E aí, D. Rosa, quantos dias mais de “brincadeira de arminha”?

E aí, D. Rosa, quantos dias mais de “brincadeira de arminha”?

Não há uma opinião jurídica séria que defenda o esparramo de armas liberado por Jair Bolsonaro.
Pareceres apontando a farta ilegalidade da medida vêm de todos os lados e restam poucas dúvidas de que senão por uma inimaginável covardia – como a de Sérgio Moro, que formulou um decreto que sabe ilegal, mas não ousou desagradar o “chefe” – a medida cairá.
Mas a Ministra Rosa Weber vai protelando, há dias, a decisão e o resultado está na edição de hoje de O Globo:
O tiro foi certeiro. Os decretos do presidente Jair Bolsonaro que afrouxam regras para cidadãos comprarem armas fizeram disparar o interesse por pistolas, revólveres e munições nos balcões das melhores lojas do ramo. De jovens que pedem para manusear espingardas por curiosidade a lojistas ansiosos por bons negócios em meio à crise de um país estagnado.
A reportagem narra como garotos imaturos acorrem às lojas para “experimentarem” carabinas e outros brinquedinhos. Todo o esforço de anos para reduzir o belicismo vai indo por terra, porque mesmo proibidas as armas, a atração por elas ficará.
Que dano traria suspender o decreto liminarmente, mesmo que, juridicamente, haja – é improvável – algo plausível?
Mas parece que a consciência jurídica no Brasil mudou muito: agora ela carrega um trabuco sob o paletó.

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