Viagem aos EUA
Viagem aos EUA
Dilma
Rousseff se reúne com Barack Obama em visita à Casa Branca
Os dois governantes devem anunciar plano de metas
de redução de emissões e reflorestamento
Presidente
Dilma Rousseff durante reunião de trabalho com o presidente dos Estados Unidos
da América, Barack Obama.
PUBLICADO
EM 30/06/15 - 12h34
A
presidente Dilma Rousseff chegou às 10h20 desta terça-feira (11h20 no horário
de Brasília) na Casa Branca para reunião de trabalho com Barack Obama no Salão
Oval. Veio acompanhada dos ministros da Fazenda, Joaquim Levy, Desenvolvimento,
Armando Monteiro, Agricultura, Katia Abreu, Ciência e Tecnologia Aldo Rebelo, e
Izabella Teixeira, do Meio Ambiente.
A maior prioridade do presidente Obama era um anúncio conjunto com o Brasil de metas de redução de emissões, em antecipação à conferência do clima de Paris, que ocorre no final do ano.
O anúncio deve ficar aquém do desejado pela Casa Branca, que queria um acordo semelhante ao feito com a China em novembro do ano passado. Mas é mais ambicioso do que o governo brasileiro pretendia e é encarado como uma possibilidade de "agenda positiva" para Dilma neste momento.
O plano proposto em um comunicado conjunto, a ser apresentado pela presidente Dilma Rousseff após encontro com Obama, detalha compromissos assumidos anteriormente pelo Brasil e os apresenta dentro do conceito de metas, uma demanda antiga de governos de outros países e organizações ambientais.
Em comunicado conjunto divulgado na manhã desta terça-feira (1º), o Brasil se compromete a "implementar políticas com vistas à eliminação do desmatamento ilegal, em conjunto com o aumento ambicioso de estoques de carbono por meio do reflorestamento e da restauração florestal.
Para tanto, o Brasil pretende restaurar e reflorestar 12 milhões de hectares de florestas até 2030." O país também estabelece como meta atingir em 2030 uma participação de 28% a 33% de fontes renováveis (eletricidade e biocombustíveis), além de geração hidráulica.
Porém, a versão previamente entregue a jornalistas nesta terça traz poucos avanços em relação à mudança da matriz energética e não define metas e prazos para redução de emissões e do desmatamento ilegal.
Tampouco contém a informação dada à imprensa na noite de segunda (29) por integrantes do Ministério do Meio Ambiente, que haviam dito que o Brasil se comprometeria a chegar ao desmatamento zero até 2025.
No texto conjunto, o governo brasileiro afirma que "buscará políticas para erradicar o desmatamento ilegal", mas não traz números nem prazos além da meta de reflorestamento.
A proposta de erradicar o desmate ilegal, sem prazo, já constava em planos anteriormente divulgados. Em entrevista, o assessor sênior da Casa Branca Brian Deese disse que o Brasil prometeu estabelecer em breve esses padrões.
"Nós continuaremos a nos empenhar para que cheguemos a um número. Destinaremos nossos esforços para ajudá-los no que precisarem. Eu diria que eles estabelecerão um alvo consistente com sua ambição de reflorestamento".
Ainda sobre preservação das florestas, os governos se comprometeram a elevar a produtividade agrícola para evitar derrubada de novas árvores e defender formas de manejo sustentável dos recursos florestais.
As metas para a matriz energética também foram pouco ambiciosas. Os EUA estimam elevar para 20% a parcela de fontes renováveis (exceto hidrelétrica) até 2030. O compromisso é o mesmo anunciado em acordo com a China.
No caso brasileiro, o compromisso é chegar à faixa entre 28% e 33% até 2030. Porém, o país já está neste patamar desde 2012, quando conseguiu alcançar 28,6% de energia vinda de fontes renováveis.
Dilma chegou aos Estados Unidos no último sábado (27) e já se encontrou com empresários de vários setores. Nesta segunda-feira, ela e Obama fizeram uma visita ao memorial de Martin Luther King.
Após chegar à Casa Branca, Dilma e Obama seguiram para reunião de trabalho no Salão Oval da Casa Branca. Mais tarde, os dois chefes de Estado farão declaração à imprensa, no East Room (Salão Leste).
Atualizada às 12h46
A maior prioridade do presidente Obama era um anúncio conjunto com o Brasil de metas de redução de emissões, em antecipação à conferência do clima de Paris, que ocorre no final do ano.
O anúncio deve ficar aquém do desejado pela Casa Branca, que queria um acordo semelhante ao feito com a China em novembro do ano passado. Mas é mais ambicioso do que o governo brasileiro pretendia e é encarado como uma possibilidade de "agenda positiva" para Dilma neste momento.
O plano proposto em um comunicado conjunto, a ser apresentado pela presidente Dilma Rousseff após encontro com Obama, detalha compromissos assumidos anteriormente pelo Brasil e os apresenta dentro do conceito de metas, uma demanda antiga de governos de outros países e organizações ambientais.
Em comunicado conjunto divulgado na manhã desta terça-feira (1º), o Brasil se compromete a "implementar políticas com vistas à eliminação do desmatamento ilegal, em conjunto com o aumento ambicioso de estoques de carbono por meio do reflorestamento e da restauração florestal.
Para tanto, o Brasil pretende restaurar e reflorestar 12 milhões de hectares de florestas até 2030." O país também estabelece como meta atingir em 2030 uma participação de 28% a 33% de fontes renováveis (eletricidade e biocombustíveis), além de geração hidráulica.
Porém, a versão previamente entregue a jornalistas nesta terça traz poucos avanços em relação à mudança da matriz energética e não define metas e prazos para redução de emissões e do desmatamento ilegal.
Tampouco contém a informação dada à imprensa na noite de segunda (29) por integrantes do Ministério do Meio Ambiente, que haviam dito que o Brasil se comprometeria a chegar ao desmatamento zero até 2025.
No texto conjunto, o governo brasileiro afirma que "buscará políticas para erradicar o desmatamento ilegal", mas não traz números nem prazos além da meta de reflorestamento.
A proposta de erradicar o desmate ilegal, sem prazo, já constava em planos anteriormente divulgados. Em entrevista, o assessor sênior da Casa Branca Brian Deese disse que o Brasil prometeu estabelecer em breve esses padrões.
"Nós continuaremos a nos empenhar para que cheguemos a um número. Destinaremos nossos esforços para ajudá-los no que precisarem. Eu diria que eles estabelecerão um alvo consistente com sua ambição de reflorestamento".
Ainda sobre preservação das florestas, os governos se comprometeram a elevar a produtividade agrícola para evitar derrubada de novas árvores e defender formas de manejo sustentável dos recursos florestais.
As metas para a matriz energética também foram pouco ambiciosas. Os EUA estimam elevar para 20% a parcela de fontes renováveis (exceto hidrelétrica) até 2030. O compromisso é o mesmo anunciado em acordo com a China.
No caso brasileiro, o compromisso é chegar à faixa entre 28% e 33% até 2030. Porém, o país já está neste patamar desde 2012, quando conseguiu alcançar 28,6% de energia vinda de fontes renováveis.
Dilma chegou aos Estados Unidos no último sábado (27) e já se encontrou com empresários de vários setores. Nesta segunda-feira, ela e Obama fizeram uma visita ao memorial de Martin Luther King.
Após chegar à Casa Branca, Dilma e Obama seguiram para reunião de trabalho no Salão Oval da Casa Branca. Mais tarde, os dois chefes de Estado farão declaração à imprensa, no East Room (Salão Leste).
Atualizada às 12h46
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