A
petrolífera Anadarko poderá assinar nos próximos meses um acordo
comercial com Moçambique que fará o país saltar para o pódio dos
exportadores mundiais de gás natural liquefeito, disse uma fonte oficial
da empresa à Bloomberg.
Mundo
Lusa
A petrolífera norte-americana deverá assinar "nos
próximos meses" um acordo que dá 'luz verde' a um projeto em Moçambique
que, se as autorizações governamentais forem suficientemente rápidas,
poderá começar a produzir em 2019", acrescentou o diretor da empresa em
Moçambique, John Peffer, em declarações à agência financeira Bloomberg.
A Anadarko e os seus parceiros no projeto na costa norte do país
estimam que existem 75 triliões de pés cúbicos de gás por explorar, o
suficiente para tornar o país no maior exportador de gás natural
liquefeito a seguir ao Qatar e à Austrália, na próxima década.
Embora o Governo moçambicano continue a apontar 2018 como a data provável de início da produção, a italiana Eni, que também tem direitos para explorar o gás natural do país, considera mais realista que a produção se inicie no princípio da próxima década, tendo em conta que uma central de LNG pode demorar seis anos a construir.
A Area 1 da Anadarko e a Area 4 na Bacia do Rovuma, no norte de Moçambique, têm reservas de gás que a consultora especializada em questões energéticas Wood Mackenzie estima poderem chegar aos 120 triliões de pés cúbicos de gás natural liquefeito, um processo que consiste em arrefecer o gás até ser líquido e assim mais facilmente transportável de barco para os clientes.
Uma decisão final de investimento depende da conversão dos 'pontos principais de acordo' num contrato comercial que a Anadarko tem preparado para a venda de 8 milhões de toneladas métricas de gás por ano com clientes no Japão, China, Tailândia e Singapura, de acordo com a apresentação que a empresa fez hoje em Maputo.
Para além disso, o avanço do projeto depende também do acordo com o Governo de Moçambique sobre os detalhes de uma lei que incide sobre o gás natural, e que foi aprovada no final do ano passado, acrescentou o responsável da Anadarko no país.
Para Peffer, a aprovação da lei foi "um grande marco para o projeto" e recebeu "reações positivas quer do comprador, quer da comunidade de investidores".
copiado http://www.noticiasaominuto.com
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Embora o Governo moçambicano continue a apontar 2018 como a data provável de início da produção, a italiana Eni, que também tem direitos para explorar o gás natural do país, considera mais realista que a produção se inicie no princípio da próxima década, tendo em conta que uma central de LNG pode demorar seis anos a construir.
A Area 1 da Anadarko e a Area 4 na Bacia do Rovuma, no norte de Moçambique, têm reservas de gás que a consultora especializada em questões energéticas Wood Mackenzie estima poderem chegar aos 120 triliões de pés cúbicos de gás natural liquefeito, um processo que consiste em arrefecer o gás até ser líquido e assim mais facilmente transportável de barco para os clientes.
Uma decisão final de investimento depende da conversão dos 'pontos principais de acordo' num contrato comercial que a Anadarko tem preparado para a venda de 8 milhões de toneladas métricas de gás por ano com clientes no Japão, China, Tailândia e Singapura, de acordo com a apresentação que a empresa fez hoje em Maputo.
Para além disso, o avanço do projeto depende também do acordo com o Governo de Moçambique sobre os detalhes de uma lei que incide sobre o gás natural, e que foi aprovada no final do ano passado, acrescentou o responsável da Anadarko no país.
Para Peffer, a aprovação da lei foi "um grande marco para o projeto" e recebeu "reações positivas quer do comprador, quer da comunidade de investidores".
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