DENUNCIADO, TEMER VIRA MOTIVO PARA REBAIXAMENTO DO RISCO-BRASIL PAULO COELHO, O MAGO, PREVÊ: PRÓXIMO PASSO DE TEMER É MATAR A LAVA JATO

DENUNCIADO, TEMER VIRA MOTIVO PARA REBAIXAMENTO DO RISCO-BRASIL

 Reuters
A situação esdrúxula do Brasil, que passou a ter pela primeira vez em sua história um ocupante da presidência denunciado por corrupção passiva, se tornou um peso para a economia; segundo a agência de risco Moody's, Michel Temer perdeu a capacidade de aprovar as reformas que prometia, o que deve levar ao rebaixamento da nota do País; ou seja: o golpe, além de desmoralizar o Brasil aos olhos do mundo, também se tornou um contrassenso econômico, não apenas para os empresários nacionais, que já vinham afundando, como também para o capital financeiro
3 DE JULHO DE 2017 ÀS 13:37 // 247 NO TELEGRAM Telegram // 247 NO YOUTUBE Youtube
247 – A situação esdrúxula do Brasil, que passou a ter pela primeira vez em sua história um ocupante da presidência denunciado por corrupção passiva, se tornou um peso para a economia.
Segundo a agência de risco Moody's, Michel Temer perdeu a capacidade de aprovar as reformas que prometia, o que deve levar ao rebaixamento da nota do País.
Ou seja: o golpe, além de desmoralizar o Brasil aos olhos do mundo, também se tornou um contrassenso econômico, não apenas para os empresários nacionais, que já vinham afundando, como também para o capital financeiro.
Abaixo, reportagem da agência Reuters:
SÃO PAULO (Reuters) - A denúncia contra o presidente Michel Temer por corrupção passiva enfraqueceu os planos do governo de aprovar uma reforma da Previdência abrangente, ameaçando a qualidade creditícia do país, disse a agência de classificação de risco Moody's nesta segunda-feira.
A turbulência política resultante pode forçar Temer a diluir a proposta de reforma previdenciária ou aumentar os gastos para garantir o apoio do Congresso, disseram as analistas da Moody's Anna Snyder e Samar Maziad, acrescentando que esperam que o presidente conclua o mandato.
"Embora esperemos que a presidência do sr. Temer sobreviva, a formalização das acusações cria uma turbulência política adicional que reduz a capacidade de sua administração de conquistar a aprovação do Congresso de uma reforma abrangente da Previdência, pesando sobre as perspectivas fiscais e econômicas do Brasil", disse a Moody's.
A Moody's classifica a nota de crédito do Brasil em "Ba2", com perspectiva negativa.
As analistas avaliaram que se a reforma previdenciária não for aprovada neste ano, dificilmente será aprovada no ano que vem, por causa das eleições gerais em outubro de 2018.
"A aprovação em momento oportuno de um projeto abrangente de reforma da Previdência é um dos principais fatores da qualidade de crédito do Brasil", disse a Moody's.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou uma denúncia contra o presidente Temer por corrupção passiva, com base em delação premiada de executivos da JBS. A denúncia, contudo, somente pode ser recebida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) caso seja autorizada pela Câmara dos Deputados. A expectativa é que o procurador apresente mais duas denúncia contra Temer, que também terão que ser autorizadas por 342 votos na Câmara para serem avaliadas pelo STF.
(Por Guillermo Parra-Bernal e Raquel Stenzel)

PAULO COELHO, O MAGO, PREVÊ: PRÓXIMO PASSO DE TEMER É MATAR A LAVA JATO

Escritor brasileiro mais lido do mundo, Paulo Coelho prevê as próximas etapas do cenário político brasileiro; "Próximo passo do governo é acabar com #LavaJato. A partir daí metade de Brasília pode dormir tranquila", postou em sua conta no Twitter; para ele, "o país parece anestesiado com um escândalo atrás do outro"; "Cansei - não adianta, os 3 poderes são mais fortes. Bravo, bandidos", criticou, ao compartilhar o diálogo entre Sergio Machado e Romero Jucá, em que o senador falava em "estancar a sangria da Lava Jato", num acordo "com Supremo e tudo"
3 DE JULHO DE 2017 ÀS 10:18 // 247 NO TELEGRAM Telegram // 247 NO YOUTUBE Youtube

247 - O escritor Paulo Coelho fez em seu Twitter neste fim de semana uma previsão das próximas etapas do cenário político brasileiro.
"Próximo passo do governo é acabar com #LavaJato. A partir daí metade de Brasília pode dormir tranquila", postou.
Para ele, "o país parece anestesiado com um escândalo atrás do outro".
Ao compartilhar o diálogo entre Sergio Machado e Romero Jucá, em que o senador falava em "estancar a sangria da Lava Jato", num acordo "com Supremo e tudo", o mago protestou: "Cansei - não adianta, os 3 poderes são mais fortes. Bravo, bandidos".

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