As autoridades não esperavam que as praias fossem um alvo.
Presidente da Tunísia admite que não estavam preparados para o massacre na praia
Em três meses, este foi o segundo ataque jihadista que teve como alvo turistas na Tunísia
Fotografia © MOHAMED MESSARA / EPA
As autoridades não esperavam que as praias fossem um alvo.
O
Presidente da Tunísia, Beji Caid Essebsi, admitiu hoje que o país não
estava preparado para o massacre jihadista que ocorreu na sexta-feira
passada, na praia sulista de Sousse, que provocou 38 mortes.
Numa entrevista transmitida hoje pela rádio francesa Europe 1, Essebsi afirmou que a segurança tinha sido reforçada noutras áreas para o sagrado mês muçulmano do Ramadão, época em que em anos anteriores se registou violência por parte de grupos islâmicos, mas que as autoridades não esperavam que as praias fossem um alvo.
"É verdade que fomos surpreendidos por este incidente", disse Essebsi à Europe 1, acrescentando que "a polícia fez planos para o mês do Ramadão, mas nunca pensou que seria necessário fazê-lo para as praias".
Os comentários de Essebsi foram feitos um dia antes da Tunísia reforçar a polícia de turismo com 1.000 oficiais armados, ao longo da sua costa Mediterrânica, numa tentativa de tranquilizar os turistas europeus e limitar os danos para a indústria turística.
Na segunda-feira, a ministra do turismo, Selma Elloumi Rekik, disse aos jornalistas que temia que a Tunísia perdesse um bilião de dólares (cerca de 1,2 mil milhões de euros) em ganhos turísticos este ano.
a sexta-feira passada, Seifeddine Rezgui, um tunisiano de 23 anos, tirou uma arma Kalashnikov de dentro de um guarda-sol e começou um massacre na praia e junto à piscina de um hotel de Sousse, provocando a morte a 38 turistas, entre as quais uma portuguesa. A maioria das vítimas mortais era de nacionalidade britânica.
O atirador foi morto a tiro, mas houve críticas ao tempo que demorou a atuação policial.
"Se houve falhas, as medidas disciplinares serão tomadas imediatamente", garantiu o Presidente Beji Caid Essebsi.
Em três meses, este foi o segundo ataque jihadista que teve como alvo turistas na Tunísia. Em março passado, um ataque no Museu Nacional do Bardo, na capital, matou 22 pessoas.
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Numa entrevista transmitida hoje pela rádio francesa Europe 1, Essebsi afirmou que a segurança tinha sido reforçada noutras áreas para o sagrado mês muçulmano do Ramadão, época em que em anos anteriores se registou violência por parte de grupos islâmicos, mas que as autoridades não esperavam que as praias fossem um alvo.
"É verdade que fomos surpreendidos por este incidente", disse Essebsi à Europe 1, acrescentando que "a polícia fez planos para o mês do Ramadão, mas nunca pensou que seria necessário fazê-lo para as praias".
Os comentários de Essebsi foram feitos um dia antes da Tunísia reforçar a polícia de turismo com 1.000 oficiais armados, ao longo da sua costa Mediterrânica, numa tentativa de tranquilizar os turistas europeus e limitar os danos para a indústria turística.
Na segunda-feira, a ministra do turismo, Selma Elloumi Rekik, disse aos jornalistas que temia que a Tunísia perdesse um bilião de dólares (cerca de 1,2 mil milhões de euros) em ganhos turísticos este ano.
a sexta-feira passada, Seifeddine Rezgui, um tunisiano de 23 anos, tirou uma arma Kalashnikov de dentro de um guarda-sol e começou um massacre na praia e junto à piscina de um hotel de Sousse, provocando a morte a 38 turistas, entre as quais uma portuguesa. A maioria das vítimas mortais era de nacionalidade britânica.
O atirador foi morto a tiro, mas houve críticas ao tempo que demorou a atuação policial.
"Se houve falhas, as medidas disciplinares serão tomadas imediatamente", garantiu o Presidente Beji Caid Essebsi.
Em três meses, este foi o segundo ataque jihadista que teve como alvo turistas na Tunísia. Em março passado, um ataque no Museu Nacional do Bardo, na capital, matou 22 pessoas.
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