O Presidente
norte-americano, Barack Obama, e o seu homólogo cubano Raul Castro
falaram esta semana ao telefone antes da Cimeira das Américas no Panamá,
onde são aguardados entre hoje e sábado progressos históricos entre
Washington e Havana.
Mundo
Reuters
"Posso confirmar que o Presidente Obama falou na
quarta-feira com o Presidente Castro, antes de deixar Washington",
afirmou hoje uma fonte oficial da Casa Branca, que falou sob anonimato.
A VII Cimeira das Américas começa hoje no Panamá com a presença de 35 dirigentes do continente americano, com as atenções focadas nos líderes norte-americano e cubano, que devem encontrar-se para prosseguir com o processo de restabelecimento de relações diplomáticas entre os dois países.
A 17 de dezembro de 2014, Obama e Castro anunciaram em simultâneo uma aproximação histórica entre Washington e Havana, que não têm relações diplomáticas oficiais há mais de meio século. Após esse anúncio, as duas partes já realizaram várias rondas negociais.
Recentemente, os dois países realizaram em Washington uma reunião "preliminar" para abordar a questão dos Direit
os Humanos.
COPIADO http://www.noticiasaominuto.com/
A VII Cimeira das Américas começa hoje no Panamá com a presença de 35 dirigentes do continente americano, com as atenções focadas nos líderes norte-americano e cubano, que devem encontrar-se para prosseguir com o processo de restabelecimento de relações diplomáticas entre os dois países.
A 17 de dezembro de 2014, Obama e Castro anunciaram em simultâneo uma aproximação histórica entre Washington e Havana, que não têm relações diplomáticas oficiais há mais de meio século. Após esse anúncio, as duas partes já realizaram várias rondas negociais.
Recentemente, os dois países realizaram em Washington uma reunião "preliminar" para abordar a questão dos Direit
Cooperação Conselho para a Paz associa-se a "Venezuela não é uma ameaça"
O Conselho
Português para a Paz e Cooperação associou-se ao movimento internacional
que apela ao presidente norte-americano para suspender as sanções à
Venezuela e normalizar as relações diplomáticas com o Governo de Nicolás
Maduro.
Mundo
Lusa
"Nós, amantes da paz e acérrimos inimigos da guerra,
opomo-nos a estas ações e apelamos a que o Presidente Barack Obama
retire a ordem executiva contra a Venezuela e normalize as relações
diplomáticas com o governo, legitimamente eleito, do Presidente Nicolás
Maduro, com base no respeito mútuo e no princípio da não ingerência nos
assuntos internos de outros países", pode ler-se na missiva assinada até
ao momento por 41 personalidades portuguesas.
O conjunto das assinaturas recolhidas em todo o mundo, no âmbito da
iniciativa "Obama, a Venezuela não é uma ameaça", deverá ser apresentado
durante a Cimeira das Américas, que decorre na cidade do Panamá a 10 e
11 de abril.
Além de assinaturas de atrizes e músicos portugueses, como Fernanda Lapa, Rita Lello, Rita Cruz ou Modesto Navarro, surgem os nomes de Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP-IN, Bernardino Soares, presidente da Câmara Municipal de Loures, e Manuel Figueiredo, presidente de "A Voz do Operário".
A ordem executiva com que Obama autorizou em março sanções a membros do Governo de Nicolás Maduro e declarou a Venezuela "uma ameaça" para a segurança dos Estados Unidos agravou as já tensas relações bilaterais.
A 09 de março último, o Presidente Barack Obama ordenou a aplicação de novas sanções a sete altos responsáveis venezuelanos, atuais e antigos, que acusou de violação dos direitos humanos, declarando, igualmente, que existia uma situação de "emergência nacional" nos Estados Unidos devido ao "risco inusitado e extraordinário" que representa a situação na Venezuela para a segurança norte-americana.
Na missiva, os signatários consideram ser "ainda mais surpreendente" o facto de a declaração de Obama ter sido feita dois dias após a União de Nações do Sul (UNASUR), órgão de integração regional, ter estado na Venezuela e reunido com todos os poderes públicos do país, reunido com vários representantes dos diversos partidos da oposição, o que representou um apoio à democracia venezuelana e às eleições parlamentares previstas para o final do ano.
De acordo com os signatários, a presença do secretário-geral da UNASUR e dos ministros dos Negócios Estrangeiros do Equador, da Colômbia, do Brasil e do Uruguai, aconteceu por iniciativa do próprio Presidente da República Bolivariana da Venezuela, que desde o início do ano pediu a participação deste organismo para que facilite o diálogo com o governo dos EUA.
"Nem as sanções, nem os bloqueios, nem as agressões armadas são caminhos para um diálogo verdadeiro. A história já demonstrou, como o admitiu o governo de Obama, no passado dia 17 de dezembro em relação a Cuba, que essas são políticas ineficientes e que só prejudicam os povos", revela a missiva.
Quinta-feira, em entrevista exclusiva à agência de notícias espanhola Efe, Obama afirmou: "não cremos que a Venezuela seja uma ameaça para os Estados Unidos, e os Estados Unidos não são uma ameaça para o Governo da Venezuela, mas continuamos muito preocupados pela forma como o Governo venezuelano continua a esforçar-se por intimidar os seus adversários políticos, incluindo detenções e acusações por motivos políticos de representantes eleitos, e a erosão contínua dos direitos humanos".
Os dois Governos deram na quarta-feira um passo que pode ajudar a reduzir as tensões em vésperas da Cimeira do Panamá, com a reunião em Caracas entre o alto conselheiro do departamento de Estado norte-americano Thomas Shannon e a chefe da diplomacia venezuelana, Delcy Rodríguez, que foi o encontro bilateral ao mais alto nível em vários anos.
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Além de assinaturas de atrizes e músicos portugueses, como Fernanda Lapa, Rita Lello, Rita Cruz ou Modesto Navarro, surgem os nomes de Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP-IN, Bernardino Soares, presidente da Câmara Municipal de Loures, e Manuel Figueiredo, presidente de "A Voz do Operário".
A ordem executiva com que Obama autorizou em março sanções a membros do Governo de Nicolás Maduro e declarou a Venezuela "uma ameaça" para a segurança dos Estados Unidos agravou as já tensas relações bilaterais.
A 09 de março último, o Presidente Barack Obama ordenou a aplicação de novas sanções a sete altos responsáveis venezuelanos, atuais e antigos, que acusou de violação dos direitos humanos, declarando, igualmente, que existia uma situação de "emergência nacional" nos Estados Unidos devido ao "risco inusitado e extraordinário" que representa a situação na Venezuela para a segurança norte-americana.
Na missiva, os signatários consideram ser "ainda mais surpreendente" o facto de a declaração de Obama ter sido feita dois dias após a União de Nações do Sul (UNASUR), órgão de integração regional, ter estado na Venezuela e reunido com todos os poderes públicos do país, reunido com vários representantes dos diversos partidos da oposição, o que representou um apoio à democracia venezuelana e às eleições parlamentares previstas para o final do ano.
De acordo com os signatários, a presença do secretário-geral da UNASUR e dos ministros dos Negócios Estrangeiros do Equador, da Colômbia, do Brasil e do Uruguai, aconteceu por iniciativa do próprio Presidente da República Bolivariana da Venezuela, que desde o início do ano pediu a participação deste organismo para que facilite o diálogo com o governo dos EUA.
"Nem as sanções, nem os bloqueios, nem as agressões armadas são caminhos para um diálogo verdadeiro. A história já demonstrou, como o admitiu o governo de Obama, no passado dia 17 de dezembro em relação a Cuba, que essas são políticas ineficientes e que só prejudicam os povos", revela a missiva.
Quinta-feira, em entrevista exclusiva à agência de notícias espanhola Efe, Obama afirmou: "não cremos que a Venezuela seja uma ameaça para os Estados Unidos, e os Estados Unidos não são uma ameaça para o Governo da Venezuela, mas continuamos muito preocupados pela forma como o Governo venezuelano continua a esforçar-se por intimidar os seus adversários políticos, incluindo detenções e acusações por motivos políticos de representantes eleitos, e a erosão contínua dos direitos humanos".
Os dois Governos deram na quarta-feira um passo que pode ajudar a reduzir as tensões em vésperas da Cimeira do Panamá, com a reunião em Caracas entre o alto conselheiro do departamento de Estado norte-americano Thomas Shannon e a chefe da diplomacia venezuelana, Delcy Rodríguez, que foi o encontro bilateral ao mais alto nível em vários anos.
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