Tríplex do Guarujá “desmoronou”. Planalto confirma que Lula não foi lá
O caso do triplex do Guarujá desmoronou.
A defesa de Lula divulgou um documento, em resposta a um pedido de informações de Sérgio Moro, que derruba toda e qualquer possibilidade de que Lula, como alega o “Esquadrão Powerpoint”, tenha utilizado o famoso “tríplex” do Guarujá.
Emitida dia 15 de março, a nota da diretora de Finanças da Casa Civil, a quem cabe autorizar pagamento de diárias de viagens aos auxiliares que funcionam (como manda a lei) ao lado de um ex-presidente, registra que eles estiveram uma única vez na cidade.
Exatamente entre os dias 3 e 13 de janeiro de 2011, hospedado no forte do Exército que existe lá, a convite do então ministro da Defesa, Nélson Jobim.
Aliás, na época o moralismo levantou a questão de se Lula, que acabara de deixar a Presidência, podia ficar num simples hotel de trânsito de oficiais, instalações simples e despojada de luxo, como são os estabelecimentos militares.
Lula, portanto, só esteve uma vez no apartamento que a “moraria” de Curitiba diz ser dele. Para ver o imóvel e dizer que não queria comprar.
É dele e ele nunca mais esteve lá?
Moro vai condená-lo, afinal, com base em que?
Não vem ao caso, ora.
Ah, aproveite para ver abaixo o “luxo” com que Lula se hospedou no Hotel de Trânsito da Brigada Antiaérea.
Governo quer lançar o “Aposentado Escravizado”. E no varejo…
O primeiro passo foi dado pelo Supremo Tribunal Federal ao proibir a “desaposentação”, nome equivocado para o que era o “reajuste” da aposentadoria para aquele que, depois de obtê-la, permanecesse trabalhando (e contribuindo) para melhorar, no futuro, seus proventos.
Hoje, O Globo noticia que o Governo Federal quer permitir que aposentados sejam contratados por hora, sem o custo de pagar a Previdência Social, o FGTS e outros encargos, e sem vínculo empregatício.
O que se encaixa na ponta que o STF criou: se não serve para nada contribuir, porque ter previdência?
Numa palavra: escravos, trabalhadores de segunda categoria, mais baratos e sem grande parte dos direitos dos demais trabalhadores.
Não é preciso fazer estudos complexos para ver o efeito devastador disso sobre o emprego formalizado dos da ativa.
Se não precisar pagar INSS, FGTS, outros encargos e nem mesmo reconhecer o vínculo empregatício (ferias? 13°? Aviso Prévio?) contratando um aposentado, para que contratar um funcionário “normal”?
E no varejo, por quantas horas e nos dias em que quiser, apenas, pagando por hora, apenas.
Vejam, no relato de O Globo, o grau de “liberdade”. Do patrão, é claro.
Pelo desenho inicial do projeto, empresas com no mínimo um funcionário poderão contratar pessoas com mais de 60 anos. A carga horária semanal seria de até 25 horas. E o trabalho diário não poderia ultrapassar o limite de oito horas. Não será preciso criar uma escala fixa. O contrato pode determinar que o idoso trabalhe apenas um dia específico da semana pelo número de horas que foram acertadas. Outra possibilidade é fazer um cronograma em dias alternados.
Liberdade é a regra. Valerá o que constar no papel assinado pelo contratante e o contratado. Esses acordos podem ter prazos variáveis. Será possível contratar o idoso por um período de apenas alguns dias, ou até fechar um contrato de um ano. A renovação é possível: basta as duas partes se acertarem.
Não se pode dizer que o Governo Temer esteja sendo ineficar na sua missão de anular a regogação da Lei Áurea. Agora, vai acabar com a Lei do Sexagenário.
Quem sabe até vão chamar este programa de “Cabana do Pai Tomás”?
copiado http://www.tijolaco.com.br/blog/
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