França congela ativos iranianos após tentativa de atentado. Irã nega acusações da França sobre plano de atentado. Madri critica presidente catalão após confrontos em Barcelona



França congela ativos iranianos após tentativa de atentado

AFP / Philippe HUGUEN Policiais franceses revistam a sede do Centro Zahra na França, em operação contra o terrorismo
O governo francês anunciou, nesta terça-feira (2), ter congelado ativos de dois iranianos e dos serviços de Inteligência do Irã, em resposta a uma tentativa de atentado contra uma reunião de partidários da oposição iraniana perto de Paris, em junho passado.
"Este ato de extrema gravidade previsto em nosso território não podia ficar sem resposta", disseram em uma declaração conjunta os ministros franceses do Interior, das Relações Exteriores e da Economia.
"Ao tomar esta decisão, a França ressalta sua determinação de lutar contra o terrorismo em todas as suas formas, em particular em seu próprio território", acrescentaram.
Um dos responsáveis punidos é Assadollah Assadi, um diplomata iraniano detido na Alemanha em julho por seu suposto envolvimento no atentado frustrado contra um encontro de um grupo da oposição iraniana em exílio na França, os Mujahedine do Povo Iraniano (MEK).
O congelamento de ativos de Assadi e do também iraniano Saeid Hashemi Moghadam, assim como da Direção de Segurança Interna do Ministério de Inteligência iraniana, entrou em vigor nesta terça-feira e ficará em vigor por seis meses.
Em uma decisão separada, as autoridades francesas congelaram os ativos do Centro Zahra França, um dos principais centros xiitas da Europa, e de três associações ligadas a ele.
Cerca de 200 policiais revistaram hoje sua sede no norte da França, como parte de uma operação de "prevenção do terrorismo".

Irã nega acusações da França sobre plano de atentado

AFP / Philippe Huguen Policiais participam de operação contra o terrorismo no Centro Zahra da França, em Grande-Synthe
O governo do Irã negou nesta terça-feira as acusações francesas de que um diplomata iraniano teria envolvimento em um plano de atentado desbaratado em junho na França.
"Mais uma vez desmentimos de modo veemente estas acusações, condenamos a detenção do diplomata e pedimos sua libertação imediata", afirmou o porta-voz do ministério iraniano das Relações Exteriores, Bahram Ghassemi.
Uma fonte diplomática francesa que pediu anonimato afirmou que o ministério da Inteligência do Irã "ordenou" um atentado, que foi desarticulado, contra uma manifestação da oposição iraniana na França em junho, nas proximidades de Paris.
A França congelou os ativos de dois iranianos e de uma entidade do ministério da Inteligência do Irã em represália pelo atentado frustrado
O ataque de junho tinha como alvo um encontro de partidários da oposição iraniana, que teve a participação de milhares de pessoas, incluindo aliados do presidente americano Donald Trump.
Seis pessoas foram detidas posteriormente em operações coordenadas por forças policiais europeias, incluindo um diplomata iraniano chamado Assadollah Assadi, que está prestes a ser extraditado da Alemanha à Bélgica para ser processado pela justiça belga por este atentado frustrado.

Madri critica presidente catalão após confrontos em Barcelona

AFP / OSCAR DEL POZO O premier da Espanha, Pedro Sánchez, discursa em Madri
O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, pediu ordem nesta terça-feira ao presidente regional da Catalunha, o independentista Quim Torra, a quem criticou por estimular os "radicais" após os distúrbios desta segunda-feira à noite diante do Parlamento catalão, em Barcelona.
"A política catalã tem que voltar ao Parlamento. O presidente Torra deve cumprir com suas responsabilidades e não colocar em risco a normalização política estimulando radicais ao cerdo das instituições que representam todos os catalães", escreveu Sánchez no Twitter.
"A violência não é o caminho", completou.
Militantes independentistas radicais, que tentavam entrar no Parlamento, enfrentaram a polícia regional catalã ao final de uma grande manifestação para marcar o aniversário de um ano do referendo de autodeterminação ilegal na Catalunha de 1 de outubro de 2017.
Torra, que foi vaiado por estes manifestantes e ouviu pedidos de renúncia, elogiou na segunda-feira os "amigos" dos radicais Comitês de Defesa da República (CDR), que segundo ele "fazem bem em pressionar".

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