Exposição na mídia complica votação para Temer A fileira de vasos de plantas mandada colocar por Michel Temer na entrada do Palácio do Jaburu é um bom resumo metafórico das dificuldades do presidente ilegítimo em fazer recusar a licença para que seja...

camuflagemExposição na mídia complica votação para Temer

A fileira de vasos de plantas mandada colocar por Michel Temer na entrada do Palácio do Jaburu é um bom resumo metafórico das dificuldades do presidente ilegítimo em fazer recusar a licença para que seja processado no Supremo Tribunal Federal.
Temer tem os votos, como tem os visitantes, mas tanto quem lhe estiver disposto a dar-lhe o “não” pedido para rejeitar a denúncia quanto os que se dispõem a cruzar aquela varanda por onde se ingressa no Jaburu – a não ser que você seja um Joesley Batista, com direito a entrar pela garagem – tem de enfrentar uma exposição que vai além do constrangedor: já vai se tornando desclassificante.
Pudesse, Temer mandaria instalar folhagens semelhantes na Comissão de Constituição de Justiça, onde enfrenta um problema do qual se pode dispensar esvaziando o plenário da Câmara, onde seria necessário ter 342 votos contrários, o que não teria, a não ser que chovam as flechas do bambu de Rodrigo Janot em quantidade e pontaria irresistíveis.
Como não pode, tem de obter os 40 votos que lhe dariam “moral” ou apenas os 34 que o safariam de uma derrota sem a camuflagem vegetal que fez instalar no palácio. É por detrás deste “muro verde da vergonha” que Temer quer fazer passar, segundo a Folha, “16 parlamentares, dos quais 10 disseram não saber ou não responderam como votarão quando a denúncia for levada a plenário”.
O que não vai livrar cada um deles do constrangedor “quanto foi?” com que serão bombardeados e verão esquadrinhado. Até porque Temer não está em condições de comprá-los a crédito, porque depois de tantas, figura ter estourado os limites do seu “cartão corporativo”, ainda que ele tenha conseguido um “crédito rotativo” prorrogando prazo de pagamento de emendas parlamentares de 2015.
O brilhareco que os parlamentares tiveram na tragicômica sessão do impeachment de Dilma agora os tenta em sinal contrário.
O destino de Michel Temer está na Câmara mas, sobretudo, está nas câmeras.
As da mídia, para qual ele já foi “até bonito” e entendido em romances. Ex-amantes, depois de rompidos, são o diabo um para o outro.
copiado http://www.tijolaco.com.br/

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