Agressor de Bolsonaro é denunciado pelo Ministério Público Federal Bolsonaro recebe apoio da Frente Parlamentar da Agropecuária

Agressor de Bolsonaro é denunciado pelo Ministério Público Federal

O Ministério Público Federal (MPF) denunciou o agressor do candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL), Adélio Bispo de Oliveira, por atentado pessoal devido a inconformismo político. Segundo a Procuradoria, o acusado colocou em risco o regime democrático ao tentar interferir no resultado das eleições quando tentou assassinar um dos concorrentes na disputa presidencial.
O procurador autor da denúncia argumentou que Adélio Bispo planejou o ataque com antecedência, de modo a excluir Bolsonaro da disputa. O autor recorreu ao depoimento do acusado e a elementos obtidos na investigação, como rastros de sua navegação na internet, mensagens de celular e histórico de atuação política. A denúncia destacou indícios de uma forte crítica de Adélio a Bolsonaro e a suas posições políticas.

“O propósito do ato foi o de eliminar fisicamente o candidato da disputa pela Presidência da República, excluindo-o do pleito, de modo a impedir que as suas ideias, caso acolhidas pela maioria, passassem a informar as políticas públicas do Governo Federal”, afirmou o procurador Marcelo Borges de Mattos Media, autor da denúncia.
“O objetivo, em suma, diante da perspectiva da eleição daquele de quem ´discorda radicalmente´ foi o de determinar o resultado das eleições, não por meio do voto, mas mediante violência”, acrescentou no documento.
Facada
Jair Bolsonaro tomou uma facada enquanto fazia campanha em Juiz de Fora, Minas Gerais, em 6 de setembro deste ano. Bolsonaro foi levado a um hospital na cidade, onde foi submetido a uma cirurgia. Depois, foi transferido para o hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde passou por novos procedimentos. O candidato do PSL ficou o restante do mês em recuperação e recebeu alta no último sábado, 29.
Autor confesso do ataque, Adélio Bispo de Oliveira foi levado inicialmente para o Centro de Remanejamento do Sistema Prisional em Juiz de Fora. Dias depois, foi transferido para um presídio federal em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Em depoimento, o agressor manifestou motivações políticas e religiosas para o atentado. A defesa solicitou exame de sanidade para avaliar a situação da saúde mental do acusado.
Investigação
A Polícia Federal investiga o caso desde o ocorrido. A PF abriu novo procedimento de apuração sobre o caso no último dia 25. A corporação, no entanto, não deu detalhes da motivação e natureza do novo processo


Bolsonaro recebe apoio de bancada agropecuária e reitera que fundirá ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente



 (Reuters)

A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), grupo que reúne 261 deputados federais e senadores que defendem pautas de interesse do setor, anunciou nesta terça-feira de forma oficial apoio ao candidato do PSL à Presidência, deputado Jair Bolsonaro, que voltou a prometer fundir os ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente.
"Me considero um agregado à bancada produtora em Brasília, sempre estivemos juntos. Há anos venho andado, em especial nessa região produtora, Centro-Oeste e mais ao sul também, e sabemos dos problemas, das dificuldades", disse Bolsonaro em vídeo divulgado pela FPA ao se reunir com representantes da frente para a formalização do apoio.
"Nós queremos... ajudar esse setor que tem ajudado muito economicamente o Brasil. Os problemas em grande parte, com toda a certeza, nós extinguiremos fundindo os ministérios da Agricultura e Meio Ambiente", acrescentou.
A FPA disse em nota que tomou a posição "atendendo ao clamor do setor produtivo nacional, de empreendedores individuais aos pequenos agricultores e representantes dos grandes negócios".
A FPA, que apoiou o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), disse que a polarização entre Bolsonaro e o candidato do PT, Fernando Haddad, apontada pelas últimas pesquisas "causa grande preocupação com o futuro do Brasil", e que por isso decidiu se unir em torno do candidato do PSL.
"Certos de nosso compromisso com os próximos anos de uma governabilidade responsável e transparente, uniremos esforços para evitar que candidatos ligados à esquemas de corrupção e ao aprofundamento da crise econômica brasileira retornem ao comando do nosso país", acrescentou a FPA em nota assinada por sua presidente, deputada Tereza Cristina (DEM-MS).

(Por Pedro Fonseca, no Rio de Janeiro
copiado  https://extra.globo.com/noticias/



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