DEM dá mais algumas horas a Demóstenes


DEM dá mais algumas horas a Demóstenes


seg, 02/04/12

por Cristiana Lôbo |
categoria Todas

O senador Demóstenes Torres ganhou mais algumas horas. O partido decidiu que, se ele não apresentar uma defesa até esta terça (3), às 12h, vai reunir a Executiva, e o primeiro item da pauta será a análise de uma proposta de processo disciplinar, para resultar em expulsão.
O prazo anterior terminava às 18h desta segunda. Mas não houve um desfecho, mesmo depois de uma conversa entre o senador; o líder do partido na Câmara, deputado ACM Neto (BA); o presidente do DEM em Goiás, deputado Ronaldo Caiado (GO); e o vice-governador de Goiás, José Eliton, vice-presidente goiano da legenda.
O DEM cobra de Demóstenes explicações para gravações da Polícia Federal, por meio de escuta telefônica, que indicam o envolvimento dele com o bicheiro Carlinhos Cachoeira, preso em fevereiro pela PF, acusado de comandar um esquema de jogo ilegal em Goiás.

Defesa e foro privilegiado


dom, 01/04/12

por Cristiana Lôbo |
categoria Todas

Demóstenes Torres passou o fim de semana ouvindo as gravações feitas pela Polícia Federal de suas conversas com Carlos Cachoeira e, nesta noite, está reunido com o advogado Antonio Carlos de Almeida Castro para estruturar sua defesa. Ele diz que pretende fazer um pronunciamento na próxima terça-feira para se defender das acusações. Mas, antes, precisava se lembrar do que falou ao telefone com o amigo e empresário de jogos de azar, a quem chamava de “professor”.
Até aqui, dirigentes do Democratas avaliam que as acusações contra Demóstenes são indefensáveis e asseguram que o partido não irá contemporizar. Ou seja, se não pedir para sair, ele será expulso do partido.
Mesmo com risco de perder a filiação partidária, Demóstenes fez chegar à imprensa por meio de seu advogado que não pretende renunciar ao mandato de senador, apesar da pressão que é forte na opinião pública. É que faz parte da estratégia de defesa manter o foro privilegiado – a garantia de que será julgado pelo Supremo Tribunal Federal.
Se perder o mandato, o que é muito possível caso haja processo aberto no Conselho de Ética, a estratégia dos advogados é invocar a condição de promotor de Justiça licenciado em Goiás para que este título lhe dê o mesmo direito de ser julgado no STF. Um julgamento na Justiça de primeira instância seria o pior cenário para Demóstenes. Foi lá que Carlos Cachoeira teve seu processo instaurado e hoje ele está em um presídio de segurança máxima no Rio Grande do Norte.


COPIADO : http://g1.globo.com/

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