LÍBIA
ONU: Ex-rebeldes têm 7.000 prisioneiros
por LusaHoje
Fotografia © REUTERS/Esam Al-Fetori
Perto de sete mil prisioneiros estão nas mãos dos rebeldes líbios, sem acesso a protecção judicial ou policial, havendo relatos de tortura, alertou na segunda-feira Ian Martin, o representante especial do secretário-geral da ONU para a Líbia.
"É indicativo da diferença de atitude em relação ao regime passado [de Muammar Kadhafi] que não há negação de que os direitos humanos são violados e na maioria dos casos é permitido o acesso de organizações internacionais aos campos de detenção", disse Martin em 'briefing' na ONU.
Em relatório apresentado ao Conselho de Segurança, Martin sublinha que um "grande número" dos detidos são africanos da região sub-saariana, "nalguns casos acusados ou suspeitos" de serem mercenários.
"Alguns dos detidos foram alegadamente sujeitos a tortura e a maus-tratos. Foram relatados casos de indivíduos visados pela cor da sua pele e também há registo de mulheres em centros de detenção sem guardas do sexo feminino e sob supervisão masculina, além de crianças detidas com adultos", refere o relatório.
Enquanto os prisioneiros políticos detidos pelo regime de Kadhaffi foram libertados, cerca de sete mil prisioneiros estão em prisões e centros de detenção improvisados, sem acesso a protecção judicial ou policial, adianta-se no documento.
O responsável da ONU deu ainda conta ao Conselho de Segurança do "forte desejo" na Líbia de que Saif Al-Islam Kadhaffi, filho do assassinado ditador, e outros altos responsáveis do anterior regime, sejam julgados no próprio país, e não em tribunais internacionais.
COPIADO : http://www.dn.pt/inicio/globo/
Em relatório apresentado ao Conselho de Segurança, Martin sublinha que um "grande número" dos detidos são africanos da região sub-saariana, "nalguns casos acusados ou suspeitos" de serem mercenários.
"Alguns dos detidos foram alegadamente sujeitos a tortura e a maus-tratos. Foram relatados casos de indivíduos visados pela cor da sua pele e também há registo de mulheres em centros de detenção sem guardas do sexo feminino e sob supervisão masculina, além de crianças detidas com adultos", refere o relatório.
Enquanto os prisioneiros políticos detidos pelo regime de Kadhaffi foram libertados, cerca de sete mil prisioneiros estão em prisões e centros de detenção improvisados, sem acesso a protecção judicial ou policial, adianta-se no documento.
O responsável da ONU deu ainda conta ao Conselho de Segurança do "forte desejo" na Líbia de que Saif Al-Islam Kadhaffi, filho do assassinado ditador, e outros altos responsáveis do anterior regime, sejam julgados no próprio país, e não em tribunais internacionais.
COPIADO : http://www.dn.pt/inicio/globo/
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