Cerca de duas mil
pessoas manifestaram-se hoje em Bruxelas contra o futuro Tratado
Transatlântico de Livre Comércio e Investimento entre a União Europeia e
os Estados Unidos, a 48 horas da nova ronda negocial de Nova Iorque.
Mundo
Lusa
A marcha em Bruxelas fez parte do "Dia de Ação Global"
organizado por diversas organizações sociais, sindicais e políticas em
cidades de toda a Europa, incluindo Lisboa.
Na capital belga, os participantes afirmam que o Tratado Transatlântico de Livre Comércio e Investimento (TTIP na sigla em inglês) é uma ameaça contra o Estado Social, a democracia e os direitos dos consumidores.
"Com o TTIP, Estados Unidos e a União Europeia querem criar uma grande zona de livres transações que vão fugir a todo o tipo de controlo democrático", disse o ativista Sebastien Franco, à agência de notícias belga.
"As empresas multinacionais podem vir a colidir com as leis nacionais em questões de meio-ambiente, saúde, segurança alimentar, entre os outros aspetos. Por isso, consideramos que se trata de uma ameaça contra os nossos interesses", acrescentou.
Durante a marcha, os manifestantes criticaram também outros acordos de livre comércio como o que se encontra em vigor entre os Estados Unidos e o Canadá que, segundo os ativistas, apenas beneficiam as multinacionais.
Os manifestantes belgas acreditam que o TTIP vai ter "efeitos catastróficos" sobre a agricultura e em particular para os pequenos agricultores que vão ter de ficar submetidos às regras da indústria agroalimentar.
"O acordo NAFTA, por exemplo entre os Estados Unidos o México e o Canadá tornou-se numa catástrofe para a economia mexicana e de toda a América Latina. Os trabalhadores e os cidadãos não retiram qualquer vantagem deste tipo de acordos. Pelo contrário, só abriram a via à liberalização e comercialização de setores como os serviços de saúde e educação", afirmou o mesmo ativista.
Nas conversações de Nova Iorque, a partir de segunda-feira, vão ser abordados todos os aspetos do TTIP, exceto aqueles que se encontram relacionados com questões ambientais que vão ser tratadas mais tarde por ambas as partes, disseram na sexta-feira fontes da União Europeia.
A nova ronda negocial vai continuar também a discutir setores relacionados com a indústria automóvel, produtos farmacêuticos, dispositivos médios e têxtis.
copiado http://www.noticiasaominuto.com
Na capital belga, os participantes afirmam que o Tratado Transatlântico de Livre Comércio e Investimento (TTIP na sigla em inglês) é uma ameaça contra o Estado Social, a democracia e os direitos dos consumidores.
"Com o TTIP, Estados Unidos e a União Europeia querem criar uma grande zona de livres transações que vão fugir a todo o tipo de controlo democrático", disse o ativista Sebastien Franco, à agência de notícias belga.
"As empresas multinacionais podem vir a colidir com as leis nacionais em questões de meio-ambiente, saúde, segurança alimentar, entre os outros aspetos. Por isso, consideramos que se trata de uma ameaça contra os nossos interesses", acrescentou.
Durante a marcha, os manifestantes criticaram também outros acordos de livre comércio como o que se encontra em vigor entre os Estados Unidos e o Canadá que, segundo os ativistas, apenas beneficiam as multinacionais.
Os manifestantes belgas acreditam que o TTIP vai ter "efeitos catastróficos" sobre a agricultura e em particular para os pequenos agricultores que vão ter de ficar submetidos às regras da indústria agroalimentar.
"O acordo NAFTA, por exemplo entre os Estados Unidos o México e o Canadá tornou-se numa catástrofe para a economia mexicana e de toda a América Latina. Os trabalhadores e os cidadãos não retiram qualquer vantagem deste tipo de acordos. Pelo contrário, só abriram a via à liberalização e comercialização de setores como os serviços de saúde e educação", afirmou o mesmo ativista.
Nas conversações de Nova Iorque, a partir de segunda-feira, vão ser abordados todos os aspetos do TTIP, exceto aqueles que se encontram relacionados com questões ambientais que vão ser tratadas mais tarde por ambas as partes, disseram na sexta-feira fontes da União Europeia.
A nova ronda negocial vai continuar também a discutir setores relacionados com a indústria automóvel, produtos farmacêuticos, dispositivos médios e têxtis.
copiado http://www.noticiasaominuto.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário