O Doutor ‘Teje Preso” do Bolsonaro já quer mandar ‘recolher’ adversário. Mourão diz que não é ‘anencéfalo’

O Doutor ‘Teje Preso” do Bolsonaro já quer mandar ‘recolher’ adversário


Vai vendo, como diz a gíria.
O Doutor Wilson Witzel, que não se incomodou nem um pouco de ver dois brutamontes afirmarem que quebraram a placa em homenagem à vereadora assassinada Marielle Franco subiu nas tamancas com seu adversário ao governo do Rio, Eduardo Paes e, ao vivo, disse que daria “voz de prisão” a ele se, nos debates, repetisse o que chamou de “fake news”.
Invocando sua condição de ex-juiz. Witzel diz que tem condições superiores de avaliação e que, se só há um candidato adversário, qualquer notícia falsa só pode vir dele.
Repetidas vezes disse que Paes “não tem capacidade” porque “não fez o exame da Ordem (dos Advogados). E disse que o crime de injúria está sujeito a prisão em flagrante, algo que desconheço, salvo no caso de injúria com lesão corporal ou por ato discriminatório com o racismo, assim mesmo, neste caso, mediante representação do ofendido.
E, não satisfeito, ainda  foi para o terreno da grosseria pessoal, mandando o ex-prefeito “sair do armário” e ameaçando:
— Mas é um aviso que eu te dou. Cuidado com a sua língua. Cuidado porque você sabe que a sua língua é chicote do rabo.
O Doutor “Teje Preso” vai mostrando para os cariocas e fluminenses que tipo de autoritário é. No dia em que tomar uma vaia vai mandar vir uma penca de camburões, para recolher todo mundo?
Hoje, mais cedo, num acena ridícula em que batia continência para ninguém, pois era uma live dentro de um automóvel, prometeu aos oficiais da PM “acabar com a secretaria de segurança, para “não haver interferência política na PM”. Claro, também não haverá mais coordenação, troca de informações, planejamento integrado…
É cada um por si e tiros para todos…
Witzel, que saiu do anonimato com o apoio de Jair Bolsonaro é o retrato de uma camada de juízes autoritários, todo-poderosos e que só tem uma regra: eu faço o que eu quiser.

Mourão diz que não é ‘anencéfalo’


Em declarações a Andre Sadi, do G1, o General Hamílton Mourão fez o possível para parecer conformado com as advertências públicas que recebeu ontem, na entrevista dada por Jair Bolsonaro no Jornal Nacional, quando ouviu que “eu sou o capitão, ele é o general, mas o presidente sou eu”. Mas não conseguiu reprimir uma declaração deque está obedecendo, mas não se convencendo:
“Falei para ele proceder com sua visão. Tenho minhas críticas. Agora, o presidente, como ele disse, é ele. Só não sou um vice anencéfalo. Tenho minhas opiniões”, disse Mourão.
Anencéfalo, por certo, o general não é, pois anencéfalos, pobres bebês, não vivem mais que breves minutos e vegetativamente.
Talvez ele tenha querido dizer acéfalo, que é outra coisa, literalmente, sem cabeça.
Como o general tem uma e, pelo visto, não só para usar o quepe, deve estar falando de um dos dois sentidos figurados: o primeiro, sem comando; ou o segundo, sem inteligência.
Ou seja, que obedece, mas não concorda.
O que nos deixa na situação inusitada  de termos uma insatisfação militar nada menos que do vice do presidente que nem sequer foi eleito.
Porque o vice fala em “autogolpe”, em extinção do 13º salário, em “Constituinte de Notáveis” ao mesmo tempo em que aceita seu chefe dizer que isso são “caneladas”.
Será que tem alguém que achaque isso pode dar certo? Ou será que, ao contrário, o general tem ambições que lhe enchem o céfalo?

 copy http://www.tijolaco.com.br/

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Postagem em destaque

Ao Planalto, deputados criticam proposta de Guedes e veem drible no teto com mudança no Fundeb Governo quer que parte do aumento na participação da União no Fundeb seja destinada à transferência direta de renda para famílias pobres

Para ajudar a educação, Políticos e quem recebe salários altos irão doar 30% do soldo que recebem mensalmente, até o Governo Federal ter f...