30.11.11 às 08h59
Candidata opositora se proclama presidente da Ossétia do Sul
São Petersburgo (Rússia - A candidata opositora Alla Dzhioyeva se proclamou, nesta quarta-feira, presidente da região separatista da Ossétia do Sul, na Geórgia, após considerar anticonstitucional a decisão do Tribunal Supremo de anular os resultados das eleições que lhe concediam a vitória.
"As autoridades da Ossétia do Sul fizeram caso omisso da vontade expressada pelo povo e, de maneira anticonstitucional, anularam as eleições, violando a lei", declarou a candidata, segundo a agência de notícias russa Interfax.
Dzhioyeva fez um apelo às autoridades da Ossétia do Sul para que aceitem sua proclamação como presidente eleita, que classificou como a "única decisão acertada" que ela podia adotar diante da situação.
Ex-ministra da Educação da região separatista, ela disse ter recebido o apoio de 16.466 eleitores, de um total de 29.053, que no domingo passado foram às urnas para o segundo turno das eleições presidenciais, na qual seu rival, o candidato governista Anatoli Bibilov, conseguiu 11.286 votos.
"As eleições foram declaradas válidas pela Comissão Eleitoral Central da República e por todos os observadores internacionais", ressaltou a candidata.
Dzhioyeva anunciou a criação de um conselho de Estado, integrado por dez membros de sua campanha, que, segundo ela, atuará até a formação do novo Executivo. A declaração da candidata opositora provocou uma reação imediata do procurador-geral interino da Ossétia do Sul, Eldar Kokoyev, que ressaltou que a decisão do Supremo, ratificada pelo Parlamento, deve ser cumprida por todos.
"Todas as ações ilegais, venham de quem for, serão punidas com toda severidade", advertiu Kokoyev, citado pela Interfax. Nesta terça-feira, o Supremo da Ossétia do Sul satisfez um recurso do candidato governista e anulou os resultados das eleições de 27 de novembro por entender que "os partidários da candidata Dzhioyeva violaram a lei eleitoral".
Em seguida, o Parlamento convocou imediatamente novas eleições presidenciais para 25 de março do ano que vem, nas quais a ex-ministra não poderá concorrer.
"Segundo a legislação, Dzhioyeva, por cometer infrações durante as eleições presidenciais, não poderá participar do pleito de março", declarou Eduard Kokoity, atual presidente do território e apoiador de Bibilov.
Kokoity, que governa a Ossétia do Sul desde 2001 e é acusado de má gestão da ajuda econômica russa destinada a reconstruir a região, acusou os opositores de "tentativa de compra e também de proferir ameaças contra membros da Comissão Eleitoral".
"Eu, como presidente da República, não permitirei eleições sujas. Garanto que, em março próximo, evitaremos a repetição dos atuais fatos", disse ele, citado pelas agências de notícias russas.
A Geórgia não reconhece a legitimidade das eleições na Ossétia do Sul e reitera que nenhum pleito pode ser levado a sério em um território ocupado por uma potência estrangeira, uma referência à Rússia.
Após a guerra de agosto de 2008, quando as Forças Armadas russas irromperam na Geórgia para forçar as tropas de Tbilisi a se retirarem da Ossétia do Sul, Moscou reconheceu a independência do território, assim como a da Abkházia (outra região separatista georgiana), e mantém contingentes militares em ambas.
Além da Rússia, a independência das duas repúblicas separatistas foi reconhecida por Venezuela e Nicarágua e pelos arquipélagos Nauru e Tuvalu (ambos localizados no Pacífico).
Com informações da EFE COPIADO : http://odia.ig.com.br/portal/mundo/oogle
"As autoridades da Ossétia do Sul fizeram caso omisso da vontade expressada pelo povo e, de maneira anticonstitucional, anularam as eleições, violando a lei", declarou a candidata, segundo a agência de notícias russa Interfax.
Dzhioyeva fez um apelo às autoridades da Ossétia do Sul para que aceitem sua proclamação como presidente eleita, que classificou como a "única decisão acertada" que ela podia adotar diante da situação.
Ex-ministra da Educação da região separatista, ela disse ter recebido o apoio de 16.466 eleitores, de um total de 29.053, que no domingo passado foram às urnas para o segundo turno das eleições presidenciais, na qual seu rival, o candidato governista Anatoli Bibilov, conseguiu 11.286 votos.
"As eleições foram declaradas válidas pela Comissão Eleitoral Central da República e por todos os observadores internacionais", ressaltou a candidata.
Dzhioyeva anunciou a criação de um conselho de Estado, integrado por dez membros de sua campanha, que, segundo ela, atuará até a formação do novo Executivo. A declaração da candidata opositora provocou uma reação imediata do procurador-geral interino da Ossétia do Sul, Eldar Kokoyev, que ressaltou que a decisão do Supremo, ratificada pelo Parlamento, deve ser cumprida por todos.
"Todas as ações ilegais, venham de quem for, serão punidas com toda severidade", advertiu Kokoyev, citado pela Interfax. Nesta terça-feira, o Supremo da Ossétia do Sul satisfez um recurso do candidato governista e anulou os resultados das eleições de 27 de novembro por entender que "os partidários da candidata Dzhioyeva violaram a lei eleitoral".
Em seguida, o Parlamento convocou imediatamente novas eleições presidenciais para 25 de março do ano que vem, nas quais a ex-ministra não poderá concorrer.
"Segundo a legislação, Dzhioyeva, por cometer infrações durante as eleições presidenciais, não poderá participar do pleito de março", declarou Eduard Kokoity, atual presidente do território e apoiador de Bibilov.
Kokoity, que governa a Ossétia do Sul desde 2001 e é acusado de má gestão da ajuda econômica russa destinada a reconstruir a região, acusou os opositores de "tentativa de compra e também de proferir ameaças contra membros da Comissão Eleitoral".
"Eu, como presidente da República, não permitirei eleições sujas. Garanto que, em março próximo, evitaremos a repetição dos atuais fatos", disse ele, citado pelas agências de notícias russas.
A Geórgia não reconhece a legitimidade das eleições na Ossétia do Sul e reitera que nenhum pleito pode ser levado a sério em um território ocupado por uma potência estrangeira, uma referência à Rússia.
Após a guerra de agosto de 2008, quando as Forças Armadas russas irromperam na Geórgia para forçar as tropas de Tbilisi a se retirarem da Ossétia do Sul, Moscou reconheceu a independência do território, assim como a da Abkházia (outra região separatista georgiana), e mantém contingentes militares em ambas.
Além da Rússia, a independência das duas repúblicas separatistas foi reconhecida por Venezuela e Nicarágua e pelos arquipélagos Nauru e Tuvalu (ambos localizados no Pacífico).
Com informações da EFE COPIADO : http://odia.ig.com.br/portal/mundo/oogle
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