filho de ex-deputado
Diniz prestou depoimento à PGR para explicar depósito na conta de Cunha.
Diniz diz que visitou Cunha para falar de pensão alimentícia
Felipe Diniz diz que foi à casa de Cunha para falar de pensão alimentícia
Diniz prestou depoimento à PGR para explicar depósito na conta de Cunha.
Ele é filho de ex-deputado morto ao qual Cunha diz que emprestou dinheiro.
Nathalia PassarinhoDo G1, em Brasília
Um dos personagens da investigação que apura as contas atribuídas ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha
(PMDB-RJ), no exterior, o economista Felipe Diniz afirmou em depoimento
ao Ministério Público Federal (MPF) que foi à residência oficial do
peemedebista no final do ano passado para tratar de uma pensão
alimentícia paga pela casa legislativa.
O depoimento foi prestado em 2 de dezembro e anexado nesta quarta-feira (21) ao inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) que apura a existência de contas mantidas na Suíça por Cunha. Felipe Diniz é filho do ex-líder do PMDB na Câmara Fernando Diniz, que morreu em 2009.
O presidente da Câmara afirma que foi Felipe Diniz quem mandou o lobista João Augusto Henriques fazer um depósito de 1,3 milhão de francos suíços (US$ 1,3 milhão) em uma conta da qual Cunha é beneficiário na Suíça. Em depoimento anterior, o economista havia negado ter ordenado o depósito. A informação havia sido dada ao Ministério Público Federal por João Augusto Henriques.
A visita de Diniz à residência de Cunha ocorreu em 10 de novembro. Na ocasião, o economista não chegou a ser recebido pelo presidente da Câmara porque, segundo o peemedebista, isso poderia abrir margem para desconfiança dos investigadores da Operação Lava Jato.
Em entrevista que concedeu ao G1 e à TV Globo em novembro, Eduardo Cunha disse não saber qual é a origem do depósito na conta suíça, mas que supõe tratar-se do pagamento de um empréstimo que fez a Fernando Diniz.
Pela hipótese levantada pelo presidente da Câmara, o filho de seu ex-colega de partido poderia ter mandado o lobista depositar o dinheiro para honrar a dívida do pai. No entanto, Diniz nega ter relação com esse depósito.
De acordo com o depoimento do economista à Procuradoria-Geral da República, a visita a Cunha na residência oficial não teve qualquer relação com as investigações sobre as contas no exterior.
Ele ressaltou aos investigadores que pretendia apenas comunicar o presidente da Câmara sobre uma suposta decisão judicial que determinava a suspensão do pagamento da pensão alimentícia a uma ex-namorada de seu pai, chamada Susan, que estaria recebendo o benefício da Câmara.
Felipe Diniz afirmou que seu irmão recebia 50% da pensão da Câmara e a ex-namorada do pai recebia a outra metade do benefício. Segundo ele, o caso foi alvo de ação no Supremo Tribunal Federal (STF), que teria determinado a perda da pensão alimentícia paga a Susan.
Conforme o depoimento à PGR, o objetivo da visita a Cunha era comunicá-lo do trânsito em julgado no STF, para que a Câmara “cumprisse a decisão”.
Felipe Diniz contou ainda aos procuradores da República que foi à residência oficial do presidente da Câmara sem comunicar Eduardo Cunha. Ele disse que não chegou a ser recebido pelo peemedebista.
“Que o declarante sequer chegou a entrar na residência, pois Eduardo Cunha disse que seria prejudicial se vissem ambos juntos, pois haveria interpretações variadas”, diz o documento que traz a íntegra do depoimento.
Felipe Diniz também relatou que não viu problema em tentar conversar com o presidente da Câmara, porque já havia prestado depoimento ao Ministério Público Federal sobre o depósito na conta da Suíça.
“Que o declarante reitera que foi até o local apenas para tratar deste tema relacionado à suposta companheira de seu genitor e para entender como se daria o cumprimento da decisão judicial. [...] Que o declarante, após advertência de Eduardo Cunha, retirou-se da residência, sem sequer adentrar ou conversar com o referido parlamentar sobre qualquer outro tema”, diz o documento.
Ameaças
No depoimento à PGR, Felipe Diniz afirmou que, após ter ido à residência oficial da Câmara, “nunca mais teve qualquer contato, seja por telefone ou por mensagem” com Eduardo Cunha. O economista também destacou que não teve mais contato com João Henriques, o lobista que mencionou o depósito de 1,3 milhão de francos na conta do presidente da Câmara.
O filho do ex-líder do PMDB encerrou o depoimento dizendo que nunca sofreu ameaças em decorrência da versão que apresentou ao Ministério Público Federal sofre o depósito na conta da Suíça.
“Que o depoente não foi ameaçado e tampouco sofreu qualquer tipo de pressão em razão do depoimento prestado”, diz trecho do documento.
copiado http://g1.globo.com/politica/noticia/
O depoimento foi prestado em 2 de dezembro e anexado nesta quarta-feira (21) ao inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) que apura a existência de contas mantidas na Suíça por Cunha. Felipe Diniz é filho do ex-líder do PMDB na Câmara Fernando Diniz, que morreu em 2009.
O presidente da Câmara afirma que foi Felipe Diniz quem mandou o lobista João Augusto Henriques fazer um depósito de 1,3 milhão de francos suíços (US$ 1,3 milhão) em uma conta da qual Cunha é beneficiário na Suíça. Em depoimento anterior, o economista havia negado ter ordenado o depósito. A informação havia sido dada ao Ministério Público Federal por João Augusto Henriques.
A visita de Diniz à residência de Cunha ocorreu em 10 de novembro. Na ocasião, o economista não chegou a ser recebido pelo presidente da Câmara porque, segundo o peemedebista, isso poderia abrir margem para desconfiança dos investigadores da Operação Lava Jato.
Em entrevista que concedeu ao G1 e à TV Globo em novembro, Eduardo Cunha disse não saber qual é a origem do depósito na conta suíça, mas que supõe tratar-se do pagamento de um empréstimo que fez a Fernando Diniz.
Pela hipótese levantada pelo presidente da Câmara, o filho de seu ex-colega de partido poderia ter mandado o lobista depositar o dinheiro para honrar a dívida do pai. No entanto, Diniz nega ter relação com esse depósito.
De acordo com o depoimento do economista à Procuradoria-Geral da República, a visita a Cunha na residência oficial não teve qualquer relação com as investigações sobre as contas no exterior.
Ele ressaltou aos investigadores que pretendia apenas comunicar o presidente da Câmara sobre uma suposta decisão judicial que determinava a suspensão do pagamento da pensão alimentícia a uma ex-namorada de seu pai, chamada Susan, que estaria recebendo o benefício da Câmara.
Felipe Diniz afirmou que seu irmão recebia 50% da pensão da Câmara e a ex-namorada do pai recebia a outra metade do benefício. Segundo ele, o caso foi alvo de ação no Supremo Tribunal Federal (STF), que teria determinado a perda da pensão alimentícia paga a Susan.
Conforme o depoimento à PGR, o objetivo da visita a Cunha era comunicá-lo do trânsito em julgado no STF, para que a Câmara “cumprisse a decisão”.
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Visita à residência oficialFelipe Diniz contou ainda aos procuradores da República que foi à residência oficial do presidente da Câmara sem comunicar Eduardo Cunha. Ele disse que não chegou a ser recebido pelo peemedebista.
“Que o declarante sequer chegou a entrar na residência, pois Eduardo Cunha disse que seria prejudicial se vissem ambos juntos, pois haveria interpretações variadas”, diz o documento que traz a íntegra do depoimento.
Felipe Diniz também relatou que não viu problema em tentar conversar com o presidente da Câmara, porque já havia prestado depoimento ao Ministério Público Federal sobre o depósito na conta da Suíça.
“Que o declarante reitera que foi até o local apenas para tratar deste tema relacionado à suposta companheira de seu genitor e para entender como se daria o cumprimento da decisão judicial. [...] Que o declarante, após advertência de Eduardo Cunha, retirou-se da residência, sem sequer adentrar ou conversar com o referido parlamentar sobre qualquer outro tema”, diz o documento.
Ameaças
No depoimento à PGR, Felipe Diniz afirmou que, após ter ido à residência oficial da Câmara, “nunca mais teve qualquer contato, seja por telefone ou por mensagem” com Eduardo Cunha. O economista também destacou que não teve mais contato com João Henriques, o lobista que mencionou o depósito de 1,3 milhão de francos na conta do presidente da Câmara.
O filho do ex-líder do PMDB encerrou o depoimento dizendo que nunca sofreu ameaças em decorrência da versão que apresentou ao Ministério Público Federal sofre o depósito na conta da Suíça.
“Que o depoente não foi ameaçado e tampouco sofreu qualquer tipo de pressão em razão do depoimento prestado”, diz trecho do documento.
copiado http://g1.globo.com/politica/noticia/
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