US NAVY/AFP/Arquivos / HandoutCaças americanos e canadenses interceptaram, na semana passada, bombardeiros russos Tupolev Tu-95 que voavam perto do Alasca
Caças americanos e canadenses interceptaram, na semana passada, bombardeiros russos Tupolev Tu-95 que voavam perto do Alasca - informou o Pentágono nesta segunda-feira (24).
Os Tupolev foram avistados no espaço aéreo internacional em três ocasiões: nos dias 17, 18 e 20 de abril, duas vezes perto das ilhas Aleutianas e uma perto das terras continentais do Alasca e do Canadá, relataram o Pentágono e o Norad, o comando militar encarregado da segurança aérea dos Estados Unidos e do Canadá.
O Norad enviou seus caças duas vezes para operações de intercepção "seguras e profissionais".
As interceptações em pleno voo entre caças e bombardeiros acontecem com frequência no espaço aéreo internacional, mas um porta-voz do Pentágono disse que esse tipo de operação não acontecia há meses em torno do Alasca.
"É a primeira vez há dois anos e meio que vemos a Rússia conduzir uma missão de bombardeiros de longo alcance desse tipo perto e ao redor do Alasca", disse o capitão Jeff Davis.
A porta-voz do Norad Lori O'Donley acrescentou que vários aviões russos de patrulha marítima IL-38 também foram vistos e identificados na mesma zona do espaço aéreo internacional em 19 de abril.
AFP / MANDEL NGANO diretor da Agência Central de Inteligência, Mike Pompeo, em Washington DC, em 13 de abril de 2017
A Suprema Corte americana se negou, nesta segunda-feira (24), a considerar um recurso de defensores dos direitos humanos, que exigiam a publicação completa de um informe do Senado sobre o uso da tortura por parte da CIA.
"Trata-se de um golpe muito decepcionante para a transparência", afirmou Hina Shamsi, da ACLU, a mais influente organização de defesa dos direitos civis nos EUA, que apresentou o recurso.
Negando-se a considerar o caso, a Suprema Corte deixa em vigor uma sentença de um tribunal federal de Washington, segundo a qual o informe do Comitê de Inteligência do Senado não estava submetido às normas em vigor em matéria de liberdade de informação.
Com mais 6.000 páginas, o documento reflete uma ampla investigação legislativa sobre o polêmico programa de detenções secretas e interrogatórios agressivos da CIA, adotado após os atentados do 11 de Setembro, no governo George W. Bush.
O relatório foi classificado como "segredo de defesa" e apenas um resumo de cerca de 500 páginas foi tornado público em dezembro de 2014.
O documento revela várias práticas adotadas pela agência para prender e interrogar, extrajudicialmente, suspeitos de vínculos com a rede Al-Qaeda.
Os detentos permaneciam, por exemplo, amarrados no escuro durante dias, sendo jogados contra a parede, mergulhados em água gelada, além de sofrerem privação de sono por uma semana e serem agredidos física e psicologicamente.
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