Venezuela diz que Equador derrotou plano dos EUA contra esquerda

AFP / RODRIGO BUENDIAO presidente equatoriano Rafael Correa (E), o candidato pelo Aliança País Lenín Moreno (C), e o atual vice-presidente Jorge Glas (D), em Quito, em 2 de abril de 2017
O governo venezuelano afirmou nesta segunda-feira que a eleição do governista Lenín Moreno como presidente do Equador representa uma derrota para os planos dos Estados Unidos de desestabilizar a esquerda latino-americana.
"Os equatorianos provocaram uma perda estratégica de alcance continental nos poderes fáticos que, dirigidos a partir do Departamento de Estado, novamente fracassaram em sua tentativa obsessiva de desestabilizar os governos progressistas da região", afirmou a chancelaria venezuelana em um comunicado.
O governo reiterou as felicitações expressadas na noite de domingo pelo presidente Nicolás Maduro a Morano, que se impôs no segundo turno sobre o banqueiro de direita Guillermo Lasso, que, por sua vez, impugnará os resultados por supostas "pretensões de fraude".
Diante de duras pressões internas e da comunidade internacional pela crise política e econômica, o governo de Maduro ressaltou que a vitória de Moreno também é uma "rejeição às mentiras do imperialismo e de seus aliados nacionais, que buscam (...) a restauração conservadora e a consequente reposição do neoliberalismo" na região.
Durante a campanha, Lasso dedicou boa parte de seus esforços a ventilar a ideia de que o "continuísmo" da chamada "revolução cidadã" do presidente em fim de mandato Rafael Correa levaria o Equador a um colapso econômico como o da Venezuela.
Com 98,96% dos votos, o ex-vice-presidente de Correa obteria 51,16% dos votos válidos, contra os 48,84% de Lasso.


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