Parlamento grego debate o referendo anunciado por Tsipras. Há quem exija eleições

Parlamento grego debate o referendo anunciado por Tsipras. Há quem exija eleições

Deputada do Pasok pede a Alexis Tsipras que convoque eleições antecipadas.

Maria Luís Albuquerque diz que "estamos numa situação nunca vivida antes" Dijsselbloem: "Utilizaremos todos os mecanismos para garantir estabilidade financeira" Strauss-Kahn assume a sua parte da responsabilidade dos erros do FMI na Grécia Tsipras telefonou a Merkel e Hollande. E a conversa não foi cordial Bruxelas "fecha a porta". Varoufakis diz que ainda há tempo para os credores melhorarem propostas Parlamento grego debate o referendo anunciado por Tsipras. Há quem exija eleições por RSF   Deputados do Syriza aplaudem de pé Alexis Tsipras quando este entra no parlamento para o debate sobre o referendo ao acordo com os credores Fotografia © EPA/ALEXANDROS VLACHOS Deputada do Pasok pede a Alexis Tsipras que convoque eleições antecipadas. O Parlamento grego está esta noite reunido para debater a questão do referendo ao acordo com credores ontem anunciado pelo primeiro-ministro Alexis Tsipras para o dia 5 de julho. E a questão está longe de ser consensual. A deputada do Pasok (socialistas) Fofi Gennimata afirmou que a consulta popular "não é um ato de coragem, nem é um ato de resistência. A bancarrota esconde-se nessas escolhas e seria uma humilhação nacional". Gennimata apelou ao líder do governo grego para que desista do referendo e convoque eleições antecipadas. O ministro de Estado Nikos Pappas tinha já rejeitado a possibilidade de abdicar da consulta popular, afirmando que este poderá evitar a "catástrofe" de mais austeridade. "O Sim [no referendo] não é à Europa, é Sim a memorandos", afirmou. "Queremos um acordo que seja socialmente justo e conduza a Grécia ao crescimento". O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, está presente neste debate parlamentar, tendo a sua entrada no hemiciclo aplaudida de pé pelos deputados do Syriza, o partido que apoia o seu governo (foto). A votação do Parlamento grego estava prevista para as 22:00 (hora de Lisboa) mas poderá atrasar-se.     COPIADO http://www.noticiasaominuto.com/