 - 25 de Janeiro de 2015
Ex-Presidentes da Colômbia e do Chile impedidos de visitar opositor venezuelano

Autoridades Ex-Presidentes da Colômbia e do Chile impedidos de visitar opositor venezuelano

As autoridades venezuelanas impediram hoje os ex-Presidentes da Colômbia e do Chile, Andrés Pastrana e Sebastián Piñera, respetivamente, de visitar o líder político opositor, Leopoldo López, atualmente preso num prisão militar, a sul de Caracas.
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Ex-Presidentes da Colômbia e do Chile impedidos de visitar opositor venezuelano
Reuters
"Nunca imaginei que não nos permitiriam entrar em Ramo Verde (prisão militar). Para nós, que somos democratas e defendemos a democracia, este é um gesto que não entendemos. O mínimo ato de respeito pelos direitos humanos é que os familiares e amigos possam ver os presos nos dias de visita", disse Andrés Pastrana aos jornalistas.
Em declarações à Unión Rádio, o ex-Presidente da Colômbia denunciou que estão proibidas as visitas da própria mãe.
Andrés Pastrana e Sebastián Piñera estão em Caracas onde na segunda-feira vão participar num fórum público sobre "O poder cidadão e a democracia de hoje", organizado pela oposição.
Na sexta-feira, o Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, acusou aqueles ex-Presidentes de apoiarem "um grupo terrorista de direita" que pretende afastá-lo do poder.
"Podem entrar na Venezuela, mas devem ter claro que vêm apoiar um grupo de extrema-direita que desconhece o Governo e está a apelar a um golpe de Estado cruel", disse perante simpatizantes, em Caracas.
Leopoldo López, 42 anos, é líder do Vontade Popular, um partido venezuelano de centro-esquerda.
A 18 de fevereiro de 2014 entregou-se voluntariamente às autoridades, que o acusam de "instigação pública, associação para cometer delito, danos à propriedade e incêndio"
Os delitos terão sido praticados em manifestações convocadas por Leopoldo López, em fevereiro de 2014, que terminaram em atos de violência, incorrendo o dirigente partidário numa pena superior a 13 anos de prisão.
O seu julgamento foi já adiado em várias ocasiões.
    copiado http://www.noticiasaominuto.com/

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