Mídia familiar fecha pacto pela farra empresarial



 

OPINIÃO

O texto principal do projeto da terceirização foi aprovado pelos deputados no último dia 8.
Se a presidência não aprovasse? Que aconteceria com os projetos do governo?
Tudo que os políticos querem. 
 Com a terceirização, os grandes empresários aumentam seu capital que podem ajudar os partidos. Agora irão achar outras maneiras de ajudar eles.
Se for pensar quem conseguiu privilégios no governo de Lula foram os pobres e os grandes empresários estão achando que estão no prejuízo.
Pobres irão ficar escravizados, como vários trabalhadores em décadas passadas trabalharam em várias empresas. Quando foi se aposentar não tinham seus direitos trabalhistas, não foi pagos seu INSS e perderam anos de trabalhos. Quem tinha carteira de trabalho pode comprovar e quem não tinha como diz os bandidos perdeu!
Dulce.

Mídia familiar fecha pacto pela farra empresarial

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Em uníssono, Globo, Folha e Estado de S. Paulo gritam contra a decisão do Congresso, sancionada pela presidente Dilma Rousseff, de elevar os recursos do fundo partidário; Globo segue hoje a linha aberta pela Folha ontem e aponta expansão de 490% das verbas; Estado, em editorial, fala em "afronta aos brasileiros"; a questão, no entanto, é outra: no momento em que doações oficiais de empresas são criminalizadas pela Lava Jato e que, portanto, todas as companhias minimamente sérias se recusarão a realizar doações, quem irá financiar a política e a própria democracia?; a depender do que pregam os jornais, o dinheiro virá do caixa dois e do submundo do crime

22 de Abril de 2015 às 06:32

247 - As três famílias que respondem pelo jornalismo impresso no Brasil, os Frias, os Mesquita e os Marinho, selaram um pacto em favor da continuidade da farra empresarial na política, que é a raiz de todos os escândalos recentes de corrupção.
Exemplo disso é a gritaria em torno dos recursos para o fundo partidário, que foram aprovados pelo Congresso Nacional e sancionados pela presidente Dilma Rousseff, no Orçamento-Geral da União.
Neste ano, os recursos do fundo serão de R$ 867,5 milhões, que cresceram significativamente em relação aos R$ 308,2 milhões do ano passado.
A elevação tem uma explicação direta: Lava Jato. Como a operação conduzida pelo juiz Sergio Moro criminalizou as doações oficiais de campanha, colocando na cadeia alguns dos principais doadores do País e também o ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores, João Vaccari Neto, cujo crime foi receber doações legais, aprovadas pela Justiça Eleitoral, o sistema de financiamento privado à política brasileira foi implodido em Curitiba.
Algumas empresas atingidas pela Lava Jato estão à beira da falência e entraram com pedidos de recuperação judicial. As que sobreviveram estão colocando em seus estatutos proibições expressas a qualquer tipo de doação. E já fizeram chegar aos partidos a informação de que não doarão nenhum centavo nas próximas eleições.
Isso significa, na prática, que a maneira de financiar a política e, portanto, a própria democracia no Brasil será o fundo partidário. Não porque o Congresso tenha feito uma reforma política nessa direção. Mas porque qualquer empresa, minimamente prudente, ficará distante da política.
O financiamento público, no entanto, não agrada às famílias midiáticas. Em seu editorial, o Estado trata o aumento dos recursos como "aberração" e defende que os partidos vivam apenas das contribuições dos seus militantes. Globo e Folha também estão na mesma campanha que pode ter, como corolário, a produção de mais e mais escândalos de corrupção.

 copiado  http://www.brasil247.com/

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