Investimento em queda livre: retomada econômica, onde? Recomenda-se aos “otimistas”, que acham que só a crise política está travando a retomada da economia brasileira e que o país está “voltando aos trilhos” que leiam a reportagem da Folha, hoje, com as...


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Recomenda-se aos “otimistas”, que acham que só a crise política está travando a retomada da economia brasileira e que o país está “voltando aos trilhos” que leiam a reportagem da Folha, hoje, com as tabulações de dados do IBGE feitas pelo insuspeito Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais.
Nunca antes na história deste país, ao menos neste século, investiu-se tão pouco no Brasil.
Investimento produtivo, claro, aquele que se expressa em prédios, galpões, máquinas, estradas, pontes, usinas, refinarias e tudo o que faz ampliar a capacidade de produzir e circular riqueza.
Nem o medo – injustificado – do “fator Lula (2002-2003) e a crise mundial (2009) reduziram tanto o investimento nacional.
Não, o dinheiro não sumiu, apenas foi para onde pode sangrar ainda mais as combalidas finanças nacionais:
Os dados mostram que o setor privado está poupando como nunca, mas boa parte dos recursos tem servido para financiar o governo em vez de comprar máquinas ou erguer fábricas. Em meio ao cenário econômico instável, os juros pagos para financiar a dívida pública garantem retorno superior às possibilidades oferecidas às empresas por investimentos produtivos.
Este ano, a tendência é ainda piorar. Os dados do IBGE sobre o PIB do 1° trimestre mostram a poupança (isto é, os investimentos financeiros) chegando a 15,7% do PIB acima do investimento físico caindo, mesmo descontado o saldo negativo da drenagem da dívida pública.
O nível de utilização da capacidade instalada da indústria (74,2%) indica que não é preciso investir nada diante de alguma pequena oscilação de consumo. E, portanto, isso não basta para romper o ciclo de queda ou a estagnação no fundo do poço.
Ninguém duvide de que a taxa de investimentos (os economistas chamam de “Formação Bruta de capital Fixo) este ano, caia abaixo dos 15% do PIB, um terço do que tem a China. por exemplo.
Alguém pergunte ao pessoal de “equipe dos sonhos” da área econômica de onde virá a retomada econômica, com investimento em queda, arrecadação em queda, dívida em alta e credibilidade abaixo de zero.

copiado http://www.tijolaco.com.br/blog/

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