Negociador Decisão israelita de congelar impostos é "crime de guerra" FBI Líbio suspeito de ataques contra EUA morto antes de julgamento

 

20:20 - 03 de Janeiro de 2015
Decisão israelita de congelar impostos é crime de guerra

Negociador Decisão israelita de congelar impostos é "crime de guerra"

O principal negociador palestiniano qualificou hoje o congelamento por Israel dos impostos destinados às contas da Autoridade Palestiniana como um "crime de guerra".
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Decisão israelita de congelar impostos é crime de guerra
Lusa
Segundo divulgou hoje o diário israelita Haaretz, o Estado hebraico decidiu congelar a transferência dos impostos que cobra a favor dos palestinianos, em retaliação contra o pedido de adesão da Palestina ao Tribunal Penal Internacional (TPI) e a intenção de apresentar queixa por crimes de guerra contra Israel.
"É um novo crime de guerra israelita e nós não recuaremos perante as pressões", reagiu Saeb Erakat, chefe da equipa palestiniana envolvida nas negociações com Israel. Em causa estão 106 milhões de euros relativos ao IVA (Imposto sobre o Valor Acrescentado) e aos direitos alfandegários sobre mercadorias que passaram por Israel antes de chegarem aos territórios palestinianos.
"Os fundos do mês de dezembro deviam ter sido transferidos na sexta-feira, mas decidiu-se fazer só metade da transferência, em resposta à decisão palestiniana" de pedir a adesão ao TPI, disse uma fonte oficial israelita não identificada pelo jornal Haaretz.
Israel já utilizou a suspensão dos pagamentos aos palestinianos para manifestar desagrado em ocasiões anteriores, como aconteceu em novembro de 2012, quando os palestinianos as Nações Unidas reconheceram a Palestina como Estado não-membro.
As receitas fiscais constituem dois terços do orçamento anual da Autoridade Palestiniana, excluindo a ajuda externa.

Medida Israel congela impostos após pedido ao Tribunal Penal

19:08 - 03 de Janeiro de 2015
Israel congela impostos após pedido ao Tribunal Penal

Medida Israel congela impostos após pedido ao Tribunal Penal

Israel está a atrasar a transferência de impostos que cobra a favor dos palestinianos em retaliação contra o pedido de adesão da Palestina ao Tribunal Penal Internacional (TPI), segundo o diário Haaretz.
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Israel congela impostos após pedido ao Tribunal Penal
Lusa
O jornal, que cita uma fonte oficial israelita não identificada, adianta que estão em causa 106 milhões de euros relativos ao IVA (Imposto sobre o Valor Acrescentado) e direitos alfandegários sobre mercadorias para os territórios palestinianos que passaram por Israel.
"Os fundos do mês de Dezembro deviam ter sido transferidos na sexta-feira, mas decidiu-se fazer só metade da transferência em resposta à decisão palestiniana", disse a fonte ao Haaretz. A medida punitiva é uma resposta ao pedido de adesão da Palestina ao TPI e a intenção de apresentar queixa por crimes de guerra contra Israel, indicou a mesma fonte.
Israel já tinha atrasado os pagamentos aos palestinianos em ocasiões anteriores para exprimir o seu desagrado, como aconteceu em novembro de 2012 quando os palestinianos conquistaram uma votação nas Nações Unidas reconhecendo a Palestina como estado não-membro.
O mesmo aconteceu em maio de 2011, depois do presidente palestiniano Mahmud Abbas anunciar um acordo de reconciliação com o Hamas para pôr fim a anos de conflito entre o grupo militante islamita e o seu movimento Fatah, e em novembro de 2011, quando os palestinianos conseguiram entrar na UNESCO.
As receitas fiscais constituem dois terços do orçamento anual da Autoridade Palestiniana, excluindo a ajuda externa.
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