Polémica França mantém escolha de homossexual para o Vaticano
O governo francês
reafirmou hoje a sua intenção de enviar para o Vaticano um diplomata
homossexual, apesar do silêncio do Estado católico em relação ao nome
proposto indicar que este poderá não ser aceite.
Mundo
Lusa
"França já escolheu o embaixador que pretende enviar para
o Vaticano. Laurent Stefanini foi o nome escolhido e continua a ser a
proposta francesa", disse o porta-voz do governo Stephane Le Foll,
citado pela agência noticiosa francesa AFP.
O atraso da resposta ao nome proposto por França para a embaixada é visto como uma recusa, uma vez que o Vaticano tem por tradição pronunciar-se quando um diplomata é aprovado e manter-se em silêncio quando a proposta não lhe agrada.
O governo francês anunciou Laurent Stefanini para o cargo de embaixador no Vaticano a 5 de janeiro e até agora não recebeu qualquer resposta do Vaticano, apesar de o diplomata ser apresentado como "um dos melhores" de França.
"Um atraso de três meses como este não é normal," disse à AFP uma fonte ligada ao Vaticano.
Já em 2007, a França tinha proposto para a embaixada no Vaticano o nome de outro diplomata homossexual, Jean-Loup Kuhn-Delforge, e não obteve resposta.
Mas ao contrário de Kuhn-Delforge, Stefanini é solteiro e muito reservado sobre a sua vida pessoal. O diário italiano Il Messagero retrata-o como "um católico praticante, muito culto e de uma absoluta discrição".
O 'blog' do diário italiano La Stampa sobre o Vaticano escreve que mais do que a orientação sexual de Stefanini o que incomoda o centro do poder da igreja católica é o facto de o diplomata defender o casamento entre homossexuais.
Entre 2001 e 2005, Stefanini foi o número dois da embaixada francesa no Vaticano.
O casamento entre pessoas do mesmo sexo é legal em França desde 2013, apesar da oposição da igreja católica.
copiado http://www.noticiasaominuto.com
O atraso da resposta ao nome proposto por França para a embaixada é visto como uma recusa, uma vez que o Vaticano tem por tradição pronunciar-se quando um diplomata é aprovado e manter-se em silêncio quando a proposta não lhe agrada.
O governo francês anunciou Laurent Stefanini para o cargo de embaixador no Vaticano a 5 de janeiro e até agora não recebeu qualquer resposta do Vaticano, apesar de o diplomata ser apresentado como "um dos melhores" de França.
"Um atraso de três meses como este não é normal," disse à AFP uma fonte ligada ao Vaticano.
Já em 2007, a França tinha proposto para a embaixada no Vaticano o nome de outro diplomata homossexual, Jean-Loup Kuhn-Delforge, e não obteve resposta.
Mas ao contrário de Kuhn-Delforge, Stefanini é solteiro e muito reservado sobre a sua vida pessoal. O diário italiano Il Messagero retrata-o como "um católico praticante, muito culto e de uma absoluta discrição".
O 'blog' do diário italiano La Stampa sobre o Vaticano escreve que mais do que a orientação sexual de Stefanini o que incomoda o centro do poder da igreja católica é o facto de o diplomata defender o casamento entre homossexuais.
Entre 2001 e 2005, Stefanini foi o número dois da embaixada francesa no Vaticano.
O casamento entre pessoas do mesmo sexo é legal em França desde 2013, apesar da oposição da igreja católica.
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