São Paulo vira o túmulo dos tucanos. Queiroz cai na boca do povo, de novo

São Paulo vira o túmulo dos tucanos

João Dória, diz a Folha, apontou a porta da rua para os tucanos que não se alinharem  com o “novo PSDB”.
A tradução de “novo PSDB”, claro, é João Doria Jr.
Não se pode negar que o governador de São Paulo é muito bom no que faz.
Em menos de quatro anos corroeu, aparelhou, murchou e tomou posse como ditador no partido que o recolheu das “marretas” que fazia com publicidade e fez a bobagem de transformar um notório alpinista social em “solução” para disputar as eleições de prefeito de São Paulo.
Três anos e meses depois, os personagens da foto tirada em Nova York viraram bonecos de cera no partido que já foi sua casa e é, agora, o seu túmulo de seu sepultamento em vida.
Agora o PSDB é só de Dória e não é neoliberal, de centro-direita: é de extrema direita mesmo.
Vai, agora, trocar cotoveladas por este espaço com o bolsonarismo.
São Paulo, a maior cidade da América do Sul, é pequena demais para eles dois.

Queiroz cai na boca do povo, de novo



A capa do jornal Extra, do Rio, hoje, prova que os embrulhos escandalosos e inexplicáveis de Fabrício Queiroz, o sumido, viraram conversa de botequim, o que sempre foi mais corrosivo que soda cáustica para qualquer político.
Os R$ 133 mil pagos em espécie ao hospital e aos médicos que o trataram é só um dos episódios mórbidos que irão surgindo, um a um, até que venha a confirmação do que todos já intuem: ele era o provedor de recursos para o dia a dia do clã e seu contato com o mundo obscuro das milícias.
Simplesmente não poderia existir, ao longo de tantos anos, um esquema de contratações tão, digamos, familiar sem que os chefes da família – mandato parlamentar é negócio de família, para os Bolsonaro – tivessem interesse direto.
O povão já compreendeu isso.
Fabrício Queiroz é um câncer que não foi extirpado do organismo do clã e, cada vez mais, não pode ser sem comprometê-lo em partes vitais.



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